A Ultima Lua Cheia.

Moabita

• 03h05min10,11,12...s (1h e 55min para o nascer do sol)

  Kou consegui sentir o cheiro ocre e podre de Azuza a metros de distância. Era como uma ferida aberta do fundo do seu nariz que abria infinitamente enquanto ele se aproximava do irmão mais novo.
  "Azuza sua ameba ambulante, onde você está ?", Ele pensa rangendo os dentes, o que fazia sua cabeça doer e ele fechar os olhos. Mas quando ele fazia as imagens de Ayato sobre seu corpo, golpeando dia cabeça no chão eram límpidas e violentas  como o dia. Ele urrava como um demônio e o sangue só seu sobrecilio pingava sobre seus olhos e sua boca.
  Ayato é nojento.
  Uma mistura horrenda de pensamentos começaram a brotar na mente de Kou no caminho para casa Sakamaki, depois dele acordar ofegante sobre a poça de sangue da sua cabeça. Seria impossível lutar contra todos eles. Ele pensava que conseguiria dividir Yu com seus irmãos, eles tinham seu cheiro, conheciam os sentimentos um do outro e foram ensinados a dividir o pão desse eras muito antes esquecidas. Mas para isso, os Sakamakis tinham que morrer.
   Esquecidas, que voltaram a gritar na sua cabeça quando Ayato o espanca abertamente na rua. Kou consegui sentir os chicotes que correram seu corpo de criança.
   -Azuza!! -ele grita, abrindo as roseiras com as mãos. O cheiro dele sumia e aparecia novamente, como uma ilusão na névoa pesada e grossa.- Azuza!!
  Ele sente o irmão mais uma vez e junto dele o fedor áspero do sangue de vampiro. Seu coração está saltando pela pressão invisível porque Kou era o predador e um predadores encurralados era um morto.
   Kou começa a correr pelas vielas nebulosas do jardim, fazendo barulho sobre os cascalhos e farejando o ar, como uma raposa. Mas quanto mais ele corria, mas perdido ele se sentia na escuridão.
Pelo canto do olho e vermelho ele enxerga a imagem tenebrosa de uma massa escurecida sobre o cascalho e Kou para.
   Estava congelado. Focado na mistura de tecidos azuis enquadrados pelas roseiras, que pingavam orvalho, chuva e outras coisas desconhecidas. Ele precisa apertar os dedos para parar de tremer.
   "Não pode ser..."
  Ele se aproxima do corpo do irmão. Queimado, destruído e humilhado. Uma estaca simples empalava seu coração, junto a marcas roxas que maculavam seu peito. Os cantos de sua boca estavam cortados e um lago vermelho de casa lado, denunciava a falta das presas semi virgens de Azuza.
   -Eva...-ela murmura em um canto afogado. Os olhos antes azuis, agora esbranquiçados, encravam o céu loucamente.- Eva vai me amar agora...
   -Azuza...-Kou ajoelha-se só lado do irmão. Tudo estava turvo de lágrimas teimosas que não caiam. Se corpo todo tremia de dor, mas a palavras não saiam da sua garganta. Kou se envenenada com elas- Az.. Não...
   Ele ofegava de forma úmida e pesada.
  -Ela vai me amar agora, Kou...eu sou humano...
   Antes que ele pudesse dizer alguma coisa. Algo pesado puxa a a garganta Kou para trás e aperta.