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O tédio não era uma opção para você naquele momento, embora você tivesse muito o que fazer a respeito do caso que por sinal estava custando seu emprego, ainda não conseguia entender como ligaria os tantos inimigos de Kisaki ao assassinato do mesmo. Literalmente qualquer um poderia ser o suspeito número um desse crime e por esse motivo você começou a pensar em algo que talvez fizesse sentido.
Baji havia saído há algum tempo e no momento você estava apenas na companhia de Mitsuya e de Hakkai já que os outros haviam dado uma saída e avisaram que voltariam tarde.
Pelo pouco tempo em que você estava na casa, ainda não tiveram tempo de organizar o tal quarto da bagunça que logo serviria para auxiliar no caso. Por enquanto você estava usando o seu quarto para trabalhar e no momento estava mexendo em um quadro que achou na garagem e pediu permissão para usar como "quadro de pistas".
Estava entretida e pensando na sua ideia, era uma aposta não muito sábia e inteligente, mas mesmo assim não poderia descartá-la e jogar pelos ares. Literalmente qualquer pista ou ideia poderia salvar sua vida e seu emprego amado.
Depois de ligar algumas coisas você chegou em seu primeiro suspeito e aquilo conseguiu deixar você mesma estática.
Keisuke Baji
Bom, ele tinha muitos motivos igual todo mundo que rodeava a vida de Tetta Kisaki. Baji era um assassino procurado, odiava a vítima e estava querendo te ajudar no caso o qual você acreditava que ele estava querendo apenas te atrasar para livrar o mesmo de sua culpa e de quebra se livrar de uma pena enorme caso apontasse para um suspeito qualquer.
Foi um bom pensamento, mas claramente em suas próprias palavras:
— Um pensamento burro para caralho. — Você chegou a conclusão.
Baji tinha sim motivos para querer matar Kisaki, mas com as pistas que tinha até o momento rapidamente excluiu essa idéia de colocar ele como um suspeito do crime.
As provas apontavam alguém que foi burro o suficiente para não usar luvas e deixar digitais e como o próprio Baji disse, aquilo era a primeira regra para um assassino, e ele como um profissional não faria aquilo de jeito nenhum.
Mas como tudo em sua vida tinha tendência a dar errado, Baji entrou no seu quarto sem bater na porta e rapidamente encarou o quadro que apontava ele como suspeito no caso. O olhar do mesmo intercalava entre você e o quadro, provavelmente esperando por alguma explicação.
— Keisuke... não! Não é isso, eu juro! — Você rapidamente foi até ele e tentou se explicar.
— Não, eu claramente sou um suspeito nesse caso e então vou me retirar daqui e do caso. — Baji se virou e saiu do quarto.
