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A delegacia de Tokyo estava repleta de trabalho, policiais andando de um lado para o outro, agentes em ligações e outros atendendo as mais diversas ocorrências que estavam recebendo naquele dia.
Você era uma investigadora jovem e trabalhava na delegacia do centro de Tokyo faz apenas dois anos. Em uma de suas últimas ocorrências, acabou se atrapalhando um pouco e acabou que teve a atenção chamada pelo seu superior.
Naoto Tachibana.
Você tinha uma relação de amor e ódio com o homem, não amorosamente. Ele tem um jeito marrento e só liga para o trabalho, é sério e quase nunca dá mole em nenhum assunto e caso que pertença a ele. Já você, é totalmente o contrário dele, uma garota meiga, divertida e que gosta de interagir. Apenas quando trabalha em algum caso seu humor muda totalmente.
— Hinari, quero você na minha sala, agora! — Naoto passou segurando uma xícara de café e mandou você seguir ele.
Você apenas assentiu e seguiu o homem que liberou sua passagem e fechou a porta atrás de vocês logo em seguida indo se sentar em sua cadeira enquanto você ficou de frente a mesa do mesmo.
— Queria falar comigo? — Você perguntou.
— Sim. [Nome], sua carreira está a um fio de acabar, está ciente disso? — Naoto perguntou te encarando de um jeito sério.
— Olha...
— Não dá mais para usar desculpas, [Nome]. Qual é, eu tento todo dia cobrir os erros que você comete. Já fazem dois anos que você atua como detetive criminal e ainda assim age desse jeito. — Naoto suspirou e deu um gole em seu café.
— Eu sei, eu sei, Naoto. Eu vou parar de pisar na bola, eu juro!
— Os meus superiores não querem mais saber disso. Você foi designada agora de última hora para um caso de assassinato e se esse caso não for resolvido em pelo menos uma semana, já sabe, certo?
— C-como a-assim? — Você perguntou com uma feição totalmente assustada e encarando fixamente o homem enquanto apertava os dedos da sua mão.
— É isso que eu disse, [Nome]. É melhor ir logo, os papéis e provas encontradas até o momento estão aqui. Boa sorte. — Naoto te entregou uma pasta com as informações do caso.
Você suspirou e agradeceu o moreno antes de sair da sala segurando em suas mãos a pasta que havia recebido à pouco. Como ele havia dito, sua carreira estava a um fio de acabar se você fracassar nesse caso e tudo que você mais ama na sua vida é trabalhar com perícia e investigação criminal, não quer abandonar isso tão cedo, por isso daria tudo de si.
— Certo. Restaurante Kawata, lá vamos nós. — Você disse lendo o local do crime antes de pegar sua bolsa e ir para o mesmo.
