Os 5 caminhos

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Olá queridos leitores. Tudo bem?

Ruki não dá paz, fazendo todos acordar cedo para ir no ensaio.

Descubram como foram os dias em casa de cada um deles....
Boa leitura

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P.O.V Ruki

Dois dias depois: 6 de novembro

Os dias passaram rápido, logo a manhã do ensaio chegou. Estava marcado para às 9 horas da manhã no prédio da PS Company. Ruki estava inquieto no seu apartamento, tinha dormido pouco naquela noite, devia ser a ansiedade da turnê e o pouco tempo que ficariam no Japão, a agenda lotada de compromissos não o deixavam ter uma boa noite de sono. Insônia era praticamente normal para ele, já estava acordado por volta das 5 da manhã, para distrair a cabeça estava mandando mensagens no twitter.

Sentado na cama distraído, Koron sobe em seu colo pedindo carinho. Ruki com uma das mãos fica acariciando o pelo do animal e com celular começa a tirar umas fotos do pequenino postando em seguida no instagram, em questão de minutos a rede fica congestionada de tantos acessos e mensagens de amor, pedidos de selfie.

— Olha só você faz muito sucesso, é muito fotogênico — Ruki fala sorrindo com Koron no seu colo. — Veja quantas mensagens, faz mais sucesso que o papai.

Ruki mostra as fotos para o pequeno de olhos grandes no celular como se ele fosse uma pessoa, Koron parece entender e encara o aparelho.

— Se comporte até o papai voltar, seja um bom menino. — Ruki segura ele no colo para se levantar, coloca ele de volta na cama que se estica como se tivesse entendido e falado que ia ficar curtindo preguiça o dia todo.

Ruki olha as horas no relógio do celular, fica pensativo no que ele vai comer e as coisas que tem para fazer hoje.

— Nossa! Já são 7:30 da manhã, vou preparar algo para comer, acho que vou fazer um exercício hoje, aproveitar a manhã e irei andando até o prédio do ensaio. Caminhar um pouco faz bem para a saúde, não é mesmo? — pergunta olhando para Koron que já se aninhou na cama e está com os olhinhos sonolentos.

Vai para cozinha, liga a cafeteira e faz um expresso, pega duas fatias de pão integral com o queijo branco, senta na cadeira e apoia os braços na mesa, vai comendo sem tirar o olho do celular, analisando suas publicações e algumas notícias. Pesquisa sobre a festa nos EUA, mas não encontra nada nem sobre o local, nem sobre a morte das moças, como se tudo tivesse sido encoberto, o que torna mais estranho ainda o aconteceu com eles naquele dia e o seu amigo aparecer com uma tatuagem no ombro. De

Tinha que ser ideia do Kai e Uruha, querer conhecer os costumes locais e ir numa festa igual dos filmes, tava na cara que não ia prestar, olha só a confusão que se meteram, foi muito assustador aquele pesadelo que tivemos no avião, nem conseguiu dormir direto esses dia com medo de sonhar de novo. Pior foi a sensação de impotência e não poder fazer nada e ter aquela mulher morta nos meus braços, chego a arrepiar quando penso.

É provável que a mulher que sobreviveu vai ter um filho do Uruha, mas para que tudo isso seja só para engravidar e ir embora? Espero que ela não apareça com teste de paternidade exigindo pensão.

Falando nele, é melhor eu ligar para ter certeza que não esqueceu o ensaio, deve tá dormindo ainda. Vou terminar de me arrumar e ligo do prédio da PSC quando chegar lá. Caminho para o quarto, tiro meu pijama, visto uma calça jeans, uma camiseta da Nil, um moletom por cima e coloco um tênis confortável para caminhar.

CREEPY NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora