Cômodos

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Boa Noite Tudo bem ?

Lavem bem as mãos e passem álcool gel,
Lendo esse capítulo novo.

Nem tudo é problema na vida.
Alguns momentos pode ser felizes.

Descubra a seguir como foi essa noite pós-jantar...
Boa leitura

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Aoi olhou para seu namorado aconchegado em seus braços e suspirou, tinha interrompido Uruha e cortado o clima a mais ou menos 40 minutos atrás. Não foi intencional, estava com fome de verdade e sabia que o namorado entendia e não estava magoado, mas ainda queria a sobremesa que o loiro parecia ter esquecido.

O apertou mais em seus braços e recebeu um beijo nas costas da mão que se apoiava no ombro magro do outro. Olhou para a televisão e assistiu um pouco do programa de competição de karaokê, pensou se não queria descansar da viagem longa e talvez fazer um sexo matinal calmo e gostoso quando acordasse.

Se decidiu pela manhã seguinte, mas não demorou muito para mudar de ideia, estava querendo muito sentir o outro, estava com saudades, na turnê não conseguiam mais que orais e amassos rápidos.

Olhou novamente para o loiro e suspirou, também adorava a sensação de dormir abraçado com o loiro totalmente relaxado e satisfeito depois de um bom orgasmo. Se decidiu e tentou perceber se o loiro ainda queria algo naquela noite, mas decidiu que se ele mesmo quebrou o clima, iria trazê-lo de volta.

Começou com beijos insistentes nos ombros e pescoço, sua mão na cintura alheia apertou mais firmemente e a outra mão juntou todo o cabelo cheiroso para o lado, dando-lhe acesso a nuca e orelha.

Fechou os lábios na cartilagem macia sentido tanto o gosto de ferro dos cinco brincos de argola, quanto o gelado dos mesmos e da pele. Sentiu Uruha se remexer enquanto abria mais espaço para si, puxou levemente uma das argolinhas ouvindo a respiração pesada e profunda do namorado.

— Yuu-chan? O que você quer, hein? — A voz rouca falou divertida, mas a cabeça loira ainda estava virada para a tv.

— Terminar a noite em grande estilo — murmurou e voltou os beijos pelo pé da orelha, os lábios grossos raspando por sua garganta e indo para a nuca deixando uma mordida pequena e fraca, passou a língua e assoprou sorrindo leve ao ver os pelos se arrepiarem.

— Ah, Yuuuuuuuu. — O outro se espreguiçou manhoso e virou o rosto para olhar em seus olhos — Não sei se estou afim. — O brilho divertido daqueles olhos fizeram o moreno voltar atrás em sua conclusão. Uruha tinha sim ficado balançado pela rejeição mais cedo, e aquela era sua punição.

— Mmm Uru-chan, deixa eu tentar te dissuadir então — murmurou e beijou de leve seus lábios. Tinham gosto de tempero de galinha, a coloração meio alaranjada dos lábios denunciava isso.

Deram selinhos demorados e intensos, que foram virando beijos rápidos e molhados, com estalos e sorrisos. Logo estavam se provocando mutuamente com mordidas e chupões nas bocas alheias.

Uruha se remexeu no sofá quase expulsando Aoi de lá e deitou a cabeça no braço do móvel, uma perna sua caiu da beirada e seus braços estavam de forma desleixada igual ao cabelo, toda essa pose e com o combo de olhar sexy e dedo displicente apoiado no lábio. Tudo isso era uma visão e tanto para Aoi que nesse remexo todo foi posto de escanteio para a ponta oposta do sofá e estava ali sentado o observando.

Tomou uma atitude mais rápido do que pensou, se deitou em cima do namorado e sugou o dedo que separavam suas bocas para dentro da sua boca, a mão do mais alto se fechou em suas bochechas e o dedo começou a se mover num vai e vem, o olhar de Uruha se tornava mais sexy e tentador ainda.

CREEPY NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora