Problemas...

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 Meus Queridos Leitores.

Tudo bem com vocês?

Voltei com a conclusão do Coquetel.


Quem acertou o Escolhido da rádio?
Quais problemas isso vai causar?

Boa Leitura.

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— Yuu, você sabe quando surgiu isso aí? — perguntou Kai analisando a tatuagem. Estavam os cinco numa sala pequena, Aoi sentado no sofá pequeno sem sua camisa enquanto seus amigos e namorado analisavam a pele marcada.

— É como a minha — Uruha murmurou analisando mais de perto pensativo.

— Pois é, você sumiu na festa por um tempo, foi nesse meio tempo? — perguntou Ruki já com um pensamento em mente.

— Eu... Não me lembro muito — respondeu Yuu tenso. Não se lembrava com muita clareza, é verdade, mas as marcas de seu corpo, o relaxamento pós orgasmo e todas as outras provas que teve sobre o ocorrido, o faz ter uma noção.

— Oh deus! Você transou com alguém. — Assim que falou espremeu os lábios e arregalou os olhos, um clima tenso se espalhou pela sala e com a exposição daquele fato todos esperavam a reação do mais alto da sala.

— Talvez essa tatuagem seja parte de um culto satânico, e toda vez que um de nós é manipulado ganha isso! E se o Yuu também tiver transado com uma lunática que quer filhos? — Kouyou despejou tudo de uma vez, pensava em mil teorias e tentava com toda suas forças ignorar o fato da noite: Havia levado um par de chifres. E todos sabiam.

Estava focando somente na sua teoria sobre o ritual, as tatuagens e seu possível filho.

— O que? — Yuu se levantou e virou para olhar se o outro realmente falava sério — Ritual satânico? Kouyou, de verdade, você tá paranóico — exclamou estressado.

Se sentia um merda, queria sentar e chorar por ter traído o amor de sua vida, e a negação do outro lhe deixava mais tenso ainda. Sem falar da platéia, não queria olhar para seus amigos muito menos Kai que fez os dois jurarem que o relacionamento iria ser pra sempre, para não afetar a banda.

— Paranóico?! Yuu olha o tanto de coisa que aconteceu, desde aquela noite, as tatuagens, a música, o meu choque e mais isso agora! Não é possível que só eu esteja achando isso tudo estranho.— Kouyou deu a volta no sofá para ficar de frente ao moreno que passou as mãos no cabelo nervoso.

— Kouyou, por favor, o que você quer? Está fazendo joguinhos mentais, é isso? — Já se sentia pressionado, não era possível que o loiro fosse tão, tão lerdo. Ele estava querendo o quê? Que falasse com todas as letras? Que assumisse em alto e bom som? Já não doía demais assim?

— O que? Mas... Do que está falando!? — Kouyou se colocou na defensiva automaticamente.

Reita, Kai e Ruki se olharam espantados com o desenrolar da conversa, Reita se levantou e se colocou ao lado do maior, tocou seu ombro pedindo calma e sorriu tentando remediar a situação.

— Ei, vamos lá, não briguem — murmurou descontraído com o apoio de seu líder.

— Não, não! Quero que me fale o que quis dizer. Que joguinhos mentais? Estou falando que tem algo de muito errado aqui, inferno, você acha normal aparecermos com tatuagens depois de uma noite na fogueira com pessoas satânicas?

— Está mesmo se fazendo de desentendido? Ou está realmente colocando fé no que está falando? Pessoas satânicas? — Riu exagerado — Você quer o que? Que eu fale com todas as letras? Uruha, eu te traí! Te deixei numa festa sozinho, fui para uma sala qualquer com uma mulher qualquer e transei! É isso que queria ouvir! E adivinha: não teve intervenção satânica nenhuma nisso! Não seja louco! — Depois de terminar de discursar, seus olhos asiáticos se arregalaram.

CREEPY NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora