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Bebês de nepotismo em Hollywood.
É doentio.
Você está no canto da festa, seus olhos seguindo um grupo de garotas que nunca trabalharam duro um dia em suas vidas. Eles só estão aqui porque seus pais tiveram a sorte de serem famosos, o que significa que seus filhos são automaticamente famosos.
Nepotismo. Você nunca vai entender isso.
Você está aqui porque trabalhou duro para estar onde está, no topo de Hollywood. Você atuou em vários filmes, todos arrecadando mais de US$ 2 milhões.
"S/n, o que você está fazendo aqui?" Você ouve uma chamada de voz. Você se vira para encarar a voz, seus olhos revirando nas órbitas.
Ransom Drysdale. O maior bebê nepotismo de todos os tempos. Ele só está nesta festa porque seu avô dirige uma grande editora. Você engole o copo de tequila em sua mão, preparando-se para essa conversa. Você não conhece Ransom tão bem, tendo falado com ele apenas um punhado de vezes, mas já ouviu de várias pessoas que ele é um idiota.
"Eu estou aqui porque eu mereço." Você rosna, de repente sentindo raiva do homem inocente. O que ele quer dizer, o que você está fazendo aqui? Você pertence aqui, você pode ser a única pessoa aqui que realmente pertence aqui.
Ransom ri, levantando uma sobrancelha. "Cuidado ao elaborar?" Ele pergunta, de pé ao seu lado. Sua cabeça está cheia do cheiro de sua colônia, junto com o leve cheiro de maconha.
Você inala o cheiro, de repente desejando ser você quem estava fumando. "Você não entenderia." Você murmura, quase inaudível sobre a música que enche a sala.
Ransom cutuca seu braço com o cotovelo, um sorriso crescendo em seu rosto. "Me teste,"
Você olha para ele, revirando os olhos enquanto cede. "Tudo bem. Olhe para todos nesta sala. O que todos eles têm em comum?" Você pergunta a ele. Ele olha ao redor da sala, espiando por cima do copo. Quando ele terminar, ele olha para você.
"Eles são todos incrivelmente bonitos." Ele brinca, fazendo você gemer. "Viu? Eu sabia que você não levaria a sério." Você diz, tentando bloquear o som de Ransom rindo.
"Me desculpe, me desculpe." Ele ri, encostado na parede. Você suspira, fixando os olhos em uma garota em particular.
"Tome Kendall, por exemplo. Ela só é famosa porque sua mãe se casou com Robert Kardashian. Ela é literalmente famosa apenas porque alguém assassinou outra pessoa." Você diz, seu aborrecimento crescendo.
Ransom sorri para você, sua sobrancelha levantada mais uma vez. "E o que isso tem a ver com você?" Ele pergunta. Ele está mais perto agora, pairando sobre você. Você olha para ele, encolhendo os ombros.
Talvez você esteja sendo dramático, mas não pode evitar. Você saiu de casa aos 16 anos para se mudar para o outro lado do país, é o quanto você queria ser atriz. Houve muitas noites em que você passou fome, usando todo o dinheiro que tinha para conseguir mais papéis.
A maioria de Hollywood nunca experimentará isso.
"Nada. É difícil ver todo mundo tendo isso tão fácil. Enquanto estou trabalhando duro para minha fama, a maioria dos bebês nepotistas estão de férias. Todos eles ganham dinheiro porque seus corpos são perfeitos. Mais poder para eles, eu adivinhe", você diz, murmurando a última parte.
Você nunca quer parecer uma mulher amarga, você acredita em mulheres levantando outras mulheres. Mas isso não significa que você não pode ficar frustrado com o sistema.
Ransom brincalhão coloca um braço em volta de você, puxando você para mais perto dele. A ação não deixa você desconfortável em tudo. Se alguma coisa, você relaxa. "O que você acha de sairmos daqui?" Ele pergunta.
Você se afasta dele, franzindo as sobrancelhas. "Sério? Eu derramo meu coração para você e você tenta entrar nas minhas calças?" Você pergunta, enojado.
Ransom revira os olhos, colocando sua xícara em uma mesa próxima. "Não, s/n. Acredite ou não, eu realmente quero te mostrar uma coisa." Ele diz. Você o encara, tentando identificar qualquer traço de intenções maliciosas.
Quando você não vê nenhum, você cede, pegando sua mão estendida. Você permite que ele o conduza pela multidão, imaginando para onde ele está levando você. Ele foi surpreendentemente agradável durante sua conversa, você não quer que ele estrague tudo.
Ele leva você para onde ele estacionou, seu carro chique. "Você está seriamente esfregando seu carro chique na minha cara?" Você pergunta, observando-o enquanto ele abre a porta do passageiro.
"Não", ele diz, gesticulando para você entrar no carro. Você o encara, sem mover um músculo. Ransom suspira, batendo o pé como uma criancinha. "Basta entrar no carro", ele ordena.
Você cede, não querendo discutir. Você se senta no banco de couro, o couro frio esfria suas coxas quentes. Ransom fica no banco do motorista, ligando instantaneamente o carro. O rádio liga, o carro se enchendo com o som de uma música que você apostaria em 50 tons de cinza.
Você resiste à vontade de revirar os olhos enquanto ele se afasta da festa, dirigindo pela estrada. O céu noturno está claro, exceto pelas poucas luzes piscando no alto. Ransom cantarola a música, com a mão na alavanca de câmbio.
"Você não vai me matar, vai?" Você pergunta, sua voz cortando o silêncio. Ransom ri, seus olhos diretos à frente. "Não, obrigado. Eu não quero ir para a cadeia por matar a atriz mais gostosa de Hollywood agora."
Você cora com a confissão dele, seus olhos caindo para o seu colo. Você anda em silêncio pelo resto do caminho, até estacionar em frente a um complexo de apartamentos decadente.
Você olha para Ransom, suas sobrancelhas franzidas. "Ok, estou seriamente começando a pensar que você vai me matar", você diz.
Ransom não sorri, nem mesmo rindo baixinho. Você engole o nó na garganta, olhando para o complexo. “Eu sei que você pensa que eu sou apenas um pirralho mimado que recebeu tudo o que ele sempre quis,” Ransom começa.
Você fica de boca fechada, não querendo interromper. Ele está certo, todo mundo pensa que ele é um pirralho mimado.
"Mas isso não é verdade. Assim que fiz 18 anos, minha família me expulsou. Disseram que queriam que eu cuidasse de mim mesmo", ele murmura, limpando a garganta.
Você quer tanto tocar a mão dele que nunca o viu assim antes. Se o carro não estivesse escuro, você poderia jurar que viu uma lágrima escorrer pelo rosto dele.
"Eu pulei de sofá em sofá por um tempo, antes de juntar dinheiro suficiente para alugar um apartamento aqui. Custou tudo que eu tinha para pagar o aluguel, então havia algumas noites em que eu não comia", ele conta. Sua voz está trêmula agora, você não pode resistir mais.
Você estende a mão para tocar a mão dele, seu polegar esfregando a pele levemente. "Ran, você não precisa me dizer isso." Você diz, o apelido saindo da sua língua.
Ele olha para você, um sorriso suave em seus lábios. "Eu só quero que você saiba que você não está sozinho. Nem todo mundo tinha tudo entregue a eles." Ele explica.
Você praticamente se encolhe na cadeira, envergonhado pela maneira como agiu. Você não tem o direito de julgar, você não conhece a história de ninguém. Você certamente não teria esperado isso dele.
"Meu avô viu o quanto eu estava trabalhando e me convidou para trabalhar com ele na editora. Eu consegui chegar ao topo a partir daí."
Ransom move a mão dele, agora em cima da sua. Ele segura sua mão, seus olhos focados em você. "Eu não quis julgar." Você diz, sua voz quase um sussurro.
Sem hesitar, Ransom leva sua mão aos lábios, pressionando um beijo suave na pele. Você cora com a ação, gostando desse lado dele.