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Três meses…
Já se passaram três meses desde que Bucky perdeu você, o amor de sua vida.
Já se passaram três meses desde que seu mundo inteiro virou de cabeça para baixo.
Já se passaram três meses desde a última vez que ele disse seu nome, sabendo que se o fizesse, ele iria quebrar.
Ele mal estava comendo ou dormindo. Seus dias se confundiam enquanto ele passava a maior parte do tempo no sofá, assistindo a vídeos antigos de você e ele juntos. Nas vezes em que tentava descansar, Bucky dormia do seu lado da cama. A sensação do seu travesseiro que perdurava com seu cheiro doce era a única coisa que o faria adormecer.
Ele ainda não havia chorado. Ele estava tão... vazio por dentro sem você. De alguma forma, ele construiu um muro para que suas emoções não tomassem conta.
Ele tentou beber seus sentimentos, tentar esquecer a dor e o vazio por um tempo, mas sem sucesso.
Ele tinha pensado em acabar com sua vida. Ele não queria viver neste mundo sem você ao seu lado.
Ele queria acordar desse pesadelo. Ele queria que tudo isso fosse um sonho cruel. Ele queria acordar em seus braços amorosos, sentir seus beijos em sua bochecha e suas mãos brincando com seu cabelo enquanto você sussurrava palavras doces.
Mas esses dias nunca chegariam...
Sua casa foi deixada exatamente como no dia em que você morreu. Nada havia sido movido de seu lugar.
Sam vinha regularmente para checá-lo, trazendo-lhe comida e deixando-o saber que estava aqui para ele sempre que precisasse. Ele estava tão preocupado com seu amigo.
"Ei, cara... eu trouxe algo para você comer."
Sam colocou o saco de comida para viagem na mesa de centro. Bucky não o cumprimentou. Sua atenção estava na TV com uma cerveja na mão, o som de sua voz vindo pelos alto-falantes.
“Tudo bem... eu vou deixar você com isso. Ligue-me sempre que precisar de mim, Bucky.
Quando Sam estava prestes a deixar Bucky sozinho, ele acidentalmente derrubou um vaso que estava na mesa lateral. Ele se estilhaçou contra o chão.
“Ah, desculpe, foi mal. Eu vou limpar.”
Sam se abaixou para pegar os pedaços quebrados quando Bucky de repente estalou. Ele se levantou e jogou a garrafa de cerveja contra a parede.
"Que porra Sam!"
"Uau... acalme-se, Bucky, foi um acidente."
“Um acidente? UM ACIDENTE?!”
Ele estava gritando com ele. Seu rosto ficou vermelho com a porra de raiva que ele estava com Sam por quebrar o vaso. Como ele estava com raiva do universo por tirar você dele.
“Esse era o vaso favorito dela! Isso era um pedaço dela, isso era S/N…”
Suas palavras ficaram presas em sua garganta quando ele disse seu nome; um soluço alto escapou dele. Ele não dizia seu nome há muitos meses.
Os olhos de Bucky começaram a se encher de lágrimas, e ele caiu de joelhos, soluçando em suas mãos.
Ele estava quebrado, ele estava vazio, ele estava perdido sem você.
"Ela se foi, Sam."
Sam correu para o lado de seu amigo. Ele se ajoelhou ao seu nível para que pudesse confortá-lo.
