Dia ruim

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Ponto de vista - Ace -

Acordei ao lado de Sabo, como só tinham 2 quartos sobrando, luffy dormiu com Law e eu com Sabo, não vejo nacessidade em luffy dormir com o namorado mas enfim, sempre que eu falo algo me zoam só por que eu não namoro. Quando chego no trabalho, estranho que estavam todos carregando as coisas, mesas do estacionamento entre outras coisas, será que eles vão mudar de lugar e não me avisaram? deve ser por conta da concorrência.

Ace.. - Bonney me chamou, cabisbaixa. -
O que 'tá acontecendo? - Perguntei. -
O café vai fechar, desde ontem os clientes estão poucos, hoje quando abrimos não tinha ninguém, a senhorita Robin vai aproveitar que ela já precisava se mudar, para poder reabrir o café em outro estado. - Ela me explicou, agora mais essa, eu mal comecei a trabalhar e já perdi o emprego, eu realmente não tenho sorte. -
Puta merda. - Eu disse, não tinha mais nada para fazer ali, só me restava ir para casa, A senhorita Robin nos pediu desculpas, disse que se os funcionários fossem para outro estado teríamos nosso emprego de volta, muitos aceitaram, mas eu não tenho condições de ir. -

Cheguei em casa, Sabo estava trabalhando e luffy, bem, este estava trocando carícias com o namorado no sofá, só me faltava essa agora, ficar de vela.

Ace? chegou mais cedo? - Luffy pergunta em confusão. -
Não,'tô lá ainda. - Eu disse e luffy fez uma careta. - Eu perdi o emprego. - Eu disse e luffy veio me abraçar. -
Sinto muito, mano, sei como você precisava. Mas por que você foi demitido? - Luffy perguntou confuso. -
O estabelecimento onde eu trabalhava fechou, já não tinha mais lucro algum e foram demitindo os funcionários aos poucos, até que fechou de vez, isso aconteceu por que abriram um novo café na esquina, todos os nossos clientes foram 'pra lá. -
Tral, no hospital não tem uma vaga de emprego? qualquer uma que seja? - Luffy perguntou olhando para o moreno tatuado. -
Eu até poderia indicar o ace para o cargo de recepcionista, ele se daria bem lá, o problema é que não tem mais nenhuma vaga em aberto. - Ele explicou, e eu fiquei mais triste ainda, não era como se a gente não pudesse se manter, mas eu sinto culpa por deixar todo o peso nas costas de Sabo. -
Não se preocupe, ace, logo logo você consegue um novo emprego! - Luffy disse alegre, queria ter pelo menos 1/3 da determinação e confiança que ele tem. -
Pode ser, maninho. - Disse forçando um sorriso, hoje realmente não é meu dia. Achei que tudo estivesse acabado, que só me resta a chorar no quarto, até que lembro do abacaxi, acho que ficar com ele vai me fazer bem. -

Mensagem on:

Eu: Olá Marco, como hoje é seu dia de folga eu estava pensando, que tal sairmos juntos? estou em um dia ruim e talvez a sua companhia faça o meu dia melhorar, mesmo que seja só um pouco.
Marco abacaxi 🍍: Claro, ace, posso passar aí para te buscar?
Eu: Sim, pode vir agora mesmo.
Marco abacaxi 🍍: Ok bebê, estou indo💞

Mensagem off

Ele coloca coração no fim das frases, é brega mas é fofo. Depois de alguns minutos o Marco chega, eu entro em seu carro sem falar nada. Eu só queria fugir um pouco dos meus problemas.

E então, se sente à vontade para me contar o que houve, amor? - Ele pergunta, olha só, que educado ele é, eu realmente acho que ele quer fazer eu me apaixonar. -
Eu fui demitido. - Eu disse e ele abriu e fechou a boca, como se não soubesse o que dizer. - O café fechou e, todos os funcionários perderam o emprego.. A questão nem é essa, de toda a família, eu sempre fui o que sempre se dá mal, meu irmão mais novo é professor de artes, meu irmão mais velho é o braço direito de um empresário podre de rico, e eu, passei no Enem depois de 3 tentativas, e no meu primeiro emprego eu fui demitido em menos de uma semana, eu achei que finalmente ia ser enxergado como alguém útil, mas mais uma vez eu vou precisar depender do meu irmão e, isso me deixa tão mal, eu me sinto tão inútil. - Pronto, desabafei de novo, não sei o por que, mas eu sempre me sinto livre para desabar perto dele, eu sinto como se ele fosse o único que não iria me julgar não importa o que eu fale. Marco para o carro e eu nem tinha notado, mas estamos na casa dele. Antes de sairmos do carro ele me abraça, um abraço apertado e caloroso, que conseguir acabar com parte da minha dor em apenas alguns segundos. Saímos do carro e ele abre a porta de sua cara, dando espaço para mim entrar, eu entro e ele fecha a porta.

Apaixonado por um... abacaxi!? Onde histórias criam vida. Descubra agora