incertezas

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Ponto de vista - Ace -

Tudo bem, meu anjo, você pode pensar por quanto tempo quiser. - Marco diz com um sorriso gentil, me fazendo ter quase certeza do que queria. -
Amanhã! - Eu disse alto, e ele me olhou em confusão. - Amanhã te dou uma resposta, no nosso encontro. - Eu disse e ele sorri pra mim. -
Tudo bem, esperarei ansiosamente. - Ele diz segurando minha mão, eu realmente quero aceitar, será que devo? -
Ehr, agora eu preciso ir 'pra casa, já está bem tarde. - Digo e ele solta minha mão, ficar com ele me fez esquecer totalmente que eu tenho que ir visitar meu avô amanhã cedo. -
Eu te levo, vamos. - Ele diz indo pagar o sorvete, e logo depois me puxando até seu carro, a viajem foi tranquila e eu estava meio que com vergonha de conversar com ele, já que estava pensativo demais ainda.

Está entregue. - Marco diz com um sorriso, em frente à minha casa. -
Obrigado pela carona... amanhã juro que te dou uma resposta. - Eu disse, e ele sorriu largo. -
Tudo bem, anjo. - Ele diz com e me abraça. - Até amanhã. - Ele diz acenando para mim e indo em direção ao seu carro, eu entrei em casa e fechei a porta, dando de cara com Sabo. -
Você demorou, achei que fazia mais de uma hora que tinham terminado lá. - Ele se refiria à mudança de luffy-
Ah, depois que terminamos fui tomar sorvete com o Marco.. - Eu disse e ele lança um olhar malicioso para mim. - Quero um conselho, Sabo.- Digo. -
Sobre o que? - Ele pergunta curioso. -
Marco me pediu em namoro.. - Eu disse corado. -
Sério!? finalmente mano!! - Ele diz me abraçando empolgado, até parece que eu tô na seca à 10 anos. -
Eu ainda não aceitei. - Disse e ele me olha confuso. -
Por que? - Ele pergunta. -
Não é óbvio? ainda é cedo demais 'pra gente namorar.. - Eu disse como se fosse óbvio. -
Fodase se tá cedo demais, ce não gosta dele? - Perguntou. -
Acho que sim.- Falei pensativo. -
Então pronto caralho, namora com ele. - Sabo fala aumentando o tom de voz. -
A gente se conhece faz pouco tempo, sabe.. - Eu disse. - Mas parece que são 2 anos de convivência, em poucos dias já vivemos tantas coisas. -Eu disse com um sorriso. -
Tantas coisas, sei. - Sabo me olha malicioso. - Até transou com ele?
Que tipo de pergunta é essa? idiota. - Falei corado. -
Uma pergunta normal, ué. - Falou dando se ombros. -
Normal o caralho, eu não fico perguntando das suas intimidades com a koala. - Falei. -
Por que não quer. - Falou rindo.
Eu não quero saber dessas coisas, nojento. - Falei indo para a cozinha. - Amanhã vamos na casa do vovo, que saudades dele. -
Saudades dos socos dele também? - Sabo pergunta e eu faço um careta ao lembrar dos "socos do amor" do vovô Garp. -
O luffy vai com a gente? - Perguntei. - Se o namorado dele for eu não vou. - Falei convencido. -
O que você tem contra ele? - Sabo pergunta. -
Tudo ué, primeiro, ele corrompeu nosso irmãozinho. - Comentei. - Segundo, ele roubou eles de nós, até levou ele para morar junto, isso é sequestro, Sabo. - Falei irritado. -
É amor, eles se amam. - Sabo diz. - Você sente isso pelo Marco, devia saber. - Disse convencido, mas essa ladainha já ouvi várias vezes, nada vai me fazer gostar do traficante de órgãos. -
Um dia ce se acostuma, o Luffy não é mais criança. - Sabo diz. -
Que seja, vou mandar mensagem 'pro luffy, avisando pra ele passar aqui amanhã, vamos no meu carro. - Eu disse indo até meu quarto, depois pegando meu celular e enviando a mensagem ao meu irmão. -

Eu e Sabo vimos série e depois fomos dormir, acordei cedo e Sabo já estava acordado, luffy enviou uma mensagem dizendo que estava chegando. Escuto a campainha e vou atender, eu já sabia que era luffy.

Oii acee. - Luffy disse me abraçando, existe ser mais fofo que esse? -
Oi maninho, o que ele faz aqui? - Perguntei apontando para o tatuado. -
Não começa, Ace. - Sabo grita lá da cozinha. -
Ele é o meu noivo, Ace. - Luffy diz com um pouco de raiva. -
NOIVO!? - Gritei surpreso, acho que perdi de vez meu irmão. -
Sim, vamos nos casar! - Luffy diz animado e Sabo aparece atrás dele o abraçando. -
Parabéns, maninho. - Sabo diz sorrindo, como se fosse normal nosso irmãozinho ser mantido em cativeiro por um monstro tatuado. -
Perai. - Falei. - Eu ainda não aprovei isso, não aceito nem ferrando o casamento de vocês. - Disse irritado. -
Eu vou me casar com ele e pronto! - Luffy diz irritado abraçando o traficante. -
Aff, faz o que quiser nessa merda. - Desisti de implicar, tenho mais coisa para me preocupar no momento, tipo o meu quase namoro com um certo abacaxi. -
Ebaaaaa! - Luffy grita animado. - Vamos casar, tral. - Ele diz beijando a bochecha do mesmo. -
Já íamos de qualquer jeito, Luffy-ya.- O desgraçado diz convencido. - Mesmo que o Ace tentasse me matar no altar, a gente fugia 'pra outro país juntos. - Ele diz sorrindo e dando um selinho em luffy, que nojo. -
Sim, amor. - Ele diz sorrindo, é muito grude, não aguento. -
Parem de ser assim, credo. - Falei irritado saindo de casa. - Vamos logo, tenho um encontro essa noite. -
Com o abacaxi? - Luffy pergunta. -
Sim, ele mesmo. - Falei, logo depois todos saímos de casa e fomos para o carro, coube todo mundo tranquilo, o luffy sempre ia no banco da frente, mas agora ele fica de grude com aquele maluco tatuado, não pode ficar longe um segundo, credo, imagina ser assim. Depois de uma hora de viajem, chegamos na cidade que meu avô mora, já tô até com medo de levar um soco na cara.

Vovô! - Luffy falou abraçando o velho. -
Sai de cima de mim pirralho grudento, não foi assim que eu te criei. - Garp disse, Luffy e Sabo riram, já law, olhou de um jeito estranho para eles. -
Será se você vai se acostumar com essa família, law? - Perguntei debochado e ele me olhou com raiva. -
Faço de tudo pelo meu Lu. - Como ele ousa? -
E você Ace? tomou vergonha na cara? - O velho perguntou e o olho com raiva, eu sempre tive vergonha na cara. -
Esse com cara de noiado é seu namorado? - Perguntou para luffy, eu sabia que alguém concordava comigo, te amo avô. -
Ele não tem cara de noiado! - Luffy bufou irritado. - Ele é lindo.
Obrigado lu-ya, pelo visto você é o único aqui que gosta de mim. - Law diz com um sorriso forçado.-
Que nada, você faz parte da família agora, assim como a Koala e o futuro namorado do Ace. - Sabo diz sorrindo. -
O Ace também curte dar a rosca? - O velho falou me deixando envergonhado, depois diz que eu que não tenho vergonha na cara. -
Cala a boca, não é assim! - Eu disse com vergonha enquanto todos riam de mim.-
É assim sim, só tem viado nessa família. - Garp diz rindo, isso é pior que um soco. -
Eu sou hetero. - Sabo diz sorrindo. -
Por que a Koala não veio? - Perguntei tentando mudar de assunto. -
Ah, ela tava meio doente e indisposta. - Sabo diz. -
Vamos entrar 'pra tomar café. - Vovô garp chama. -

Luffy, vem aqui. - O traficante chamou, o que será que ele quer com meu lindo irmãozinho? Vejo law o puxar para um cômodo da casa do meu avô, não quero nem saber o que eles vão fazer lá. -

Ponto de vista - Luffy -

Tral me chamou para conversar, o que será que ele quer comigo?

O que foi tral? fala logo que eu tô com fome, shishishi. - Eu disse e ele me abraçou repentinamente. -
Será se a sua família vai gostar de mim algum dia? - Ele me perguntou do nada, me deixando surpreso. -
Eles já gostam de você, amor. - Digo sorrindo. -
Achava que era só o Ace que implicava, mas pelo visto o seu avô também não gosta muito de mim. - Ele diz desfazendo o abraço e me olhando. -
Shishishi, eles são assim mesmo, eles gostam de você sim, seu bobo. - Eu disse com um sorriso. -
Sério? - Ele pergunta. -
Sim, eles são assim, eles fazem esse tipo de brincadeira, você não deve estar acostumado com esse tipo de coisa, você morava no Canadá. - Eu disse e ele sorriu. -
Eu te amo.. - Ele disse repentinamente, ele é tão fofo. -
Também te amo, tral. - Disse dando um selinho nele. - Vamos tomar café logo, tô com fome.

Ponto de vista - Ace -

Depois que luffy e law voltaram para a cozinha e tomamos o café, à tarde luffy inventou de fazer um churrasco, foi até que divertido, tirando a parte do soco que levei do meu avô por quase queimar a carne. Estava quase chegando à noite, e eu preocupado se chegaria à tempo para meu encontro com o abacaxi.

Com quem tanto troca mensagens, Ace? - Sabo perguntou me olhando. -
É, tá até sorrindo que nem bobo 'pro celular. - Luffy diz e ri logo em seguida. -
Eu tô falando com o Marco, a gente deve voltar logo 'pra casa, hoje tenho um encontro com ele. - Eu disse e meu avô me olhou com um sorriso malicioso, eu mereço. -
Tem um namoradinho, Ace? - O velho me perguntou e depois riu escandaloso como sempre. -
Quase isso. - Eu disse simplista, o que não era mentira, né? somos quase namorados. -
Muito injusto, o Ace não aceita meu namoro com o Tral, mas ele também tem um namorado de aparência duvidosa. - Luffy disse e law o olhou com cara feia. - É verdade, amor! - Luffy disse e law riu. - Mas apesar de tudo, eu amo você. - Começou o grude, não aguento mais essa merda. Luffy e Law começaram a se pegar ali mesmo, trocando beijos calorosos o tempo todo, até parece que não tem vergonha na cara.
Gente, precisamos ir agora para chegar à tempo. - Eu disse me levantando do sofá. -
Mas ainda tá cedo, relaxa que quando você chegar vai poder se arrumar todo para o encontro com seu amante abacaxi riquíssimo. - Sabo diz e luffy ri, até que não é uma forma ruim de definir o Marco, ele é assim mesmo. -
Vamos agora. - Afirmei e Luffy bufou, ele queria ficar para o jantar. -
Tudo bem, tudo bem. - Sabo diz se levantando do sofá. - O caminho é realmente longo, então é melhor irmos logo.
Mas já? poxa, queria comer mais. - Luffy choramingou. -
Relaxa, meu bem. - O traficante diz acariciando o rosto do meu irmãozinho. - Quando chegarmos em nossa casa eu preparo um jantar especial só 'pra nós dois. - Ele disse e os olhos de luffy brilharam.
É por isso que eu te amo tanto, tral! - Luffy diz dando um beijo na bochecha do traficante de órgãos. -
Ok, chega de melosidade. - Digo. - Vamos arrumar nossas coisas e ir logo. - Eu disse e meus irmãos foram logo para o quarto guardar tudo o que tínhamos trazido para cá (roupas carregador, escova de dente e etc) Depois de guardar tudo, nos despedimos do nosso avô e seguimos viajem, a cada minuto eu ficava mais ansioso, e com total certeza do que responderia para Marco, meio inseguro, porém decidido.

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