Eu sou amado

643 59 4
                                    

Ponto de vista - Ace -

Depois de entrar em casa, vi que todas as luzes estavam apagadas, obviamente Sabo já havia ido dormir, eu estava meio cansado pelo dia cheio, porém estava feliz, muito feliz. Depois de tirar minha roupa e colocar meu pijama fui me deitar, demorei para dormir pois estava pensando na evolução da minha relação com Marco em tão pouco tempo.

No dia seguinte:

Bom dia, Sabo. - Digo saindo do meu quarto ainda com sono. -
Acordou cedo em um domingo? - Sabo pergunta curioso. -
Ah, eu mal consegui dormir essa noite. - Digo me sentando ao lado de Sabo na mesa. -
Entendi, como foi o encontro? - Sabo pergunta com um sorriso de canto. -
Foi ótimo, eu e Marco começamos a namorar.. - Falei meio sem jeito. -
SÉRIO, E VOCÊ SÓ ME FALA ISSO AGORA? - Sabo grita surpreso. -
Ontem você tava dormindo, queria o que? - Perguntei.
Ontem eu.. dormi fora, você não viu? - Sabo pergunta coçando a nuca. -
Não, eu vi as luzes apagadas e pensei que você já estivesse dormindo. - Expliquei. - E onde você dormiu? - Perguntei curioso. -
Dormi na casa da Koala.. - Falou sem graça, aí tem coisa, ele nem sabe disfarçar. -
Tá explicado, vocês transaram. - Digo sorrindo e ele me olha bravo e meio corado, se entregou. -
M-mudando de assunto.. o encontro foi bom? - Sabo perguntou. -
Sim, foi perfeito. - Falei animadamente ao me lembrar de Marco. -
Fico feliz que você tenha encontrado alguém, você parece até menos chato agora. - Sabo diz em um tom brincalhão. -
Chato é você, além de ser gado de comunista. - Falei e ele riu.
Não sou gado dela. - Sabo diz com uma falsa irritação. - Aliás, hoje eu vou para a casa da Koala, você vai ter que fazer o almoço hoje. -
Tudo bem, nesse caso acho que vou chamar o Marco para passar o fim de semana comigo. - Digo sorrindo. -
Chama sim, a casa vai estar livre 'pra vocês dois. - Sabo diz dando uma piscadela e indo até a pia deixar o prato em que comeu. - Ace, me ajuda com a louça?- Sabo pergunta lá da cozinha. -
Claro, vou só mandar mensagem para o Marco, o chamando. - Disse e fui em direção ao meu quarto para pegar meu celular. -

Mensagem on:

Eu: Marco, quer vir passar o dia comigo? Sabo foi para a casa da Koala e estou sozinho..
Marco abacaxi🍍: Vou sim meu amor, chego em alguns minutos.
Eu: Ok

Mensagem off

Depois que marco me mandou essa mensagem, eu fui preparar um café da manhã para ele, vai que ele chega com fome, né? Depois que eu terminei de fazer o café, Marco me enviou uma mensagem dizendo que estava chegando, ele disse que havia passado no mercado antes para comprar coisas para fazer um almoço especial, além de lindo e bom de cama, Marco também é bom em cozinhar, tenho muita sorte. Depois de alguns minutos dele finalmente chega, abri a porta para o mesmo entrar.

Oi meu bem. - Ele diz entrando em minha casa. -
Oi, a-amor. - Uhul, consegui ter coragem para chamá-lo assim. -
está bem? - Ele pergunta e eu aceno positivamente com a cabeça. - Comprei umas coisas, farei um almoço especial pra nós. -
Adoro sua comida, estou ansioso para o almoço. - Falei e depois selei nossos lábios. - Uhmm.. quando vou conhecer sua família? - Perguntei pensativo, afinal eu realmente não conhecia a família dele. - Só Izo que conheci aquele dia.
Bem.. pensaremos nisso depois, ok? - Ele falou meio nervoso e eu fiquei desconfiado, mas resolvi não questionar. -
Ok.. - Falei ainda desconfiado. - Bem, eu fiz um café da manhã pra você, vamos lá na cozinha. - Eu disse o puxando até a cozinha, sentamos na mesa e coloquei a comida na mesa. -
Uou, você fez tudo isso pra mim? - Perguntou olhando a mesa com um banquete que preparei, sou muito gado. - Nem sei por onde começar. - Ele disse se sentando à mesa, começou a comer umas panquecas que eu tinha feito, logo depois ele para de comer e me olha. - Não vai comer? - Ele pergunta cortando mais um pedaço da panqueca.
Já tomei café. - Respondi simples. -
Isso aqui 'tá muito bom. - Elogiou, e eu fiquei meio sem graça, minha comida nunca foi lá essas coisas, mas que bom que ele gostou. -
Fico feliz que tenha gostado. - Falei com um sorriso, ele sorri de volta. -
Acho que não vou conseguir comer tanta coisa. - Ele diz começando a comer mais devagar, provavelmente já estava de barriga cheia. - Tô cheio. - Ele diz passando a mão na barriga. -
Se fosse o Luffy já tinha comido tudo. - Digo rindo. - Deixa o resto aí que eu levo lá na casa dele, não vai sobrar nada.
Seu irmão come muito? - Ele pergunta. -
Ô se come. - Falei e ele ri. - Se deixar ele come a comida da casa toda, principalmente a carne. - Falei sorrindo ao lembrar do meu irmão, saudades dele. - É incrível como ele cresceu tão rápido, ele vai até se casar.
Sério? e quando sai o nosso casamento? - Ele pergunta chegando mais perto de mim. -
Daqui uns 5 anos. - Falei sério e ele distribui beijinhos na minha bochecha.
Tá muito longe, amor. - Ele diz com um biquinho, por que tão fofo? -
Daqui à 4 anos então. - Falei retribuindo seus beijos molhados. -
Tudo bem, acho que posso esperar. - Ele diz com um sorriso, sorriso lindo. -
Você é tão lindo. - Falei acariciando seu rosto, ele ficou corado. -
Você que é lindo demais, Ace. - Ele diz com um sorriso. - Eu te amo demais. - Ele diz de um modo sincero, eu sinto isso. -
Eu também te amo, Marco. - Digo e logo nossos lábios se encontram em um beijo caloroso e cheio de sentimentos, o que sinto quando o beijo é indecifrável, ele pede passagem com a língua que logo foi concedida, nossas línguas lutavam por espaço de um modo lento e viciante, depois de alguns segundos nos separamos pela falta de ar.
Hmm.. ainda são 10:30. - Falei olhando para o relógio do celular. -
Tem razão, quer fazer algo? - Ele me pergunta e, puta merda, eu pensei em coisas pervertidas. -
Podemos passear por aí, tem uma praça bem bonita aqui perto. - Sugeri. -
Pode ser, vamos. - Ele diz se levantando da cadeira. -
Calma, vou vestir uma camisa antes. - Falei e me levantei também. -
Fica assim, está lindo. - Ele diz olhando para o meu corpo. -
Tem certeza que quer que outras pessoas me vejam sem camisa? - Perguntei provocante, para ver a reação dele. -
Vá vestir uma camisa. - Ele diz me empurrando até meu quarto, e eu ri. -

Apaixonado por um... abacaxi!? Onde histórias criam vida. Descubra agora