Capítulo Único

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[...]

Jimin

Acariciei a bochecha do meu bebê, que estava sujinha de papinha e ri quando meu neném esticou a mãozinha suja, tocando minha bochecha.

- Como você conseguiu se sujar assim, nenêm? – Pergunto, pegando um pano para limpar sua mão.

- Papa! ‘cabou. – Fala, me mostrando o potinho vazio.

- Acabou porque meu bebê comeu tudinho. – Falei, agora limpando suas bochechas. – Meu bebê está satisfeito ou quer mais?

- Que mais, papa! – Pede, balançando as perninhas animado.

Termino de limpar suas bochechas e vou até o fogão, colocando mais um pouco de papinha no potinho, e entrego para meu neném que já foi enfiando a colher no potinho e levou até a boquinha, comendo todo fofinho.

Eu o observo comer, sorrindo com sua fofura. Depois que meu bebê termina de comer, ele olha para mim com os olhinhos brilhando.

- Já está bom por agora. Se comer demais você vai ficar com dorzinha depois. – Falo, pegando o potinho vazio o colocando na pia. Pego o pano novamente e limpo a boquinha suja do meu neném, que apenas acena com a cabeça, sorrindo igual a um coelhinho. – O que meu bebê quer fazer agora?

- Brincar no jadim papa! – Fala, eu o tiro da cadeirinha deixando que ele vá até a sala, pegar seus brinquedos na caixa.

Vou atrás dele, e fico esperando ele escolher os brinquedos que quer brincar e o levo para o jardim.

Hoje o clima estava ameno e fresco, estava um clima perfeito para ficar no lado de fora aproveitando a brisa. Meu bebê leva os brinquedos até o pano que estava estendido no chão para ele se sentar e começar a brincar com seus bonecos alegremente.

Pego uma almofada e me sento na varanda e fico o observando brincar. Meu bebê inventou várias brincadeiras diferentes e depois começou a correr pelo jardim com seu boneco em mãos.

Ele estava fingindo que seu boneco era um grande super-herói que estava em missão para salvar seus amigos do vilão. Depois de uma intensa batalha, o herói conseguiu vencer o vilão e meu bebê pulou todo animado parabenizando o herói pela sua vitória.

Confesso que houve alguns momentos que eu estava prestes a levantar e ir até ele com medo que ele caísse, mas tudo ocorreu bem e ele se divertiu bastante.

Depois de um tempo, meu bebê cansou de brincar e veio até mim com um biquinho nos lábios finos.

- O que foi neném? – Pergunto, e puxo meu bebê para meu colo.

- Num que mais binca, papa. – Diz, ele se deita em meu ombro, suspirando. – Bebê quer papa.

- Então vamos ficar aqui juntinhos. – Falo, eu ajeito meu bebê em meu colo, e o abraço pela cintura.

Enfio a mão por debaixo da blusa dele e acaricio sua barriguinha. Ele ronrona como um gatinho, e se aninha ao meu corpo. Ele fecha os olhinhos, e um pequeno sorriso cresce em seu lábios. Dou um beijo em sua bochecha e olho para as flores coloridas em nosso jardim.

Eu tinha as plantado a pedido dele. Ele gosta de flores, e quando mais coloridas elas forem, melhor seria. Então nosso jardim se tornou um grande arco-íris. Meu bebê adora se sentar perto delas e cantar suas músicas para elas.

Volto minha atenção para ele ao sentir seu corpo mole, e vejo que em algum momento ele dormiu. Sorri e continuei a acariciar sua barriguinha sabendo que logo mais ele acordaria, esses era um dos breves cochilos que ele tira durante a tarde.

Com cuidado, me levantei com ele em meus braços e o coloquei no sofá. Peguei sua mantinha e cobri suas perninhas.

[...]

Cerca de meia hora meu bebê acordou todo manhosinho. Ele quis ficar grudado em mim e por isso ele passou boa parte da tarde grudadinho comigo.

Depois de um tempo meu bebê quis brincar e ficamos brincando na sala de várias brincadeiras diferentes.

E agora eu estou aqui sentado no tapete da sala enquanto meu bebê está me maquiando todo concentradinho. Ele até está com a ponta da língua para fora, o que o deixava com uma carinha engraçadinho.

- Acabei, papa. – Fala se afastando. Ele me encarra por um momento e depois cai na risada.

Pego o espelho que estava ao meu lado e olho como está meu rosto. Minhas bochechas estavam muito rosas, e minhas pálpebras estavam pintadas de azul com brilhinhos. Meus lábios estavam borrados de batom vermelho.

Olhei para meu bebê que ainda ria da minha cara e ri junto.

- Papa tá bunito! – Fala, batendo palmas.

- Sei, sei. – Murmuro, aquilo daria um trabalho para sair. Mas aquele sorriso sapeca que ele estava dando vale o esforço. – Bebê sapeca! – Falo, fazendo cócegas em sua barriga. Meu bebê gargalhava, pedindo para que eu parasse e só parei quando vi suas bochechas ficando vermelhas.

Ajudei meu bebê a se sentar e acariciei suas costas, esperando que ele se acalmasse da crise de risos.

- Dá aquele pano ali para o papai, bebê. – Peço, apontando para o pano que estava ali.  Meu bebê se estica um pouco, pegando o pano e me entrega. – Obrigado. Agora fica aqui assistindo desenho que o papai vai lavar o rosto, tá bom?

- Tá bom, papa. – Fala, balançando a cabeça. – Papa.

- Hm? – Murmuro, passando o pano em minha boca, tirando o batom.

- Amo papa. – Declara, fazendo um coraçãozinho com os dedos.

- Papa ama você também, bebê. – Falo, beijando sua bochecha. Dou um beijo em seu pescoço, ouvindo a risadinha dele por sentir cócegas no local.

Deixo ele quietinho no sofá, e vou para o banheiro lavar meu rosto. Quando termino, volto para a sala, encontrando meu bebê dormindo encolhido no sofá.

Sem fazer barulho, desligo a TV e com cuidado, o pego no colo e o levo para o quarto.

O coloco na cama e puxo a coberta, cobrindo meu bebê que suspira baixinho, ele tateia a cama puxando meu travesseiro o trazendo para seus braços.

Dou um beijo em sua testa e vou até a sala arrumar a bagunça de brinquedos que ficou por lá.

Quando termino a arrumação, volto para o quarto e me deito com meu bebê. Eu não iria dormir, pois não é o horário que costumo dormir, mas ficaria deitado observando meu bebê dormindo, selando por seu sono.

[...]

Nha. Não foi uma das melhores que eu escrevi, mas tamo aí. ¯\_(ツ)_/¯

Baby Kookie Onde histórias criam vida. Descubra agora