Visita inesperada

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BRUNNA POV

Depois de um dia super entediante, resolvi ir para casa, faltei a faculdade ontem mesmo, nem estou ligando. Estava tudo engarrafado, cheguei em casa seis horas. Minha avó estava dormindo, resolvi tomar um banho, e ir um pouco na praça.

Vesti um short e uma blusa de manga preta, e calcei meu chinelo havaianas, e fui encontrei as meninas. Como sempre elas estão com o violão cantando.

— Oi, Bruninha! — Sara diz assim que me vê.

- Olá, Saracura! brinco a abraçando. - Alanna está diferente, mudou algo? - digo analisando ela, assim que me afasto da Sara...

- Estou fazendo uma dieta! — diz e todas nos olhamos, e rimos. - Ok, isso é impossível, coloquei apenas mais tranças.

Caminho até ela e beijo a sua bochecha, falo com sua irmã Ariane, com a Hellen, Grazi... E as outras meninas que estavam lá.

- O que estão cantando? — pergunto me sentando no colo da Sara que passa os braços na minha cintura.

- Listen... Uhhh.... ela cantou a primeira palavra, e ela sabe que eu só resisto a minha querida Beyonce.

- To the song here in my heart... A melody I start But can't complete Listen, to the sound from deep within It's only beginnin' To find release Oh, the time has come for my dreams to be heard They will not be pushed aside and turned Into your own all cause you won't Listen...( A canção aqui do meu coração. Uma melodia que comecei, mas não consigo completar. Escute, que o som do meu interior, é só o começo para encontrar a libertação. Oh, A hora chegou, dos meus sonhos serem ouvidos. Eles não serão jogados de lado, e transformado em seus próprios... Tudo porque você não vai Escutar.) — cantei enquanto elas acompanhavam.

Amo cantar essa música me sinto liberta, sem perceber algumas lágrimas desceram de meus olhos, ela é a minha libertação. Me sinto viva cantando, é como se quando uma nota saísse de meus lábios com ela fosse todas às minhas aflições.

00:45 am

- Acorda, meu amor! — ouço a voz da minha avó.

Abro os meus olhos, e coloco as mãos na testa e limpo o suor, abaixo a cabeça envergonhada.

— Desculpa, vó.

- Oh, meu amor! Vem cá, vem?! — ela me chama me abraçando com força.

Abraço ela de volta, apertando minha avó mais forte em meus braços. Me sinto protegida, ela começou a cantar para mim: "Dorme, dorme... Princesinha. Que a vovó está aqui... nenhum bicho vai te machucar, eu te prometo.

11:00 am

Hoje é sábado, olho para o meu celular, e vejo dez ligações de Ludmilla. Oh, Céus não acredito! Pulo para fora da cama, olho no relógio são onze e dois, eu vou ficar desempregada. Pego meu celular, enquanto eu escolho uma roupa para eu usar. Uma calça jeans escura e uma blusa sem manga e de alça fina branca.

— Hi — uma mulher atende e fala em inglês.

- In'... — paro de falar, merda eu esqueci como se fala inglês, vai em português mesmo. — Eu gostaria de falar com Ludmilla.

Ela solta uma risada alto, que fazeu corpo se arrepiar todo.

- Quem você pensa que é para chamar o minha esposa de Ludmilla? - pergunta fazendo meu corpo ficar tenso, meus olhos se arregalam.

Esposa?

Ela não estava aí ontem.

Estou confusa!

E por quê me importo?

✓A indecente da minha chefe GIP✓Onde histórias criam vida. Descubra agora