Não me venha com essa, idiota!

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- Ah, então. Você entrega o cartão de entrada do hotel a ela para mim, por favor? — perguntei me virando, ela sorriu timidamente e disse.

- Ual...

- han? - fiquei sem entender.

- Você é linda. Tão segura de si... — ela disse, e eu fiquei envergonhada.

- Você nem me conhece para dizer isso. -  disse.

- É, eu não te conheço. Mas, adoraria conhecer...

A olhei surpresa sua expressão era de uma menina totalmente sincera.

– É, quem sabe. Agora eu tenho que ir.

Saí do hotel o mais rápido possível, um dos empregados do hotel me ajudou com as malas, e eu peguei o maravilhoso engarrafamento. Sem eu perceber eu peguei o caminho da empresa. E quer saber vou pedir minhas contas, vou direto no RH para pedir a minha demissão. Não tem mais sentido eu continuar na empresa, trabalhando para ela.

Estacionei o carro enfrente a empresa, e saí do carro, entrei no prédio sem me importar com nada, fui direto para o elevador. Sei que Andrew está na sala de reunião com seus sócios do Brasil, então eu fui até lá. Sabia que depois disso não teria volta, eu ficaria desempregada. Bati de leve na porta, entrando. Ludmilla mostrava uns slides para as pessoas que estavam ali, quando seu olhar encontrou o meu, pareceu um pouco surpresa. Eu preciso fazer isso, caminho até ela, e acerto um tapa forte em seu rosto.

E sem me importar com os olhares das pessoas sobre mim, eu saio da sala e vou direto no RH e peço as minhas contas. Logo em seguida saindo da empresa, o mais rápido possível para ela não vir atrás de mim.

Levei o carro até o meu refúgio, estacionei meu carro perto do bosque( floresta), e abri um pouco a janela do mesmo. Ainda estava cedo, e o céu começará a mudar, e a natureza mãe parecia estar triste e queria chorar assim como eu. Eu me deixei levar pelas labias dela. Porque eu fui tão burra? Eu deveria ter pensado na possibilidade de que se havia eu, outra também teria. Fui inocente demais, me entreguei para ela, mesmo que tenha cido somente uma vez, eu me entreguei. Eu estou tentando esconder do mundo, o que está acontecendo. Mas, eu estou apaixonada por ela, será que estava tão óbvio. Só que eu havia guardado meu coração, bem antes de conhecer Ludmilla, pois eu já sofri por amor. Mas, e agora eu não estou preparada para sofrer de novo.

Levanto o vidro do meu gol, e tranco ele e começo a andar pela floresta. Eu fazia trilha aqui. Na praia da Barra de Guaratiba. Começo a andar, deixando as lágrimas cair de meus olhos, e grito. Parece que nesse grito a natureza me responde deixando às águas da chuva cair sobre o meu rosto. Eu já havia perdido o caminho do meu carro, mas eu nem ligava. Sentei no chão, que agora está ficando cheio de lama e deitei no mesmo.

- QUÊ ODIO! Por que, eu não posso ter a ilusão de ser feliz?

À noite caiu, e eu ainda debaixo da chuva que agora estava muito mais forte. Levantei sem jeito, e tropecei nos meus próprios pés molhados. E desci ribanceira a baixo, e eu tentava parar com o corpo, mas eu não conseguia. Meu corpo só parou quando ele foi ao encontro de uma árvore, e eu não vi mais nada. Minha visão escureceu.

Narrador:

Brunna estava em uma encrenca das boas, sozinha ferida, ela havia ido para o lugar mais distante de onde os turistas faziam trilhas. A chuva cai sem cesar, e lá estava ela, sozinha, com uma pancada no seu corpo e na cabeça, que poderá trazer grandes consequências.

Ludmilla ficou petrificada com o que ela fez, ela estava tentando entender o que Brunna havia feito. Ela procura em sua mente algo, que ela tenha feito que a tenha deixado daquele modo, mas não encontra. Ficou sem graça com seus sócios que olhavam para eles sem entender.

✓A indecente da minha chefe GIP✓Onde histórias criam vida. Descubra agora