Not my home

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Sentei no banco passageiro do meu carro enquanto Calum dirigia, eu não sabia que horas eram, mas sabia que era tarde pelos semáforos piscantes amarelo que passávamos. Em alguma parte do caminho comecei a reparar que não era o caminho para a minha casa.

- Hmm, pra onde você ta me levando? – Perguntei me virando para ele.

-Para a minha casa! – ele respondeu, virando em uma rua residencial, o bairro não era estranho e ficava a poucos minutos do meu bairro.

- Mas...-

- Você acha mesmo que vou te deixar ir pra casa nesse estado, bêbada, com o começo de uma ressaca e machucada? – ele perguntou desviando o olhar da rua para mim com uma sobrancelha levantada e voltou à atenção para a rua. Continuando a falar. –Como eu já disse, eu realmente gosto de viver e em perfeito em estado.

Fiquei o observando enquanto ele falava e então o carro parou em frente a uma bonita casa, com um jardim e uma bela entrada. Abri a porta e sai do carro, mas ainda fiquei apoiada nele, eu ainda não me sentia segura o bastante para andar sozinha eu ainda estava sobre os efeitos da bebida. Calum veio até o meu lado e me segurou até dentro da casa, que era igualmente linda como do lado de fora, cuidada e em cores claras. A casa estava muito silenciosa enquanto passávamos no corredor acho que para os quartos, ele abriu uma porta e vi um quarto que reconheci na hora como sendo de um garoto.

 Ele me colocou sentado na cama e cai para trás no material macio tirando meus tênis enquanto ele tinha se afastado falando alguma coisa, estava me aconchegando na cama que tinha um perfume quase entorpecente que me deixava com a melhor sensação de conforto existente.

- Minnie? Você ta me escutando?

- Sua cama é muito confortável! – Respondi ficando de joelhos e levantando começando a pular e rir sem motivo. Ele revirou os olhos e pude reparar que ele estava com outra roupa, que consistia somente em uma calça de moletom cinza que caia perfeitamente em seu quadril. Que falando a verdade me deixava com pensamentos impróprios.

- Jasmine! Você vai se machucar! – Ouvi ele falar sério e continuei pulando e rindo.

- Ah quem tá sendo o chato agora? Vem,  é legal! – falei risonha e quando menos esperava estava caindo na cama junto de um grito.

 - Alguém sempre tem que ser o chato! – Calum falou com seu rosto a poucos centímetros do meu. Analisei seu rosto que me encarava com um sorrisinho, meu olhar caminhou lentamente até seus lábios cheios e convidativos. Lambi os meus inconscientemente e voltei meu olhar para o seu e então puxei seu rosto de encontro ao meu sem sequer pensar.

Por míseros segundos Calum arregalou os olhos sendo pego de surpresa não demorando nem segundos em ceder ao beijo tomando rédea das coisas, seus lábios se mexendo contra os meus em uma dança perfeita. Eu senti as mãos do Calum passeando pela minha cintura me dando arrepios, se eu soubesse que esse garoto beijava tão bem assim.

Ele me deu uma pequena mordida no lábio me fazendo gemer de satisfação e o senti sorrir satisfeito com o que tinha arrancado de mim, e no momento eu estava é pouco me fodendo para o que ele estava pensando. Revirei os olhos puxando seu rosto começando de novo um beijo quente, nossas línguas pareciam brigar por dominância.

Ele se afastou me fazendo gemer frustrada. Eu respirava rápido o contemplando da onde eu estava.

- Isso não devia estar acontecendo. – Ele murmurou com a respiração descompassada, provavelmente com a intenção de não me fazer ouvir o que ele não conseguiu. Revirei os olhos apoiando-me em meus cotovelos me levantando um pouco.

- Eu to bêbada, pareço que ligo para o que é certo ou errado? Não! São só beijos não é como se eu fosse te entregar minha virgindade, agora cala boca e me beija! – Falei me irritando vendo seus olhos se arregalarem e puxei novamente seu rosto no meu recomeçando o beijo dessa vez sendo a dominante.

Jerk with puppy eyes - calum hoodOnde histórias criam vida. Descubra agora