Calum entrou na casa lentamente, não via motivo para andar mais rápido, tirou os sapatos e pulou para sala de estar se jogando no sofá de barriga para baixo, sua respiração começando a ficar restringida, mas ele não estava ligando, mas virou de costas por puro extinto quando a falta de ar foi muita e ficou olhando para o teto por alguns minutos até ver de canto de olho sua mãe aparecer na entrada da sala, com o cenho franzido.
- Quanto tempo faz que está aí? – Ela perguntou segurando um pano de prato, o cheiro de comida pronta no ar.
- Não sei, acho que não muito. – Calum respondeu sem muito ânimo. Joy observava seu filho que tinha ligado a televisão, mas não parecia prestar atenção, ele estava estranho a algum tempo, mas como Mali disse nada fora do normal, mas isso já tomava tempo demais e parecia piorar como agora, Calum parecia estar ali e não estar. Viajando na própria mente. Algo realmente o perturbava e sua mãe gostaria de ajudar de alguma forma.
Joy sentou aos pés de Calum no sofá resolvendo matar sua curiosidade, Calum hesitou, mas por fim acabou contando na intenção de que talvez sua mãe conseguisse o ajudar a achar uma forma de resolver tudo de uma vez, sem machucar mais ninguém.
Mais tarde naquela noite, ele estranhou por algum momento estar as onze horas da noite, mesmo em um dia da semana, em casa quase dormindo largado em sua cama, ele pensava em tudo que lhe fora dito nas últimas horas, pegou no sono com uma coisa que sua mãe havia dito e que estava mais que certa o que ele tinha a perder ele já a ignorava tentando prevenir a dor de outro coração partido, mal falava com ela, tentar de novo era só mais uma possibilidade com chance de dar errado. Como tudo na vida.
A semana passou sem nenhum dos dois adolescentes agir sobre o que lhes perturbava, as coisas não eram como antes, mas um nível de frieza ainda restava ali entre os dois. Enquanto isso seus amigos assistiam a cena, os garotos mal tinham ideia, ou sabiam muito pouco para ficarem angustiados como as garotas.
Elas assistiam a cena segurando os próprios instintos, diziam ser um desperdício os dois não conversarem e ficarem juntos logo, não conseguiam entender o porquê do Calum ter feito o que fez, mas quem eram elas para dizer que Minnie não deveria ficar com Calum, elas eram meras espectadoras e queriam a infelicidade visível dos olhos dos amigos longe.
Incrivelmente Mia era a mais calma de todas e observadora, prestando atenção a todo detalhe que conseguisse captar, ela não dava palpites queria que a coisa se desmontasse por conta própria ela tinha um instinto no fundo de sua mente que a coisa ia acontecer uma hora ou outra, não ia demorar. Ela percebeu que as pessoas quando se gostam ou se afastam totalmente até mudando de lugar, ou tentam achar um modo de concertar. E era isso que ela via, eles tinham lutas internas, coração e o cérebro lutando para ver quem estava certo.
- A gente pode sempre trancar os dois em um quarto sem comida nem nada, e os obrigar a se resolverem porque, se não se resolverem eles não podem sair de lá. – Claire falava sozinha com uma careta pensativa e diabólica, o cenho franzido e tudo mais, Michael que estava do lado dela a olhou estranho resolvendo não perguntar ou se quer se mexer, Claire era louca quando queria.
- Não se preocupem, os dois vão se resolver, vamos esperar mais uma semana. – Michael, que parecia o único dos garotos a estar a par da situação, disse. Ele havia conversado com Calum e o encorajado a falar com Minnie, agora só esperava.
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Jerk with puppy eyes - calum hood
Fiksi PenggemarEles são muito diferentes. Gênios opostos, eu diria. Mas tem algo em comum. A liberdade. O desapego. O medo da entrega. Quem sabe ficando juntos encontram uma solução. Bem que podia né? Ela sempre pensou assim: "Pra ficar do meu lado tem que ser mel...