Feliz ano novo atrasado gentee!!! Esse capitulo ficou muito fofo, pelo menos eu acho, enfim desejo tudo de bom pra 2016 que seja um ano maravilhoso em todos os sentidos possíveis!! xx
Como o previsto, não foi nada difícil ignorar o bendito, ele teve a audácia de me dar oi, como se nada tivesse acontecido. OK, aqui temos a grande possibilidade de eu estar exagerando, mas eu tenho o direito. Na terceira aula o diretor chamou todos ao auditório para falar sobre o baile de gala que acontecia todo ano no fim dos jogos, era só uma maneira fula de as escolas que ganharam se exibirem por aí, mas era um evento legal e a comida era boa.
- Esse ano o evento vai ser realizado em nosso campus, e como todos os anos algumas pessoas são escolhidas para cantar em algumas horas do baile, esse ano não vai ser diferente vão ter audições e os melhores serão escolhidos e claro que nossa bando 5SOS será convidada a tocar. – O diretor ia falando sem parar, pessoas cochichavam entre os amigos sobre as audições e mais milhões de coisas, logo o Diretor acabou e fomos dispensados para o intervalo.
- Ele realmente disse, nossa banda? – Ash perguntou, nós estávamos todos no refeitório na mesma mesa de sempre conversando sobre os jogos e tudo mais. Assenti com a cabeça rindo um pouco do comentário dele.
- pensem pelo lado positivo vão ser divulgados sem pagar. – Claire disse concentrada em tirar todas as coisas que ela não gosta como tomate, e qualquer outra coisa que ela não visse com cara boa.
- Então vocês tem uma banda? – John perguntou.
- Eu nunca vou me cansar do seu sotaque. – Mia murmurou parecendo em um transe olhando para o John. Todos pararam de fazer o que faziam e olharam com caretas para ela.
- Sua família inteira tem esse sotaque. – Nate disse incrédulo. – Louca.
Ele murmurou me fazendo rir. Mikey logo tratou de responder.
- É nós temos sim, é composta por mim, Cal, Ash e o Luke. – Mikey disse apontando para cada um dos integrantes sentados na mesa.
Logo ele e o John estavam em um assunto profundo de música e eu não entendendo muita coisa então entrei na conversa das garotas que falavam de muitas coisas. O dia passou sem muita coisa memorável e interessante, finalmente eu estava indo embora, o treino tinha sido bom, mas eu estava feliz de estar voltando pra casa. A minha situação e do Calum tinha ficado na mesma, e quando e falo a mesma, é a mesma de sempre mesmo, ele me provocando e eu o querendo matar, eu estava no estacionamento indo para o meu carro e lá estava o bendito, encostado no capô do carro com suas coisas no chão.
- O dia não podia ter ficado melhor. – Murmurei parada no meio do estacionamento. Respirei fundo e voltei a andar, passei por ele sem dar atenção, destranquei o carro e segui para a porta de trás e joguei todas as minhas coisas no banco.
- Vai fingir que não me viu. – Ele disse. Revirei os olhos.
- Eu não estou fingindo amor. – Respondi sorrindo cinicamente para ele, que tinha o próprio sorriso que tinha o enorme poder de me tirar do sério. Bufei e fui para abrir a porta do motorista, mas antes que minha mão conseguisse finalizar a ação ele agarrou meu braço e em um rápido movimento me imprensou entre o carro e ele, nossas respirações se entrecortavam.
- O que você acha que está fazendo? – Murmurei, tendo dificuldade em me concentrar nos seus olhos com seus lábios convidativos muito mais perto da minha linha de visão do que seus olhos.
- Você sabe como seus olhos ficam lindos quando você fica irritada? – Ele murmurou de volta em um transe encarando meus olhos de tal forma. – Eles escurecem e ai aparece pequenos pontos em verde, como manchas.
Ele continuou a murmurar, por um momento era como se ele enxergasse minha alma.
- Então você me irrita por isso? – Perguntei incrédula. Ele soltou uma risadinha.
- Não, isso é mais emocionante.
Então em menos de um piscar de olhos, seus lábios estavam colados aos meus, macios e quentes, como um cobertor em uma manhã fria de inverno, convidativo a nunca sair. Toda vez que nos beijávamos era uma sensação diferente e melhor que a outra, uma montanha russa. Quando tudo acabou, meus braços já estavam ao redor de seu pescoço, e suas mãos que antes me seguravam para não fugir agora se encontravam em minha cintura me abraçando, seus lábios pareciam muito mais convidativos com a cor de um tomate.
Apertei meus braços ao redor do pescoço dele e coloquei minha cabeça em seu ombro, ele imitou meu gesto me puxando mais para si, era um dos melhores abraços que eu já tinha recebido, seu cheiro era inebriante, tudo só me fazendo querer o soltar nunca mais. Dei um beijo em seu pescoço e vi os cabelos de sua nuca arrepiarem e um discreto arrepio percorrer seu corpo, e sorri quase rindo.
- Nós vamos sair. – Ele disse se soltando de mim.
- Hã?
- A gente vai sair, juntos, hoje, agora. – Ele respondeu, dessa vez comigo em sua frente, me segurando e empurrando para o lado do passageiro. E eu com uma careta confusa.
- E o seu carro? – Perguntei, abrindo a porta do passageiro o vendo correr até a do motorista.
- Na garagem de casa. – Ele respondeu colocando o cinto do motorista e ligando o carro, jogou as coisas dele no banco de trás e saiu com o carro sem perder mais tempo.
- E se eu já estivesse saído? – Perguntei o olhando, ele fez uma careta pensativa.
- Eu não tinha pensado nisso. – Ele respondeu, balancei a cabeça e soltei uma risada. Liguei o carro e começamos a gritar as músicas que tocavam, mesmo que não soubéssemos as letras. Mandei uma mensagem aos meus pais avisando que eu voltaria de noite e tinha saído com o Cal, o caminho todo para onde ele nos levava rimos e tínhamos momentos sérios.
- De todas às vezes, essa é a pior para acreditar que você não quer me matar.
- Você é tão dramática, era mais fácil você me matar do que eu matar você. – Ele respondeu, me dando uma rápida olhando com um sorriso brincalhão, abri a boca incrédula, mas a fechei rápido.
- A vida é assim, o mais improvável às vezes é o mais provável. – Falei dando de ombros olhando para a rua e a paisagem, de longe eu via luzes coloridas. E do nada senti os lábios inconfundíveis do Calum em minha bochecha. Virei minha atenção para ele com uma careta confusa e um sorriso leve preso no rosto, esse garoto, arg.
As luzes coloridas se aproximavam a cada quilômetro passado e eu começava a descobrir o que era, um parque de diversões, logo que chegamos e fomos comprar o ingresso e eu tinha um sorriso do tamanho da cara e o Calum também sorria, mas ria da minha alegria, fomos a tudo que conseguíamos sem vomitar, nos entupíamos de comida. Então depois de um pouco de ação chegou a uma daquelas barracas onde você tem que derrubar todas as latas para ganhar um prêmio.
Eu tinha visto um enorme urso marro claro com um laço vermelho, e eu nunca tinha vontade maior de ter aquilo do que aquela hora, mas eu sabia que não ia conseguir derrubar todos, minha mira nunca foi boa, mas não matava tentar. E como previsto eu errei.
- Cobra mais uma. – Calum disse ao homem que entregou três bolas para o Calum, ele pegou uma e jogou algumas vezes para cima então se concentrou e mirou, e incrivelmente derrubou todas, sem nem raciocinar gritei alto e pulei. Ele pediu o urso e me entregou, e me senti a protagonista de um filme clichê, mas nunca me senti tão feliz, abracei forte o urso e depois o Calum que riu e ainda ganhou um belo de um beijo meu.
No fim voltamos por volta de umas 21hrs, eu cansada, com um enorme urso sentado no banco de trás do meu carro e mais dois bichinhos que eu ganhei, mas dei para o Calum, o caminho de volta inteiro ele veio segurando minha mão, eu tinha esquecido porque tinha o ignorado e o porque que ele também tinha, porque ali naquele momento não fazia muito sentido, eu estava feliz então tudo estava muito bom.
Só sei que só consegui entrar em casa me jogar no sofá, enquanto o Calum entrava logo atrás carregando minhas bolsas e deixou no meu quarto e cumprimentou meus pais que estava na cozinha e depois desmaie de sono ali mesmo abraçada ao urso, que estranhamente já tinha o cheiro maravilhoso do Calum e posso dizer que foi uma ótima noite de sono.
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Jerk with puppy eyes - calum hood
FanficEles são muito diferentes. Gênios opostos, eu diria. Mas tem algo em comum. A liberdade. O desapego. O medo da entrega. Quem sabe ficando juntos encontram uma solução. Bem que podia né? Ela sempre pensou assim: "Pra ficar do meu lado tem que ser mel...