051 ↦ Humana?

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                      𝑨𝒀𝑨 𝑷𝑬𝑻𝑹𝑶𝑽𝑨

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𝑨𝒀𝑨 𝑷𝑬𝑻𝑹𝑶𝑽𝑨

Quebro a última madeira do berço das minhas filhas, jogo-a para longe, fazendo um barulho alto. Minha garganta pede pra mim chorar, mas eu me recuso a chorar. Vou até uma estante de cor branca e varro com o braço derrubando brinquedos, perfumes, fraldas... Escuto passos, seja lá quem seja, está correndo. Estou de costas para a porta observando as bonecas de pano no chão. Senti mais de uma respiração além da minha. Ele não falou nada.

- Eu matei, Francesca. Ela me olhou nos olhos e implorou para viver e eu a matei... Mostrei a ela como a morte me traz satisfação, mas eu não me sinto melhor. - Me viro e encaro o seu rosto. inha visão fica borrada pelas lágrimas que se acumularam. - Não sinto paz, e-eu não sinto nada...

- Quando nós temos a nossa vingança só sentimos conforto. - Sua voz saiu suave, ele queria realmente me ajudar.

- Esse é o problema, Klaus! Eu não sento nada, absolutamente nada. - Senti minhas bochechas ficarem molhadas. Lágrimas, elas escorriam por minhas bochechas e as deixei deslizarem por elas. - Não quero viver assim, não possa parecer, mas eu tinha uma paixão por matar... Agora, eu tenho um nojo por sangue. - Fiz um pausa e suspirei.
"Que tipo de vampira eu sou? Que tipo de mãe eu sou? Eu sou o tipo de mãe que não consegue imaginar viver o resto da eternidade sem nem olhar para as filhas. Eu posso morrer a qualquer hora e eu nem vi as minhas filhas direito" Lágrimas escorriam por minhas bochechas sem parar, uma atrás da outra.

Klaus ficou me olhando e a única pergunta que me resta é: Por que você não me abraça? Não vê que estou precisando de um abraço... Mas, ele não foi correspondido. Deixo Klaus com o pequeno quarto destruído. Com a minha pequena decepção vou direto para o meu quarto.

Tomei um banho, tirei toda a caca do corpo, me sinto mais leve - depois de derramar mais lágrimas. Vou até a cozinha e me deparo com a mesa lotada de comida. Meus passos desaceleram e observo a comida.

- Klaus deve estar feliz. - Me deparo com Lucy sentada em uma cadeira da mesa, nem percebi que ela está ali. Ela pega uma uva e coloca na boca. - Mas, isso não é a cara dele.

- Não é a cara de quem? - Klaus pergunta, entrando na cozinha.

- Qual restaurante ficou sem chefe coagido? - Pergunto, brincando.

- É um truque que usei no passado, mas não fiz nada disso.

- Elijah, foi ele. - Lucy afirma e come mais uma uva. - Isso é a cara dele para reunir a família. Comida.

- Não fui eu. - Escuto a voz de Elijah, ele entra na cozinha.

- De onde veio toda essa comida? - Pergunta Klaus, ele abre a boca para falar alguma coisa, mas é interrompido por barulhos vindo de dentro de uma tampa que cobria um prato, Klaus sem hesitar abre a tampa e sai dois corvos voando, dou um pulo pelo susto. - Mais que diabos foi isso?

The Petrova DuplicateOnde histórias criam vida. Descubra agora