053 ↦ Aproveite

252 28 0
                                    

                      𝑨𝒀𝑨 𝑷𝑬𝑻𝑹𝑶𝑽𝑨

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝑨𝒀𝑨 𝑷𝑬𝑻𝑹𝑶𝑽𝑨

Eu e minhas filhas estamos sobre uma toalha, em frente a casa. O ar bate não meus cabelos e enchem os meus pulmões. Hope agarra uma de minhas mãos e começa a brincar. Sephy, por outro lado, prefere os brinquedos de pelúcia. Meu celular começa a vibrar, pego e vejo quem está me ligando por chamada-de-vídeo. Damon.

- Oi sumido. - Cumprimento com um sorriso e sou recebida por uma risada calorosa em troca.

- Onde está?

- Nossa... - Reclamo. - "oi Aya, sinto muito não te atender" - Falo imitando a sua voz.

- Tivemos imprevistos. - Ele diz, esperando uma resposta, mas não recebeu nenhuma. - Como está as suas filhas?

A câmera do celular se direciona para Sephy e Hope, apresento os seus nomes e nós jogamos muita conversa fora. Escuto uns passos vindo até mim. Olho para trás e vejo Hayley se aproximando, ela se agacha ao meu lado. Mas, meus olhos se direcionam para a floresta. A garota ruiva.

- Cuida delas, por favor. - Falo, e largo o celular com Hayley.

Me levanto e meus passos até a garota são leves e sem hesitação. Ela parece que está aqui a algum tempo. Ela começa a andar em direção à floresta e meus passos se aceleram. Um vestido florido curto, uma bota de couro negra até os joelhos, um arco e flecha, com uma aljava negra em suas costas acompanhada com flechas e uma flor-rosada em sua orelha. Dentro da floresta, ela começa a andar mais rápido.

- Ei! - A chamo, mas ela parece não escutar. Ou não liga. Corro para alcança-lá, mas parece que está tão longe. - Por que ajudou Hayley?! - Grito, perguntando e a garota para de andar e se vira para mim, a alcanço. - Por que ajudou ela? - Pergunto novamente, recebo nada em troca. Levo a minha mão ao meu peito sentindo meu coração acelerado pela corrida.

- Aproveite. - Sua voz angelical domina a floresta e tudo ficou em silêncio, não havia mais pássaros cantando, nem o barulho de água escorrendo no rio. Tudo ficou em silêncio. - Aproveite à vida, aproveite suas filhas, amizades, amores... Só, aproveite. Enquanto a tempo. - E então, sumiu. Sumiu como um fantasma.

Os sons voltam como se não estivesse acontecido nada. O que ela quis dizer com aproveite. Aproveite tem vários significados, mas não estou disposta a pensar agora. Ou em pensar na morte. Será isso que ela quis dizer? Volto de onde vim sem respostas nenhuma, só dúvidas. Klaus está com nossas filhas, sem Hayley. Ele percebe que estou me aproximando.

- O que foi fazer na floresta? - Ele pergunta sem desviar o olhar de Hope.

- Nada de mais. - Falo e me sento ao seu lado. Sephy toda animada dá um sorriso sem dentes, isso faz eu rir. - Devemos ir, se não Rebekah mata agente.

Me levanto e pego Sephy e Hope no colo. Andamos lado a lado até a fogueira. Hayley sai da casa com uma caixa-de-fósforos na mão, mas é logo derrubado por Lucy.

- Não precisamos de fósforos. - A ruiva diz e com um estalar de dedos a fogueira acendeu.

- É, bem melhor. - Diz Hayley que logo cai na gargalhada.

- Ei! Olhem o que eu achei. - Grita Rebekah saindo de dentro da casa. - Uma câmera fotográfica.

- Ai droga. - Diz Klaus, se virando em uma velocidade rápida e colocando as mãos na cintura.

- Venham, junta todo mundo. Nik, pode tirar? - Rebekah pergunta estendendo a câmera, todos nos aproximamos de Klaus que ainda está com as mãos na cintura.

- Só Niklaus tem talento para colocar os irmãos em espaços confinados. - Diz Elijah, se juntando a nós e Klaus pega a câmera sem vontade.

- Eu vim aqui dirigindo por quilômetros escutando breguices nos meus ouvidos e agora você me insulta na minha cara.

- Tira logo a foto.

Klaus levanta a câmera e um brilho vem na minha cara, esperamos a foto sair da câmera. Klaus ao lado de Rebekah e de Lucy, Elijah do lado de Hayley, que pude notar a mão na cintura da mesma e eu segurando Hope e Sephy no colo. Uma família.

- Viu? Queria que fossem todos os dias assim. - Diz Rebekah.

- Se desejos fossem cavalos...

- Mendigos cavalgariam. - Fala Klaus, completando a frase de Elijah. - Vocês sabem que temos que queimar isto. - Ele se refere a foto. - Se quer que eu faça um desejo para a família Rebekah, eu queria que não fosse assim, mas é, não podemos arriscar que caia nas mãos erradas.

Klaus se aproximou da fogueira e lançou a foto a ela. Os nossos sorrisos - um momento de todos felizes - desapareceram nas chamas, como se nunca estivesse existido.

- Não, não está certo... - Começa Rebekah. - Nós merecemos isso, não vou deixar acabar. - Ela fecha os olhos e todos olhamos para a mesma. - Sei como impedir Esther.

- Rebekah, não. - Fala Elijah.

- Eu vou aceitar o acordo e quando aceitar vou derrubá-la comigo.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
The Petrova DuplicateOnde histórias criam vida. Descubra agora