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Acordando não pelo despertador infernal ou por uma ligação. Hoje era sexta e feriado. Você estava em casa, deitada na sua cama sendo acordada por beijos leves na sua orelha, que desciam até o pescoço e retornavam até sua boca.
Com um selinho, você sorri e abre os olhos lentamente, vendo seu namorado com os cabelos cacheados desarrumados te acordar e, voltar a pressionar beijos pelo seu pescoço.
—Bom dia minha querida dorminhoca. Dormiu bem? – Logo Joseph pergunta com sua voz mais grossa e rouca que o normal por conta do sono, abraçando ainda mais sua cintura e puxando você o mais perto dele o possível.
Se lembrando da noite passada, vocês cozinhando juntos. No caso, estavam mais se sujando do que realmente cozinhando. Bebendo um pouco de suco de uva e, lembrando levemente clima entre vocês passar de algo romântico e fofo a algo necessitado e intenso. Sentindo todo seu corpo dolorido.
— Bom dia querido. Dormi muito mas muito bem. E você? — Diz em um sussurro preguiçoso.
— Eu sempre durmo melhor com você aqui, minha doce, doce S/N. – Corando levemente pelas palavras do maior.
Sorrindo bobamente, sentindo os beijos subirem até encontrarem seus lábios, dando inicio a um beijo apaixonado.
Após alguns minutos ainda deitada na cama, com beijos calorosos e mãos bobas, trocando carícias como dois jovens adultos apaixonados juntos pela primeira vez, você se levanta e vai tomar banho, enquanto o cacheado resmunga por você ter saído da cama.
Após terminar o banho e ir até a cozinha, sentindo o cheiro do café feito por Joseph. Assim que você pega sua xícara preta, servindo seu café, sente Joseph te abraçar pro trás.
—If you like your coffee hot, let me be your coffee pot. – Sussurrando baixinho pra você, apenas para você ouvir.
Sorri bobamente, continuando a música em um timbre profundo e suave, trazendo conforto para vocês dois.
—You call the shots, baby, I just wanna be yours. – Terminando a frase, virando-se para seu namorado que estava com uma camisa preta com detalhes em cinza de tamanho largo para o maior e um calção preto confortável.
Ele está com as pupilas dilatadas, assim como você. Sorriso bobo no rosto, assim como você. Dançando lentamente, assim como você. Ambos apaixonados um pelo outro, sentindo o calor dos corpos juntos.
Aproximando-se e beijando os lábios do maior em um beijo caloroso e amoroso, como se vocês nunca se vissem a vários séculos e, tentassem matar toda essa saudade através de um beijo.
Se separando ofegantes, ainda sorrindo, deixando leves selinhos no rosto do maior, porém afastando e, se direcionando ao sofá.
—Acho... Não... Eu tenho certeza que eu e você, que os nossos destinos foram traçados na maternidade, meu amor. – Você gargalha da frase do maior, lembrando perfeitamente de uma música brasileira.
Exagerado.
Mas era isso que vocês sentiam um pelo outro.
Ele te olha confuso e, começa rapidamente a ser preenchido pelo nervosismo, pensamentos involuntários sobre algo que ele tenha falado errado começam a entrar em sua mente e, você percebe, começando a explicar rapidamente o motivo da sua reação espontânea.
—Meu amor, nós temos um amor exagerado, uma paixão cruel e desenfreada, trazendo mil rosas roubadas. –Você continua a música, ainda sem dizer ao maior que sua frase te lembrou sobre, continuando a explicação vendo a expressão do Joseph mudar de nervoso a apaixonado rapidamente.
—Você dizendo aquilo me lembrou de uma música brasileira. Ela diz justamente isso, sobre um cara exagerado que se apaixona por uma mulher que o ama na mesma intensidade e toda a música entra como a confissão desse amor dele por ela.
Ele sorri novamente, balançando a cabeça negativamente.
Se aproximando de você no sofá, removendo a xícara da sua mão e, deixando ela na mesinha de centro, encontrando seus lábios rapidamente, fazendo você deitar no sofá. Retribuindo na mesma hora, com a mesma intensidade.
Joseph abaixa os beijos de seus lábios, até seu pescoço.
—Você DEVE me mostrar essa música. – Ele diz, voltando a beijar seus lábios, sorrindo.
Você apenas pode pensar em uma coisa enquanto o mesmo te beija.
