Lost in the Summer (Bakugo x reader) [REESCREVENDO]

XXXIV

Bakugo Pov.

Não demorou muito ate todo o mundo estar alcoolicamente alegre. Filhos a puta. Eu tinha razão, ninguém nessa miséria devia beber. Todo o mundo está rindo feito idiota, e sempre pedindo para encher o copo. A Kimo estava sendo irritante demais, quase peguei nela e a joguei para fora. Meu olhar não se afastou de idiota da nerd. Ela está conseguindo. Está conseguindo me levar ao limite. Tou ficando puto, cada vez que ela sorri para ele, sinto mais vontade de destruir ele na porrada. A mão dele na coxa dela, acariciando ela, a mão na sua sua cintura. E o que mais me deixa puto e saber que não posso fazer nada, por causa da merda de mentira que ela falou. Foda se essa merda.

Nada do que está rolando me importa. Meus olhos estão vidrados nela, tomando cuidado por ela, já que ela parece incapaz de fazer isso sozinha. Eu entendo, eu fiz merda, mas porra, isso não é tortura. Essa merda está me consumindo por dentro. Da ultima vez que ouvi meu nome foi porque aparentemente estamos jogando ao verdade ou desafio. Jogo de criança no meio de garotas irritantes e gados. Já ouve beijo e shots, mas ela apenas teve que beber o shot. Juro se algum pedaço de merda desafiar ela a beijar alguém, eu mato essa pessoa e a pessoa que ela tem que beijar. Seu olhar se cruzava com o meu, por vezes, e no meio de toda essa bagunça, era o único jeito de mostrar o quão puto eu estava para ela. Ela respondia com um sorriso de lado, ou virava seu olhar para a garota em meu colo, quase falando para eu ir. Como eu odeio essa merda. Virei mais um copo, um copo entre os muitos que já virei. Deixei minha mão cair sobre a coxa da garota em minha perna, não porque estava com vontade de o fazer. Apenas porque sim. Vi o olhar da nerd atravessar a mesa. Senti um leve toque de raiva, que a levou a provocar ainda mais. Deus. Vi seu rosto se encaixar na coxa do pescoço daquele merda, e sussurrou algo em seu ouvido que o deixou sorridente. Que merda ela falou? Seus lábios procuraram o copo de vidro, e foi a vez do pedaço de bosta sussurrar no ouvido dela. Ela sorriu. E por breves instantes, seu olhar encontrou o meu.

"S/N, verdade ou desafio?" Vai começar. Seu olhar não se afastou do meu, demorou um pouco ate o fazer.

"Desafio" Olhou para o americano de merda, depois de quebrar o contato visual comigo.

"Geme no ouvido do Touma e sussurra para ele coisas que você fala na hora da transa " Me levantei. Tirei a garota do meu colo e me levantei. Isso passou do limite. Todo o mundo me olhou, não podia me preocupar menos.

"Vamos" Falei

"Ei cara, relaxa, eu levo ela a casa" Vi sua mão subir, quase entrando dentro do vestido dela, enquanto sorria para ela. Ela sorria fraco, me encarando, desde o momento e que me levantei

"Eu disse, vamos" não olhei para ele, nem para ninguém. Aquilo que falei era para ela, para mais ninguém. Ela soltou uma gargalhada nasal e se levantou.

"Desculpa Touma, talvez em outro dia" E piscou para ele enquanto se juntava a mim. Demorou, mas seus olhos encontraram os meus. Eu vou matar ela. "Vamos?" Ela sorriu para mim. Tsk.

Dei de costas. Ouvi a voz dela, mas não dei a mínima para o que ela falou. Mas porque caralho eu aceitei vir aqui? Devia ter falado para ela que todo o mundo era um bando de drogado ou traficante. Assim não tinha que ver ela sentando e flertando com o merda do Touma. Foda se se estava mentindo para ela. Foda se esta merda. Ouço passos atras de mim, se aproximado. Mas não me alcançaram. Quase como se ela insistisse em ficar atras, por uma razão de merda. Não tou a mínima. Quanto menos contato com ela, melhor.

Minhas mãos estão quentes, suando um pouco, ainda com vontade de voltar a trás e explodir com cara do Touma. Entrei no carro, meu sangue ainda pulsava com raiva. Durante a viagem evitei olhar para ela, e para aquele sorrisinho idiota. Ela não entende. Ela não entende a merda que esta fazendo comigo? E como cada coisa que faz mexe comigo? Depois de todo esse tempo?