Capítulo Trinta e nove

37 3 0
                                    

Narrador On:


Na primeira aula podia se observar Carlos sentado na ultima carteira da sala com sua aparência meio triste. 

Do outro lado Quentin o reparava toda boba pensando em como chegar nele e perguntar o que tinha acontecido de tão ruim para que o mesmo tivesse aquele semblante tão tristonho. 

Ela sai rapidamente de seu lugar e vai até o mesmo que a olha surpreso, mais sorri fraco ao vê-la tocando em sua mão em forma de carinho.

-- Está triste? -- A garota pergunta fazendo ele suspirar. -- O que houve? -- Ela insiste ao ver que ele não queria dizer. -- Confia em mim?

-- Claro! -- Disse o menino com um mini sorriso nos lábios. -- É complicado. -- Explica. -- Não quero te aborrecer com meus problemas. 

-- Você nunca faria isso. -- Ela sorri mostrando compreensão, Carlos acenti feliz. 

Quentin queria muito poder dizer o quanto gostava de Carlos nesses últimos dias que tiverá passado com ele, mais seu coração lhe dizia que aquela não era a melhor hora para se declarar e nem o lugar.

-- Eu gosto de alguém. -- Ela sorri empolgada pensando sobre essa tal garota misteriosa poder ser ela. Mais seu sorriso logo vai embora assim que ele revela quem é a sortuda. -- A Carla.

Quentin engole o seco e é nítido para qualquer pessoa que visse seu rosto e notasse sua expressão triste e abalada.

Ela fica meio sem graça com a confissão de Carlos, mais tenta ao máximo ficar feliz pelo garoto. 

Ela tenta dar seu melhor sorriso e volta ao assunto.

-- Que legal. -- Diz suspirando. -- A Carla? Quem diria.

-- Eu sei, ela é muito para mim, certo? -- Ele suspira triste. 

-- O que? Claro que não Carl, ela é otima para você e você é otimo para ela, não se rebaixe assim. -- Carlos sorri com o comentário da Ruiva e a agradece. Quentin não diz mais nada e se prepara para poder voltar ao seu lugar, mais Carlos é agil e segura sua mão, fazendo a mesma o olhar com curiosidade. -- Você pode me ajudar?

-- Com o que? -- Q pergunta receosa.

-- Com a Carla, não sei o que fazer. -- Ela sorri fraco concordando. -- Sério? -- Ele ainda não acreditava que a mesma tinha mesmo aceitado algo tão idiota quanto ajuda-lo. -- Obrigado!

-- Não precisa agradecer, você é meu amigo… faço tudo por meus amigos. -- Ele sorriu e ela voltou a seu lugar com o coração doendo, sua mente estava vibrante e sua alma parecia ter saido de seu corpo e se perdido em algum lugar aleatório.

[Mais tarde naquele mesmo dia]…

Carlos estava no serviço acompanhado de Ruby e Lucy. Eles conversavam sobre as ferias e o Baile de formatura. 

Lucy ficava o tempo todo se amargurando por não estar mais no colegial e não poder ter essas aventuras de adolescentes.

Ruby não tinha ânimo para nenhum dos dois assuntos, ela queria mesmo era se esconder dentro de algum quarto e ficar trancada la até o ano seguinte. Mais sua vida não permitia.

APENAS AME! ( RUBY ROSE)Onde histórias criam vida. Descubra agora