Capítulo Dois

336 18 4
                                    

-- Ruby acorda! -- Abri os olhos lentamente tendo a visão de papai de pé com os braços cruzados. Me espreguicei e levantei. -- Vou chegar um pouco tarde hoje, não vai dar pra te levar pra igreja. -- Ele se virou indo até a porta. -- Mais é pra você ir!

-- Tabom! -- Dei de ombros e ele saiu fechando a porta atras de si. Bufei e fui até o banheiro me arrumar. Coloquei uma calça jeans Preta e uma blusa meio grande Preta também. Preto é minha cor favorita, da um destaque incrível!

Pentiei meus cabelos que estavam quase chegando na bunda ja. Passei uma maquieagem basica e peguei minha mochila indo até a cozinha onde Clarita estava fazendo o café da manhã. Sorri e abracei ela por tras.

-- Aí meu Deus, Ruby. Quer me matar do coração menina? -- Ri dando um leve beijo em seu pescoço. -- Assim eu me arrepio.

-- É que você é muito cheirosa Clara, assim eu me apaixono rápido. -- Peguei uma maçã e dei uma leve mordida deixando a marca dos meus dentes nela. Clara me olhou e sorriu. -- Vamos pra igreja comigo? -- Implorei, ela me olhou com pena e sorriu.

-- Não! -- Fiz careta. -- Não posso, estou de Babá hoje.

-- Poxa mais você nunca pode também. -- Cruzei os braços fazendo birra. -- Por favorzinho Clarita. Eu te imploro. -- Juntei as mãos implorando. Ela me olhou torto e Revirou os olhos. Sorri. -- Isso foi um sim sua chata?

-- É, foi sim sua chata. -- Rimos. Corri até ela e dei outro abraço por trás só que mais apertado e meloso. -- Tabom, agora vai. Não vai querer chegar atrasada de novo vai? -- Revirei os olhos e peguei a chave do meu carro indo até a porta. -- Era o que eu imaginava!

Entrei dentro do meu Fiat Argo, economizei muito pra ter um desses. Papai como sempre tentado me ajudar, mais eu não aceitei nem um centavo dele. Eu tenho condições de comprar o que eu desejo, não preciso de nada dele.

Cheguei na escola e o sinal de entrada tinha acabado de tocar. Desci do carro depois de ter estacionado ele no lugar de sempre e caminhei até meu armário. Peguei os livros de Geografia e fui até a sala. Não tinha muitas pessoas ja que a maioria só entra depois do segundo sinal, me sentei e abaixei minha cabeça.

-- AMIGAAAA! -- Sorri ainda de cabeça baixa e depois ergui a mesma. Val estava ja na minha frente com os braços abertos e um largo sorriso nos lábios. Neguei e me levantei indo abraça-la. -- Meu Deus estava morrendo de saudades de você sua égua. Por que não me ligou ontem?

-- Muito trabalho, cheguei cansada e fui dormi depois de um pouquinho de estresses com o meu Pai. -- Nos sentamos uma de frente pra outra. -- Foi um saco!

-- Deixa eu adivinhar. -- Franziu o cenho. -- Elite? -- Concordei. Ela sabe de tudo o que se passa na minha vida. Depois que minha mãe morreu ela meio que virou uma. -- Nossa mais não tem nada vê isso amiga. Deve ser drama de gente crente! -- Ri do modo que ela falo. Val é incrível, sempre do meu lado mesmo quando eu não estou certa. Ganhei um prêmio grande dessa vez!

-- Bom dia turma. Façam duplas, vou dar um trabalho pra nota e vocês precisam me entregar até o final dessa aula. -- José entrou e todos ja estavam em seus lugares. Val virou pra frente e eu prestei atenção nele. -- Andem, forme as duplas.

Valesca veio com sua mesa do meu lado e todos os outros também fizeram o mesmo. Eu gosto muito de Geografia, é uma materia divertida e empolgante. Nunca fui péssima em nenhuma outra pra falar a verdade, tirando matemática, essa eu dou umas leve mancada as vezes. Minha sorte é que a Professora de Química não da essa aula, se não eu estaria muito ferrada!

-- Vai na igreja hoje amiga? -- Concordei e peguei meu caderno e uma caneta. Val e eu sempre fazemos dupla, até por que, eu só tenho ela como amiga aqui. Ela sempre lê e eu escrevo, funciona melhor assim ja que a letra dela é horrorosa. -- Vai fazer o que mais tarde?

APENAS AME! ( RUBY ROSE)Onde histórias criam vida. Descubra agora