Hana Hanayama
— volta aqui seu pedaço de merda.— gritei furiosa.
A bendita tpm havia chegado, justo quando eu finalmente pude ter férias do mundo caótico que era a Yakuza. Estava quase pegando aquele sujeito, o maldito estava me importunando faziam horas e não tinha noção alguma do perigo.
Minhas merecidas férias estavam sendo interrompidas por todos os tipos de sem-noção, era quase impossível caminhar pelo hotel sem ter que lidar com situações tão fúteis.
Isso que dá ter a aparência de uma estrangeira, culpo meus pais por isso.
— senhora me perdoe.— berrou se escondendo atrás da porta de um quarto vago.
— não vem com essa pra cima de mim.— gritei.
Alcançá-lo foi fácil, difícil foi parar o meu punho.
A raiva contrastando com a bagunça em que eu me encontrava resultou em um buraco grande na porta de metal que estava ente o caminho do meu punho e a fuça do indivíduo.
Tenho certeza de que exagerei, mas ele também merecia passar por um pouquinho de terror depois de passar aquela mão imunda em mim.
— droga.— resmunguei tateando as áreas ao redor do buraco, procurando o infeliz, mas para minha sorte acabei tocando em alguma coisa dura e meu corpo ativou seu modo defesa. — que tipo de tarado é você?
Não podia estar alucinando ainda, nem se quer cheguei ao meu limite de álcool, mas pude jurar que aquele homem do outro lado da porta estava de pau duro com toda essa merda.
— eu ainda não terminei com você. — claramente meus hormônios estavam a flor da pele.
Minha raiva sumiu, dando lugar ao meus instintos de alerta sobre perigo, nem mesmo eu estava entendendo como aquilo estava acontecendo, talvez ele estivesse armado...
No momento em que voltei a sentir aquelas sensações estranhas novamente me afastei da porta por instinto e como eu estava agradecida por ter feito isso. O restante da porta saiu voando pelo quarto até bater contra a parede do corredor logo atrás.
Uma figura enorme surgiu de dentro do quarto, essa coisa com certeza deu um jeito no cara, mas espere... Esse tamanho, esse cheiro. Nem fodendo.
Fiquei em choque ao ver Pickle saindo do quarto como se estivesse tudo tranquilo, mas o corpo logo atrás dele demonstrava o contrário.
Hanayama Kaoru, nunca precisei tanto de você.
O que ele estava fazendo em um resort tão longe da arena? E por que diabos ele estava usando uma roupa tão pequena para o tamanho dele.
Várias perguntas sem resposta, então teria que improvisar. Se ele voltou para terminar o que começou na arena, sinto muito. Mas, parando para analisar a situação, Pickle estava com uma das mãos sujas de sangue e olhando por trás daquela parede de músculos o corpo mutilado no chão com certeza era do cara que estava perseguindo a alguns minutos atrás, ou seja, ele se envolveu na minha briga.
Mas que dinossaurinho intrometido!
— o que você está fazendo aqui? Droga, esqueci que você não sabe falar. — tentei gesticular de todas a formas, mas ele não saia do lugar. — se o Kaoru descobrir que alguém morreu por minha causa nunca mais verei a luz do sol.— resmunguei massageando minha testa.
Era isso, eu teria que esconder esse gigante até que Kizaki pudesse me ajudar. Então respirei fundo e agarrei o tecido da camisa que estava em seu corpo, mas a muralha se quer saiu do canto, ao invés disso ele parecia ter entendendo outra coisa.
Pickle parecia estar se divertindo com o meu sofrimento, já que mal se movia e minha paciência estava quase no limite, então decidi deixá-lo para trás e correr para o meu quarto.
— sinto muito, mas agora é cada um por si.
Disparei rumo ao meu quarto, evitando ao máximo não chamar atenção, mesmo com o decote avantajado do meu vestido deixando cada paço mais sensual que o outro. Alcancei finalmente o quarto, quase atravessei a porta de tanto nervosismo, pelo menos estava segura.
Porém, a sensação de perigo não sumia e para minha surpresa quando virei para ir ao banheiro acabei dando de cara com o corpo enorme de Pickle.
— mais que diabos.— cobri minha testa com força na tentativa de amenizar a dor do impacto.
O gigante finalmente esboçou alguma reação ao ver o estado vermelho da minha testa, um mix de culpa com uma pitada de diversão.
Narradora
Pickle estava totalmente perdido com toda aquela situação, a mulher que tanto atormentou seus pensamentos estava bem ali, um pouco mais bruta que o normal, talvez, mas ela continuava perfeita como nos próprios devaneios.
Hana começou chorar, descontando sua raiva e frustração em cada lágrima. Aquela cena foi demais para o pobre Pickle, mesmo sem entender nada do que saia daqueles lábios carnudos ele sentia que havia algo de errado.
Pickle deduziu que ela estivesse carente, então agarrou o corpo dela como fazia com suas presas, mas ele tinha intenções de machucá-la. A pequena mulher lutava com tanta vontade que parecia até estar desesperada para fugir. Outra coisa que Pickle não entendia sobre essas criaturas tão peculiares, eles não eram como os outros da sua espécie, mas haviam alguns que se igualavam a antigos inimigos que Pickle já havia enfrentado.
Passaram um bom tempo daquela forma, até que finalmente Hana ficou calma, Pickle se quer percebeu que ela estava mordendo o braço dele nesse período.
O que seria isso? Algum tipo de demonstração de autoridade? No mínimo era fofo, mas os dentes pequenos eram capazes de incomodar um pouquinho.
Parecido com o mesmo ataque de Jack, sem eficácia alguma.
— você pode me soltar? Ou quer que eu arranque o resto do seu braço. — Hana esbravejou, olhando diretamente para os olhos de Pickle.
Nada mais importava para Hana, ela estava finalmente despertando o poder que estava adormecido dentro de si. A pequena mulher foi capaz de se livrar dos braços de Pickle, o empurrando para a trás em seguida. O gigante caiu no chão chocado, Hana não perdeu tempo e sentou no peito do gigante, impedindo que ele se movesse.
— por que não me esquece logo? Há tantas mulheres nesse planeta, por que não vai atrás delas?
Ele não pode, era como se o próprio coração de Pickle estivesse escondido ela.
Mas uma que um guerreiro que enfrentava dinossauros não conseguia resolver.
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Baki Imagines 1
FanfictionImagines e alguns headcanons sobre os personagens de baki. ° não recomendado para menores de idade. Respostando: 30/09