Capítulo 10

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S/N      ON


Acordei com Sehun na cama, não lembro de nós termos vindo para cá. É bem fácil que ele tenha me carregado até aqui, e até dormiu comigo, que fofo. Faz dias que não durmo bem assim, desde aquele dia. Sehun fica tão lindo dormindo, nem parece que é mau e ignorante, além de sarcástico ao extremo.

Sua face calma, sua boca pequena, seus olhos calmo, seu cabelo bagunçado. Talvez eu tenha um Deus grego na minha cama e eu não sei. Hum, será se ele se perdeu no meio do caminho?


— Gosta do que vê? – Ele me pegou no pulo, levei um susto.

— Misericórdia, não faz isso. Quase tive um infarto! – Ele sorriu, que bonito. — Aliás, que horas são?

— Não sei, não virei relógio ainda. – Olha a audácia desse menino!

— Nossa, que engraçado estou morrendo de rir. – Me levantei, procurando meu celular, precisamente às horas. E já era 10h. Meu Deus, eu estou muito atrasada! — Ah, caralho! Eu vou levar uma bronca!

— Bronca? Ué, por quê? Se não precisa ir trabalhar hoje. – Parei de me arrumar após escutar isso.

— Como assim, Sehun? Tá doido por acaso? – Coloquei a mão na cintura.

— Tomei a liberdade para pedir o seu chefe que folgue hoje, todo cidadão merece um descanso! – Ele se levanta, ainda bocejando. — Aliás, se arrume mesmo, vamos à um passeio.

— Que passeio? Vai finalmente me matar e tirar meus órgãos? – Ele sorriu com deboche.

— Ora, S/n! Não seja bruta, vamos, garanto que você vai gostar! – Veio até mim, e me empurrou simples. — Hoje será um dia diferente para ti. – Confirmei desconfiada, e fui me arrumar.




[. . .]


Já estávamos no carro, ouvindo músicas e cantando. O interessante é que ele sabia a maioria das músicas, eu nem sabia que ele gostava desse tipo de coisa, pensei que ele era um morcego que vivia na caverna e só saía de noite. Brincamos também, apostando corrida entre os carros, e por incrível que pareça, ele ganhou. Mas na volta vai ter revanche!

Não tinha percebido até chegar na esquina, mas essa rota é da casa da minha Avó. Estranho, aqui não tem nada de diversão. Sehun parou o carro, bem em frente a casa da minha Avó. Não pode ser coincidência!

Descemos do carro, e eu não estava entendendo nada.



— Chegamos ao nosso destino! – Praguejou Sehun.

— A casa da minha Avó? É sério isso? Eu entendo que não a vejo um bom tempo, mas como você sabia que ela mora aqui? – Ele me chamou com a mão, para ficar perto dele. Batemos na porta e logo formos recebido por ela, minha deusa. Tudo indica que ela estava nos esperando.

— Minha filha! Finalmente você veio, eu estava com saudades de você! Esqueceu da sua Vó, que coisa feia, S/n! – Vovó abriu seus braços, esperando eu abraçar-la, e assim fiz, a abracei com todo amor e saudade desse mundo.

— Eu não me esqueci da senhora, sabe que eu estou atolada de deveres, Vovó. Mas tive um tempo para vir te vê. Espero que esteja se cuidado, o mundo não tá fácil. – Nos separamos, vovó não olhou para Sehun e nem fez questão de perguntar quem ele é.

— Vamos, entrem. – Entramos e sentamos no sofá. Vovó foi pegar algo para comermos. Após minutos esperando, ela voltou.

— Então, Vó. Esse é o Sehun, meu amigo. – Pela primeira vez vi minha avó nervosa. — E, Sehun, essa é minha Avó, mas pode chamar ela de  ________. – Ambos apertaram as mãos e voltaram a se sentar.

Em teus olhos - Oh Sehun EXOOnde histórias criam vida. Descubra agora