[2.9] Anos passam, nada muda

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2.9 Anos passam, nada muda

5 anos após segundo parto

Se passaram cinco anos desde a última vez que Jeongguk precisou fazer um teste de gravidez, o que para ele era exatamente a melhor coisa do mundo.

Com seus filhos mais crescidos, ele conseguia ter mais momentos com o seu alfa, de jantares no sábado à noite para voltarem mais tarde porque as crianças estavam com Jimin brincando com o seu pestinha, Hyun crescia mas continuava o mesmo peste, mas agora com sete anos.

─ Crianças! - Chamou-os alto, terminando de fechar as lancheiras quando ouviu as vozes dos seus três amores descendo as escadas como furacões. ─ Até você correndo na escada, meu bem?

─ Eu estava tentando descer primeiro que esses furacões. - Bufou e andou até o seu marido, depositando um selar casto em seus lábios. ─ Bom dia... - Sorriu com as bocas ainda próximas.

─ Bom dia... - Sentiu a mão quente escorregando por baixo de seu pijama e o beijou mais uma vez, sendo interrompido por Nabi que praticamente se enfiou entre eles. ─ Oi, amorzinho. O que foi? - Riu e se abaixou para pegar a menina de cinco anos nos braços.

─ Ajeita meu cabelo, por favor, papa Gukkie.

─ Pai, ela mexeu nas minhas coisas de novo! - Yeonjun veio reclamando com a mochila aberta, a pôs em cima da bancada e abriu o bolso retirando de dentro um comunicado da escola. ─ Aqui, papai. Assina, por favor. Sem ler. - Sorriu sem mostrar os dentes.

─ Sem ler? - Tae estreitou os olhos. ─ É um pedido esquisito para se fazer a um advogado. - Olhou para as letras no papel e começou a ler, era a respeito de uma pequena confusão na aula de educação física. ─ Brigou com Patrick, de novo Yeonjun?!

─ Ele provocou, appa! E jogou uma bola na minha cabeça durante a queimada. Eu só joguei de volta. Que culpa tenho se ele é muito manhoso? Se não aguenta então que não comece...

─ Céus, ainda bem que você não é assim, filhotinha. - O ômega beijou a bochecha de sua filha sentando-a em cima da bancada para ajeitar seus cabelos antes de prender com os broches da cor do uniforme. ─ Não seja como seu irmão... mas ele não está errado, mas também não está certo.

─ Se foi para se defender, tudo bem. Mas... - Obviamente Jun bufou ao ouvir a preposição. ─ deveria ter falado com a professora de Educação Física, invés de ter atacado de volta.

─ Ela estava ocupada demais olhando o raladinho no joelho da Hailey. - Revirou os olhos e guardou o papel com a assinatura corrida de Taehyung. ─ Não vai acontecer de novo, papai. Eu prometo. - Sorriu mostrando os dentes alinhadinhos.

─ Certo, agora venham comer logo. Eu preciso levar vocês para escola antes de ir para o tribunal.

─ Papa Gukkie vai trabaiá hoje? - Nana perguntou curiosa enquanto ele a sentava na cadeira ao lado de seu irmão mais velho. ─ Quero suquinho.

─ Eu quero leite com cereal.

─ Sim, vou trabalhar com o tio Ji, dessa vez em Incheon. Papai vai chegar um pouco mais tarde hoje... - A respondeu enquanto colocava o suco de laranja no copo com tampa e alcinhas, e seu marido se responsabilizava pelo leite com cereal de Yeonjun, diferente de Nabi que comeria uma fatia de pão dividida em dois com pasta de amendoim e geleia.

O café-da-manhã deles era corriqueiramente mais pacifico que as outras refeições, no almoço as crianças estavam sempre ansiosas para contar as novidades da escola, ou no caso de Yeonjun, emburrados com algo que acontecera durante a manhã de aula, enquanto Nabi era sempre eufórica com qualquer mera novidade em seu dia.

Dois tracinhos | taekook [abo]Onde histórias criam vida. Descubra agora