Capítulo 13 - A Guerra

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Levy foi correndo e atravessou o portão, ela ativou o comunicador:
Levy - até agora não.....
BANG, e o som do tiro ecoou pelos comunicadores.

Levy on.

Eu fechei os olhos, meu sangue gelou, minhas pernas não se mexiam, e naquela hora eu não sabia se a bala tinha me atingido, só ouvi o som dela ir de encontro ao corpo, eu estava com medo, mas obrigei-me a abri os olhos e descobri que não era eu que acabará de ser atingida, mas sim o de Gajeel, ele tentando me proteger ficou na minha frente e levou um tiro no meu lugar, alguns segundos depois Gajeel caiu no chão, eu estava desnorteada, não sabia o que fazer, as lágrimas já invadiam minha face, ajoelhei-me junto a ele e gritei. O guarda que tinha atirado vinha correndo em nossa direção, eu me sentia mal, como se fosse desmaiar, não tinha forças para me levantar nem para olhar como estava o ferimento, eu queria que não fosse real, eu queria nunca ter saído por aquela porta, eu queria que ele não tivesse me salvado. Por que ele? Eu estava completamente perdida nos meu pensamentos, as pessoas falavam, o guarda ao meu lado, Lucy e Erza no comunicador, mas era como se estivessem distante, como se fosse apenas sussurros perdidos no vento, eu não conseguia me concentrar em nenhuma daquelas vozes.
- Eu estou vivo, parem de gritar - Aquela voz, em um tom ignorante e briguento de sempre, ele estava bem, ou pelo menos vivo, aquilo me fez reagir, me fez parar de ser uma idiota e ver como ele estava.

Autora on.

Levy chegou mas perto de Gajeel e olhou seu ferimento.
- Você está perdendo muito sangue precisa ser tratado agora - ela disse.
- Eu posso leva-los até um hospital se quiserem - pronunciou-se o guarda que havia atirado, ele parecia muito preocupado, tanto com Gajeel quando com seu emprego.
- Não precisa, você já fez muito, eu vou dar um jeito, agora pode ir - respondeu Levy, o guarda saiu o mais rápido que pode, ela estava usando um tom arrogante que não lhe era comum, Gajeel estava fitando-a pelo canto do olho, para que ela não percebesse, olhando-a ele lembrou dela chorando e gritando quando achou que ele estava morto, este pensamento o inquietou, ela nunca ligou para como ele estava, mas a imagem de dela chorando por ele não saia de sua cabeça.
- Lucy será que você poderia mandar o Laxus aqui para nos buscar? E temos que falar com a Porlyusica-chan, diga que vamos passar na casa dela para pega-la, vou leva-lo para minha casa. - falou Levy após ativar seu comunicador.
- Claro, o Laxus já está indo, a Porlyusica-chan estará a sua espera. - Respondeu Lucy, Após isso, Levy desligou o comunicador e deixou sua cabeça cair com um suspiro tanto de cansaço quanto de alívio por Gajeel ainda estar vivo, um silêncio mortal se estendeu entre eles, até que a curiosidade de Gajeel foi maior, ele não resistiu e perguntou:
- Baixinha, você estava chorando por mim? - Levy ficou em silêncio, não imaginou que ele faria essa pergunta.
- Não foi por você, foi pela circunstância, se você morresse a Guilda ficaria triste e eu não te odeio! - ela respondeu, falando a última frase em um tom mas baixo, seu rosto corou um pouco, então ela mudou de assunto - Espero que não se incomode em ficar na minha casa.
- Ah não, eu vou poder ficar o dia todo sem fazer nada e comer de graça, então eu não me incômodo - uma gota se formou na cabeça de Levy.
- Então é só com isso que você se importa? - Ela perguntou incrédula, não entendia como ele conseguia ser tão idiota e despreocupado e ele apenas acenou com a cabeça em concordância.Três minutos após o silêncio reinar outra vez entre os dois, Laxus chegou com o carro.
Eles passaram na casa da Porlyusica-chan para pega-la, já no carro ela começou a examinar o ferimento enqundo Gajeel estava deitado no banco de trás com a cabeça no colo de Levy, a cara que ela fazia enquando examinava o machucado não era nada satisfatória.
- Não está nada bonito, mas, está melhor do que eu imaginava, ele vai precisar de descanso, nada de ficar mechendo muito o tórax, se não tomar cuidado isso pode virar uma hemorragia interna, vou passar o medicamento para que a cicatrização seja mais rápida, agora é só esperar umas duas semanas e ele vai estar curado - ela disse.
- Duas semanas? Não tem como ser mais rápido não? - Gajeel perguntou, ele não estava gostando nada e saber que passaria tanto tempo sem fazer nada.
- Pare de reclamar, poderia ser mais grave - Levy falou o repreendendo - Obrigado Porlyusica-chan, não saberia o que fazer nessa situação sem sua ajuda - Porlyusica-chan simplesmente balançou a cabeça em concordância, nesta hora já havia chegado na casa de Levy, Laxus ajudou a colocar Gajeel na cama enquando Levy, procurava panos limpos e Porlyusica-chan pegava os medicamentos, quando ela começou a cuidar do ferimento de Gajeel, Levy levou Laxus até a porta.
- Diga a Lucy que está tudo bem e que ele não está correndo perigo.
- Certo, a Lucy avisou a todos que teria uma reunião lá meia noite, mas, acho que você nem Gajeel poderiam ir, qualquer coisa vamos manter vocês atualizados - Levy apenas concordou com a cabeça, fechou a porta e se dirigiu ao quarto.
- Aí, Aí, essa coisa doi - reclamava Gajeel enquanto Porlyusica-chan colocava um remédio, Levy não conseguiu segurar e começou a rir - Você está rindo porque não é você baixinha.
- Não me chame de baixinha - ela retrucou, os dois estavam prontos para começar uma de suas frequentes discussões, mas Porlyusica-chan se pronunciou calando-os:
- Bom, agora você só precisa descansar, vou embora já estou cansada de vocês humanos.
- E como você vai embo.... - ela nem esperou Levy perguntar, a porta da casa já tinha sido batida, ela olhou para Gajeel em busca de resposta.
- Sei lá, essa mulher é doida - Levy suspirou e foi até o guarda-roupa e pegou uma coberta.
- Não vou dormir no sofá nem a pau, então trate de deixar um espaço aí para mim.
- Baixinha e mandona - Gajeel sussuro se preparando para chegar para o canto.
- Falou alguma coisa?
- Nada.
- Agora levanta a cabeça para eu pegar minha coberta - Ela tentou puxar a coberta, mas, parte dela ainda estava debaixo de Gajeel e ele não conseguia se levantar mais, em sua última tentativa, Levy puxou tão forte que basicamente caiu em cima de Gajeel, ele reclamou de dor e ela ficou toda vermelha com a proximidade dos seus rostos - Me descupe, não queria te machucar - ela falou morrendo de vergonha, até agora ele não tinha reparado no quanto ela estava perto, mas sem aviso prévio beijou-a, ela levou um monosegundo para entender o que estaca acontecendo e respondeu ao beijo sem nem se importar com o que aconteceria depois. Quando o ar lhes faltou eles finalmente se separaram, ela estava muito vermelha e não conseguia olhar nos olhos dele e ele simplesmente deu aquela sua risada esquisita.
- Do que você está rindo - ela perguntou irritada e com vergonha ao mesmo tempo.
- Humm, é que se eu sobesse que seria assim tinha dito que gostava de você antes - Levy corou violentamente, não sabia que ele gostava dela, mas também não podia negar que o amava apesar de suas chatices e xingamentos, na verdade, era isso que os unia mais a cada dia, um não suportaria passar dia sem falar com o outro, mesmo que fosse brigando.
- Eu também gosto de você - Levy falou baixo e sem olha-lo, mas alto o suficiente para ele ouvir, ela deitou-se na cama de costas para ele, estava com vergonha demais para olha-lo, enqundo isso Gajeel ainda encarava suas costas, ele não esperava que ela dissesse, sabia que ela iria ficar com vergonha, sorriu, estava feliz, mesmo com o corpo doendo ele puxou-a e a fez olha-lo.
- Sabe, eu tenho que agradecer aquele cara que me deu um tiro - ele falou, ela lhe deu um leve tapa na cabeça e reclamou:
- Eu quase morri de preocupação - Ele simplesmente riu e fechou os olhos, estava cansado e os remédios estavam fazendo efeito, Levy os cobriu e encostou sua cabeça no ombro de Gajeel e dormiu.

~~~ Continua ~~~
Gente, de novo demorei para postar, estou com uma doença chamada: "bloqueio ctiativo" e ela está me matando, mas vou tentar o mais rápido possível postar o próximo!

E se eu para sua nova chanceOnde histórias criam vida. Descubra agora