Cap.2

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Anastácia
5 anos depois.

- Mãe,terminei.

- Já estou aqui princesa.

Ajudo a Mel,a sair do banho,lhe seco,coloco o pijama,penteio seus cabelos e a coloco na cama. Conto uma história e não demora muito e ela já adormece. Fico um tempo olhando minha filha. Quem diria que aquela noite daria um fruto tão bonito. Apesar de tudo,eu sou grata a Deus,por ter me escolhido para ser mãe dessa criaturinha tão especial,ela e a Elisa são tudo na minha vida,é por elas que eu acordo todos os dias,e vou a lutar para que não falte nada pra elas. Vcs não estão entendendo nada né? Bem deixa eu contar.
Depois daquela noite maravilhosa que eu tive com o meu Apolo,encontrei Kate e Mia no aeroporto e juntas voltamos para Seattle,para receber a pior notícia da minha vida. Meus pais tinham morrido. Um maluco foi a um supermercado comprou uma arma e foi a um cinema e fez vários disparos, acertando várias pessoas inocentes entre eles os meus pais,que tinham aproveitado que estavam sozinhos para sair um pouco. Agora eu me pergunto,como um país tão desenvolvido como os EUA ainda permitem que qualquer um possa comprar uma arma? Até quando teremos que enterrar nossos pais, mães,filhos, irmãos e amigos até quando?😢😤

Até hoje,eu sinto falta dos meus pais,lembro de ter surtado e até batido no agente do FBI quando ele me disse que meus pais eram umas das 19 vítimas. Ainda bem que o agente Grey,entendeu que eu estava em choque,do contrário eu estaria presa por agredir um agente federal. Lembrei que quando voltei para Seattle,fiz questão de procurá-lo e pedir desculpas. Ele como o cavalheiro que é,disse que não tinha nada o que desculpar e que entendia perfeitamente, levei um bolo pra ele em agradecimento e desde de então somos amigos, às meninas adoram ele e até o chamam de tio,e ele até brinca que a Mel parece com um de seus irmãos. Claro que tudo não passa de uma grande brincadeira. Kate e Mia até falaram pra eu tentar algo,mas não tem nada a ver o Cristopher é apenas meu amigo,assim como o José. Eu não sou cega sei que os dois são lindos,mas não são o meu Apolo.

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Depois que meus pais morreram eu caí em uma depressão, não saia de casa e só comia porque Kate e Mia ficavam no pé, cheguei a ficar 1 semana sem tomar banho, entendi perfeitamente a Sra

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Depois que meus pais morreram eu caí em uma depressão, não saia de casa e só comia porque Kate e Mia ficavam no pé, cheguei a ficar 1 semana sem tomar banho, entendi perfeitamente a Sra.Kavanah,quando perdemos alguém,uma parte de nós morre junto. Foi nessa fase Dark que eu conheci o José. José é brasileiro e começamos a conversar pela a internet, depois trocamos número de telefone e começamos a conversar pelo o whatsapp e posso dizer que ele e sua mãe foram muito importante pra eu sair da depressão. Lembro até hoje a cara da Kate e da Mia,quando eu disse que estava indo para o Brasil. Sei que foi uma loucura,poderia ter dado muito errado. Mais eu precisava respirar, precisava me reencontrar novamente,e foi isso que eu fiz no Brasil. Um país lindo de gente acolhedora,que mesmo com suas dificuldades não deixam de sorrir. O Brasil foi uma escola pra mim. No Brasil eu me curei,fiquei mais forte,aprendi uma profissão agora eu sou uma doceira e também foi lá que descobrir que estava grávida,no começo foi um choque. Como eu iria criar uma criança com 18 anos,sem emprego,sem um pai e sem os meus pais?Mas depois que o choque passou foi só felicidade,fui muito bem acolhida tanto pelo José e dona Maria,como por Kate e Mia. Sendo assim me despedir do José e sua mãe e voltei para Seattle.Tudo corria bem até às 28 semanas de gestação. Até hoje eu não sei o que aconteceu,eu só comecei a passar mal e minha bebê nasceu prematura e como consequência da prematuridade ela teve Retinopatia e ficou cega. Sim meus amigos,mais uma vez a vida estava testando minha força e meu psicológico. Mais dessa vez foi diferente,eu estava mais forte e minha filha dependia de mim. Lutei e luto até hoje pela minha filhota,fizemos várias tratamentos mais nenhum teve o resultado esperado,então decidi não submeter mais a minha pequena a mais nenhum tratamento,em vez disso lhe ensinei a ser independente apesar da sua condição. E hoje aos cinco anos ela frequenta a escola regular junto com às outras crianças,em casa ela também se vira muito bem,fora que é a nossa mascote,somos todas apaixonadas por ela,não têm quem a conheça que não caia de amores por esses olhinhos azuis,que apesar de não verem nada,transmitem tanto amor.

Coragem (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora