[il piccolo appuntamento ]

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Alec continuou encarando o seu celular naquele quarto escuro, a tela já estava desligada a um tempo, mas o caçador ainda a encarava como se o aparelho fosse algum tipo de bicho de sete cabeças

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Alec continuou encarando o seu celular naquele quarto escuro, a tela já estava desligada a um tempo, mas o caçador ainda a encarava como se o aparelho fosse algum tipo de bicho de sete cabeças. A única coisa que passava pela sua cabeça era o que caralhos havia acontecido naquele momento, sua vida estava virando de cabeça para baixo nas últimas horas. Foi como uma montanha russa de emoções, desde a adrenalina de pegar o yin fen na balada e dar de cara com Magnus e agora seu número estava na mão de um dos Filhos de Lilith e o maldito parecia não desistir de tentar puxar algum assunto consigo.

Não tinha a noção sequer do que havia feito para merecer tudo aquilo que estava acontecendo, com certeza iria ter um colapso nervoso nos próximos dias e teria que ser internado. Porque se o caçador fosse parar para pensar o tanto de estresse que havia passado nos últimos dias desde que a Clave o passou a tarefa, provavelmente era o estresse que deveria ter passado durante pelo menos um ano. E como um grande e belo bônus, seu pai e sua mãe estavam fora junto com Max, então tinha como complemento as responsabilidades de coordenador substituto e ainda ter que cuidar das ideias malucas da sua irmã e a hiperatividade do seu parabatai, tudo isso o fazia cogitar seriamente se ele deveria ou não gastar o réu primário. Ele estava realmente inclinado a gastar, pelo menos ele poderia ficar um tempo na cadeia e sem ninguém lhe enchendo o saco.

E tinha aquela maldita obsessão de Magnus por si e ele não conseguia entender o porquê. Okay, eles haviam tido um pequeno flerte no primeiro encontro que tiveram, um flerte quase minúsculo visto pela parte de Alec, e, depois disso, o feiticeiro não saia dos seus pés, parecia até mesmo um carrapato de tão grudento. Infelizmente, tinha o rabo preso com esse homem em relação à droga e o dinheiro que deveria devolver, não tinha como escapar e fugir de toda aquela situação. Tinha que apenas aceitar aquilo, não era como se gostasse disso, mas deveria aceitar e tentar não surtar.

Agora estava totalmente sozinho no quarto, a luz da lua entrando em pequenos raios luminosos para dentro do cômodo, os olhos azuis cansados e sonolentos encarando a tela escura e vazia daquele aparelho e o moreno não sabia porque ainda estava olhando. Talvez porque quisesse que alguém lhe mandasse mensagem – mas nunca iria admitir que poderia ser alguma mensagem do feiticeiro – talvez alguma dos pais. Ou simplesmente achava que se encarasse o objeto por tempo o suficiente, o celular criaria vida própria e pularia da janela, o deixando sem nenhuma comunicação com o mundo externo pelos próximos 5 dias e se recusar a comprar um celular novo. Infelizmente, ele não tinha algum poder mental para poder fazer isso, a sua única opção agora era jogar esse celular longe e decidir dormir, ou pelo menos tirar algum cochilo até seu corpo o fazer acordar. E era o que iria fazer nesse momento.

Tomou coragem para se levantar da cama, indo até a janela e fechando as cortinas, provavelmente iria acordar tarde demais e não queria ter que acordar na vibe de um cochilo no meio de uma tarde, que se acordava todo suado, o seu corpo colando e uma dor de cabeça péssima demais. Preferia mil vezes passar frio do que morrer de calor, pelo menos no frio não ficava cheirando a peixe morto.

Nemenci & Amanti [malec]Onde histórias criam vida. Descubra agora