Capítulo 12

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No dia seguinte, tudo continuava como um furacão, nada tinha voltado ao normal, mas ainda tinha a esperança de que John falasse comigo ,como todos os dias.

—Anne, o café está na mesa!

Por mais estranho que pareça, não tinha acordado atrasada, mas ainda era completamente estranho, escutar minha mãe me chamar para tomar café e me juntar a mesa com ela.
Desço as escadas, completamente desconfiada e vou em direção a cozinha. Ao adentrar na cozinha, vejo uma cena estranhamente engraçada. Minha mãe estava terminando de colocar os pratos na mesa e John estava brigando com um omelete.

—John?! John!

Sai correndo e o abracei, sem ao menos lembrar que ele estava lutando contra um omelete. Apesar de não ter sido um abraço planejado, tinha sido um dos melhores que já tive.

—Baby, o que houve? -falou John me abraçando ainda mais forte.

—Pensei que tinha perdido você, John. -deixei escorrer as lágrimas que estávamos presas nos meus olhos.

John não falou nenhuma palavra, nem ao menos me perguntou o porquê daquela minha atitude repentina. Mas teríamos duas resposta possíveis, ele saberia de tudo ou preferiu fingir que não percebeu meus sentimentos por ele.  Já que pensando por esse lado seria uma estratégia para que eu esquecesse ele rapidamente.

—Já está quase na hora de irmos John, vamos ?!

—Pensei em você ir sozinha hoje, e não é tão longe Anne, dá para você ir sozinha hoje.

—Mas nós vamos todos os dias juntos,por quê essa mudança tão de repente? Não gosta de ir comigo ou . . .

O silêncio avassalador toma conta do lugar e sigo sem uma resposta de John. Incrível como ele tem o poder de ficar calado nas horas erradas. Isso me irritava profundamente.

Desde que o mundo virou sinônimo de seu nomeOnde histórias criam vida. Descubra agora