Desligo rapidamente o celular e corro para casa.
Tento pegar as chaves, mas tudo que eu tentasse pegar naquele momento iria cair, estava nervosa para conseguir fazer algo.
-- MÃE! Abre a porta mãe! MÃE!!!
Ela iria me internar depois de um surto desse.
"Bem...eu espero que não seja verdade isso que falei."
--Menina que bicho te mordeu? Ficou louca? Não tem chave não? -ela fala com um tom de brava.
--Eu tinha, ou melhor ,eu tenho... depois a gente conversa mãe . . .
--Antes que você se tranque lá em cima, tem uma pessoa querendo falar com você.
"Quem seria dessa vez? Só atendo se for o Papa me dizendo "filha, você passou para o céu"
Subo para o quarto e me tranco para ter um momento de "paz".
--Anne?
Ouço aquela voz familiar, mas o medo de virar e quer quem seria me impediu de ver.
-- Vai fingir que não me ouvir,Anne?! Eu sei que eu sou a última pessoa que você queria ver, mas sua mãe me ligou dizendo que você iria viajar sem data de volta e eu queria te ver . . .
-- John!- olho para ele querendo correr para abraça-lo, mas desisto- Hoje você lembrou que eu existo?
-- Não é bem assim Anne, eu tenho motivos!
"Que motivos ele teria para ter me tratado como invisível?"
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Desde que o mundo virou sinônimo de seu nome
AcciónOlá! Eu sou a Anne! Acho que poucos me conhecem, já que sou tímida, quase nunca sou notada em alguns lugares. Minha vida é como um turbilhão de pensamentos rodando em minha mente, e que nunca param de girar e girar. Como apoio moral, eu tenho o Joh...