capitulo 18

410 49 0
                                    

O pensamento de enfrentar sua decepção assusta Rebekah muito mais do que enfrentar a ira de Klaus. Ela fez uma promessa a ele de que manteria Caroline segura e apenas duas horas depois a garota pode já estar morta. Como Rebekah pode ser tão facilmente derrotada por um bando de bruxas que nem conseguem usar sua magia? Juvenil . Elijah nunca vai perdoá-la.

Talvez ela devesse devolver as adagas para Klaus. Desta forma, ele pode tirá-la de sua miséria rapidamente e ela não terá que estar lá quando Elijah descobrir que ela é a responsável pelo fim de toda a sua esperança.

Quando ela percebe que nunca encontrará Caroline e o resto das bruxas, Rebekah volta atrás e volta para a clínica, vê se consegue alguma pista, mas não há mais nada nem ninguém lá, exceto o carro de Caroline e o médico desmaiado. . Ela não sabe exatamente o que aconteceu, mas tem a sensação de que a mulher não é completamente inocente. Se isso era uma armadilha, ela estava nela. Ainda há uma agulha enfiada em seu pescoço, e ela pode apostar que Caroline foi quem fez isso. Seja o que for, é forte. Os batimentos cardíacos da mulher são incrivelmente lentos. É preciso muito autocontrole para Rebekah não acabar com ela como ela merece, mas ela deixa para Klaus decidir o destino do médico. Certamente será muito pior do que qualquer coisa que Rebekah possa inventar e, pela primeira vez, ela não discordará de Klaus.

Há um som sibilante e, quando ela se vira, Klaus está lá, parado na porta com um olhar assassino.

Ela pensa em agradecê-lo por abandonar sua busca pelo poder para ajudar sua família, mas percebe antes de abrir a boca que ele não vai aceitar esse tipo de comentário.

"Quem a levou?" ele pergunta, a voz enganosamente calma, mas fria como gelo.

"Bruxas."

"Que bruxas?"

"Não sei."

"O que você quer dizer, você não sabe?"

"Eu não sei", ela repete, lentamente. "Eu tinha uma flecha no meu coração."

Um rosnado cruza o rosto de Klaus, mas antes que ele possa começar a lançar acusações em sua direção, os lobos começam a uivar do lado de fora.

"Adorável," Rebekah zomba. "Bruxas, vampiros e agora os lobisomens estão nisso também. Você acha que talvez seus primos saibam onde ela está?"

Ela passa por seu irmão para ver qual é o problema com os lobos, mas quando ela abre a porta, Caroline está lá. Toda desgrenhada e suja, com manchas de sangue no rosto e nas roupas, como se estivesse perdida no Bayou há uma semana. Ela mal consegue ficar de pé, tropeçando nas próprias pernas.

Antes que Rebekah possa ajudá-la, Klaus está passando por ela tão rápido que é um borrão, com as mãos no ombro de Caroline para firmá-la.

"O que aconteceu?" ele pergunta, uma ponta de desespero em sua voz. "Diga-me o que aconteceu."

Caroline pisca preguiçosamente. "Eu não me lembro."

Klaus a puxa para mais perto, inspecionando o grande respingo de sangue em sua camisa. "Você está completamente curado", diz ele. "Não há um arranhão em você."

"Eu..." Caroline começa, para, olhando para si mesma como se estivesse tão confusa quanto Klaus ao perceber que não está ferida.

"Deixa a em paz." Rebekah dá uma cotovelada em Klaus para fora do caminho e pega o braço de Caroline, guiando-a para se sentar nos degraus em frente à clínica. Ela parece exausta, a pobre garota. E tão confuso.

"Quem te curou?" Klaus pergunta, os olhos ainda percorrendo-a de cima a baixo em busca de algo que ele pode ter perdido.

"É o bebê", diz Rebekah, seus ouvidos captando os batimentos cardíacos do bebê. "É parte lobisomem e tem sangue de vampiro. Seu próprio filho te curou."

klaroline_loboOnde histórias criam vida. Descubra agora