klaroline_lobo

capitulo 35

Klaus gira a agulha de mágoas na mão, os olhos nunca deixando o rosto da bruxa arrogante sentada à sua frente.

Seu exterior calmo é tudo menos uma fachada. Klaus está explodindo de raiva por dentro. Ele pode sentir o sangue bombeando pelo corpo de Agnes em seus ossos, a veia em seu pescoço saltando para ele, implorando para ser drenada. A fera dentro está rugindo, desesperada para ser libertada. Mas ele espera. E quanto mais calmo ele fica, quanto mais tempo o silêncio dura, mais impaciente fica a bruxa. Ela acha que está fazendo um bom trabalho em manter sua dignidade, mas Klaus pode ouvir a maneira como seu coração está martelando em seu peito. Como toda vez que ele se move, ou pisca, ou sorri, suas entranhas apertam e seu corpo inteiro fica rígido. Ele pode cheiraro medo nela. Ele tinha esquecido como isso era satisfatório - saborear a captura antes de matar. Mas ele vai gostar tanto de afundar os dentes na carne venenosa de Agnes. E ele vai ter certeza de fazer doer .

Talvez ele coloque um caldeirão de água fervente na boca dela. Deixe-a saber como é bom ser cozido de dentro para fora.

A espera está lhe dando tempo para ter ideias. Ele ficou irritado com o pedido de Elijah de que ele esperasse antes de terminá-la. Se ele tivesse feito o que quisesse, ela teria uma morte rápida, horas atrás. Como está, quem sabe para onde o gênio criativo do mal de Klaus os levará até o final da noite?

Agnes vai implorar por misericórdia antes que ele termine com ela.

Klaus pediu a ajuda da facção humana para encontrar Agnes. As bruxas irritaram algumas delas, e elas ficaram mais do que felizes em usar sua inteligência arcaica para localizá-la. Nem demorou tanto. Ele a pegou tentando escapar de uma casa no Bayou. Sozinha, a bruxa boba. Nem tentou correr. Era ser pego por ele, ou ser pego por Marcel, se ela tentasse usar magia. Agnes erroneamente assumiu que Klaus não iria acabar com ela, esperando que o acordo entre Sophie e Elijah salvasse sua vida. Ele está um pouco ofendido que aquelas bruxas não parecem conhecê-lo, verdade seja dita.

Bem, não importa. Eles terão uma introdução completa antes que a noite acabe.

Elijah ligou para ele meia hora antes para dizer que acabou. Davina conseguiu desfazer o vínculo e Caroline e a criança estão fora de perigo.

Algo dentro de Klaus pareceu se revirar e ele respirou como se fosse a primeira vez em horas. O mundo parecia voltar ao foco ao seu redor; ele estava vendo tudo através das lentes embaçadas do ódio.

“Você deveria ir até ela,” Elijah disse a ele no cemitério. "Eu vou encontrar Agnes."

E ele queria. O quanto ele queria... Mas era exatamente por isso que ele não podia. Klaus não sabe sentar e assistir . Como esperar que outras pessoas, outras circunstâncias, cumpram suas ordens. Ele não seria capaz de ficar parado enquanto Caroline queimava de febre e seu filho morria lentamente. Ele não seria capaz de olhar nos olhos dela e admitir que não tinha ideia do que fazer. Ele não saberia o que dizer. Só para imaginar a decepção dela... E se o bebê morresse...

Não. Klaus não podia ir até ela. Ele tinha que encontrar Agnes, a quem ele poderia torturar, quebrar e aterrorizar para exorcizar todas as frustrações que o consumiam. Isso ele sabe fazer.

Por mais que lhe doa admitir, Elijah seria uma presença muito mais reconfortante para Caroline naquele momento do que jamais poderia.

E em todo caso, acabou agora. E tudo o que resta a fazer é decidir o destino de Agnes.

Ele estaria mentindo se dissesse que não acha essa parte deliciosa .
Esta é uma agulha bem grande", diz ele, seus lábios se curvando em um sorriso malicioso enquanto Agnes se move em seu lugar. "Eu me pergunto como seria enfiar isso no seu olho. Eu estava pensando em talvez fervê-lo vivo, mas talvez deixar pedaços de você artisticamente arrumados do lado de fora da tumba de sua família deixe uma mensagem mais adequada, você não concorda?" Ele fica de pé, e a mulher estremece da cabeça aos pés. "Diz Não toque na minha família ."