Capítulo 14

758 78 35
                                    

Calliope estava no quarto de Arizona. Definitivamente aquele era o quarto dela, de alguma maneira a loira havia conseguido colocar seu toque nele.

Ele era delicado em tons neutros, mas uma das paredes parecia ter respingos de tinta em cores pastel, propositalmente em azul, amarelo, rosa e vinho.

Havia uma janela ao lado da cama e uma mesa de estudos em cor branca, Calliope imaginou ser ali onde a loira planejava suas atividades.

Nessa mesma parede havia um painel com fotos dela e de Tim: os dois em praias, Arizona de biquíni carregando-o nos ombros, Tim jogando água no rosto de Arizona, fotos dos dois dormindo abraçados, Tim ainda bebê no colo de Arizona e ela com o rosto vermelho e olhos lacrimejantes, aparentemente havia chorado. Uma foto de Arizona com a cara pintada e Tim com sorriso travesso e os dedos sujos de tinta. Havia uma foto dos dois em um jardim contra a luz, as testas coladas uma na outra, os dedinhos de Tim sobre o rosto de Arizona e ela com o olhar derretido. Nessa foto era possível observar a semelhança dos dois, ambos com os olhos azuis brilhando, o tom do loiro dos cabelos que brilhava ao receber a luz do sol. Essa foto especificamente deixou o coração de Calliope aquecido.

O closet em cor bege era embutido na parede e a expressão grifado em uma das portas em letra cursiva: Carpe diem.

Após observar todo o ambiente, Arizona deixou a luz do quarto fraca, quase escuro.

Callie sentiu Arizona lhe abraçar por trás e afastar o seu cabelo, depositando um beijo em sua nuca. A médica mordeu os lábios e fechou os olhos, sentindo cada parte do seu corpo implorar por mais.

O ar da noite nunca lhe parecera tão gostoso. Arizona, ainda posicionada atrás de Callie, percorreu os braços da médica com as pontinhas dos dedos, ela sentia o corpo da médica estremecer a cada toque.

Calliope virou lentamente. Havia algo nos olhos de Arizona que a fez desejá-la mais do que qualquer coisa no mundo todo.

A médica estava completamente desnorteada. Arizona soltou a cordinha que prendia o seu vestido, agora no chão.

Callie encheu os pulmões de ar ao vê-la somente de calcinha e sutiã. A loira tinha um corpo impossível de contemplar sem uma certa inveja.

Arizona sorriu maliciosamente ao perceber que Callie estava completamente sem ação. Ela deu um passo a frente e segurou o queixo dela, beijou-a e então sentiu como se nada do que dissesse fosse suficiente para descrever o que estava acontecendo com o seu corpo naquele momento, era complexo demais para traduzir em palavras.

Callie pousou as mãos sobre a silhueta de Arizona, sentindo a pele macia sobre seus dedos. Ela beijou-a intensamente, sentindo o corpo dela colar no seu.

As duas caminharam até a cama sem desgrudar os corpos, a respiração ofegante dava a impressão de que a temperatura havia subido exageradamente.

Callie estava por cima, ela tirou sua blusa e não pôde deixar de observar o sorriso que se infiltrou nos lábios de Arizona ao vê-la de sutiã. A médica se inclinou, seus seios colados nos seios de Arizona a deixava tão excitada. Ela começou a roçar o seu nariz no pescoço da loira, depois nos cabelos dela, depois seus lábios estavam na orelha de Arizona que sentiu todos os seus pelos se arrepiarem.

Era uma verdadeira tortura o que Callie estava fazendo. A médica tirou a saia e agora estava somente de calcinha e sutiã.

Arizona sentia que não iria conseguir esperar muito tempo, queria sentir os lábios de Callie em todo o seu corpo.

Quando a médica começou a beijar seus seios e em seguida tirou seu sutiã, deixando-a sem qualquer peça na parte de cima, Arizona pensou que iria morrer de tanta excitação. Callie beijava seus seios, fazendo círculos com a língua em seus mamilos.

Moments - CALZONA - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora