Ele subiu as escadas o mais rápido possível, entrou no meu quarto, colocou-me com cuidado na cama e perguntou:
- Você não quer ir pro hospital?
- Não, só estou sentindo uma dorzinha chata, mas não está inchado. -respondi.
- Onde dói? É aqui? -perguntou-me Javier enquanto passava suas mãos grandes pelo meu tornozelo direito.
- Isso! -exclamei.
Ele começou a fazer uma massagem bem suave e delicada com as pontas de seus dedos, ergueu minha perna fazendo com que meu calcanhar ficasse apoiado em seu ombro e deslizou sua mão por toda minha panturrilha. Nesse momento eu já tinha mudado minha expressão de dor para prazer.
- Mais pra cima. -pedi enquanto mordia meus lábios.
Javier obedeceu e agora estava tocando a parte inferior da minha coxa, percebi que ele estava olhando fixamente naquela direção e entendi o motivo. Meu shorts era largo, então quando levantei a perna, minha calcinha ficou a mostra.
- Está gostando da vista? -perguntei.
- O quê? -espantou-se enquanto largou minha perna e arregalou seus olhos.
- Por favor, não para. Estava tão gostoso. -sussurrei enquanto me aproximava dele.
- Sara, não faz isso. A gente não pode...
Nossos rostos estavam tão perto um do outro que resolvi tentar. Era agora ou nunca. Coloquei minha mão em sua nuca e demos o nosso primeiro beijo. Ele ficou imóvel, mas aceitou. Nossas línguas se encontraram e eu já estava tão excitada, tão fora de mim que nem pensei nas consequências daquilo caso alguém descobrisse.
- O que você está fazendo comigo garota? -perguntou-me enquanto passava suas mãos pelos meus braços.
- Eu quero você Javier! Quero muito! Desde o primeiro dia que te vi. -confessei.
Pensei que ali tudo estaria perdido, que ele iria embora ou que iria contar para os meus pais, mas sua atitude seguinte foi surpreendente:
Me envolveu em seus braços e nos beijamos novamente, agarrei seus cabelos macios, abri meus olhos para guardar aquele momento em minha memória, poucos segundos depois ele também abriu os seus. O olhar era de desejo, de tesão, de um homem tão excitado que não ia se segurar. E foi o que aconteceu: Javier deitou-me na cama, se posicionou ao meu lado, passou seu braço ao redor do meu pescoço e sussurrou:
- Vou fazer uma massagem inesquecível em você.
As pontas de seus dedos foram descendo lentamente pelo meu abdômen, até que entraram com facilidade por dentro do meu shorts e da calcinha que já estava completamente molhada.
- Que delícia! -ele disse quando percebeu isso.
Começou a me tocar naquela região e eu estava gemendo bem baixinho, apertei sua perna com uma das mãos e decidi agarrar seu membro por cima da bermuda. Estava tão duro, era grosso e pulsava. Javier deslizou sua mão que estava ao meu redor para dentro do sutiã e acariciou meu mamilo com cuidado.
- Está gostoso? -sussurrou em meu ouvido.
- Por favor, não para! -pedi.
Então ele continuou, seus dedos eram extremamente habilidosos, sabia onde me tocar, aquele homem estava me levando ao clímax. Não demorou muito para eu atingir o orgasmo e lambuzar sua mão. Minhas pernas ficaram trêmulas, meu rosto corado, o suor escorrendo pela minha testa e nesse momento gemi um pouco mais alto apertando meus olhos.
- Que gemido gostoso de ouvir! -exclamou Javier.
Eu estava ofegante e sem forças para levantar daquela cama. Ele retirou sua mão de mim, levou seus dedos completamente molhados do meu gozo até sua boca e os chupou limpando tudo. Levantou-se da cama, começou a desabotoar sua bermuda e disse:
- Agora é minha vez.
Fomos interrompidos pelo barulho do carro dos meus pais chegando e estacionando em frente a casa. Que droga! pensei.
- Sua sorte é que meus pais chegaram, eu iria acabar com você! -exclamei.
- Você está me devendo um orgasmo, sua gostosa! -ele disse enquanto me dava um selinho e correu para seu quarto.
Fui tomar um banho demorado e processar o que havia acontecido, já estava pensando na desculpa: eu fui caminhar, cheguei suada, tomei uma ducha e ele ficou lendo. Caso alguém perguntasse algo, seria essa a resposta.
Desci em direção a cozinha e minha mãe estava preparando o almoço, perguntou como tinha sido nossa manhã e eu dei aquela resposta decorada. Ela ainda achou ruim por eu ter deixado ele supostamente "sozinho" em casa. Imagina se soubesse o que realmente aconteceu.
- Com licença Carmen, posso falar com você por um instante? -perguntou Javier enquanto entrava na cozinha.
Me virei em sua direção com um olhar espantado e ele sorriu brevemente.
- Claro! -respondeu minha mãe.
Os dois seguiram para a sala, eu fiquei na cozinha enquanto meu coração disparava e minhas mãos começavam a suar imaginando o que ele queria falar com ela que não poderia ser na minha frente. Tentei observá-los de longe, mas infelizmente não consegui escutar nada. Peguei um copo d'água e tomei de uma vez, meu nervosismo era tanto que resolvi sentar na cadeira e esperar minha mãe voltar. E se ele contar algo? E se ele falar sobre o que aconteceu aqui hoje?
- O que ele queria? -perguntei quando ela voltou.
Minha mãe puxou uma das cadeiras, sentou-se ao meu lado e disse:
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Meu tio, minha paixão
Lãng mạn"Ele é o homem com quem sempre sonhei, seu sorriso, sua voz, seus olhos... A cada toque meu corpo arrepia, só de estarmos no mesmo ambiente eu já fico tomada de um desejo que jamais senti. Seria normal dizer essas palavras sobre qualquer um, mas...