Capítulo 10

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- Desde quando acontece isso mãe? -perguntei enquanto limpava uma lágrima do meu rosto.

- Já faz uns cinco anos, ele exagera na bebida e fica mais agressivo. Mas seu pai é uma ótima pessoa filha, não fique com raiva dele. -respondeu.

- Você sabe que isso é errado! Não devia aceitar esse tipo de coisa! -exclamei.

- Eu sei, mas olha a vida que temos! Não vou me separar do seu pai só porque ás vezes ele bebe e fica nervoso. Está tudo bem filha. Só quero que prometa pra mim que não vai contar isso para ninguém, nem pra Angela. Por favor... -falou enquanto segurava minhas mãos.

- Eu não vou contar, esse é um assunto muito delicado e deve ser resolvido em família. Mas você deveria tomar alguma atitude. -respondi me afastando e saindo do quarto.

Cinco anos? Tudo isso? É inacreditável!

Por mais que eu amasse meu pai, minha vontade era descer, tirar satisfações com ele e expor a situação na frente de todos. Mas a pedido de minha mãe, que também amo demais, decidi deixar esse assunto pra uma outra hora. Esse fim de ano está sendo horrível para mim de diversas formas, estou vivendo coisas que jamais pensaria viver. 

Me lembro de ter descido, saído pela porta dos fundos e seguido em direção a trilha. Não iria conseguir olhar nos olhos de ninguém, fingir que somos uma família perfeita, que até então eu pensava que fossemos. Precisava de um tempo para ficar sozinha, não levei celular, simplesmente fui caminhando mato adentro até meus pés cansarem. Não tive noção do tempo que fiquei lá, apenas com o barulho do vento balançando as árvores, os pequenos raios de sol entre as folhas que tocavam minha pele e os pássaros cantando. Era uma mistura tão grande de sentimentos que nem conseguia expressar nada, sentei em alguma pedra e fiquei apática por alguns minutos. 

Não sei como explicar, mas a minha mente parece que congelou, ficou em silêncio finalmente. Até que ouvi alguns passos, algo estava se aproximando, levantei rapidamente em alerta imaginando que poderia ser algum animal, mas lá estava ele.

- Ainda bem que te achei! Você está bem? -perguntou Javier enquanto me envolvia em seus braços quentes. 

- Estou bem. Só queria ficar um pouco sozinha. -respondi.

- Menina, você deixou todo mundo preocupado! Seus pais foram te procurar na cidade, a Angela foi em outra trilha e a Patrícia ficou na casa, pra nos avisar se você voltasse. -contou.

- Nossa! Eu perdi a noção de quanto tempo fiquei aqui. Pode avisar pra todo mundo que estou segura? Por favor?

- Claro! Vou ligar pra eles agora mesmo. -disse Javier enquanto pegava seu celular.

Ele se afastou, ligou pro meu pai e disse que estava me levando para casa. Mas meus olhos estavam perdidos por todo seu corpo, famintos, cheios de desejo, tudo o que eu mais queria naquele momento era tê-lo pra mim. Mesmo sabendo que ele não era meu e provavelmente nunca iria ser.

- O que foi? -perguntou ao perceber minha expressão.

Nada mais precisava ser dito. Simplesmente colei nossos lábios em um beijo repleto de luxúria, ele agarrou minha nuca, envolveu meus cabelos com as pontas de seus dedos e puxou minha cabeça para trás enquanto ia lambendo meu pescoço. Desceu até meus seios, tirou meu biquíni com facilidade e os chupou de forma voraz. Não pensei duas vezes e comecei a descer sua bermuda, me deparei com seu membro extremamente ereto, fiz carícias nele e o senti pulsar em minha mão. 

- Você me deixa louco! -sussurrou em meu ouvido.

Dei um sorriso pervertido para ele, me ajoelhei, passei a ponta da língua em sua glande e então a envolvi em meus lábios fazendo movimentos lentos de vai e vem. Gemendo de prazer, ele segurou minha cabeça aumentando a velocidade em que chupava seu pênis. 

- Nossa! Que delícia! -ouvi Javier dizer.

Apertei suas coxas grossas e continuei o movimento, estava tomada por um tesão tão grande que nem consigo explicar. Percebi que ele estava gemendo cada vez mais, até que disse:

- Sara, eu vou...

Nem terminou de falar e eu senti seu líquido enchendo minha boca, suas pernas estavam trêmulas e a respiração ofegante. Engoli tudo com muito prazer e me levantei para colocar o biquíni. 

- O que você ia dizer? -brinquei.

- Você acabou comigo! -sussurrou.

Ele colocou sua bermuda, nos beijamos mais uma vez e seguimos para casa. Afinal, tínhamos que voltar para a realidade, aonde éramos apenas tio e sobrinha.

- Você está bem? O que aconteceu? -perguntou meu pai ao nos ver entrar pela porta.

- Nada. Só fui dar uma volta e perdi a noção do tempo. -respondi friamente.

- Você deixou todo mundo preocupado menina! -exclamou.

- Não precisa brigar com ela, é normal, eu também fazia isso ás vezes. -disse Javier.

- Deve ser de família. -falei enquanto dava um sorriso.

Subi para o meu quarto, sem dar mais satisfações a ninguém. Estava repleta de prazer, feliz e cheia de desejo. Durante o banho, me masturbei pensando nele, porque era sempre ele.

Meu tio.

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⏰ Última atualização: Jul 12, 2023 ⏰

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