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Marina Miller.
Já era o outro dia, continuo com o mesmo ódio... Eu quero matar ele, mas ele é muito mais forte que eu...
O que ele quis dizer sobre "tomar medidas drásticas comigo"? Ele vai me matar?... Eu realmente não ligo se me matar, eu quero morrer logo.
Eu estou me sentindo tão... fraca.
Ouço a porta abrir, me encolho na cama... Era ele novamente. Ele vem até mim e se sentou ao meu lado na cama, ele tava mais calmo e me olhou com aquele rostinho falso.
—Desculpa Mari. -Ele começa, me surpreendo quando ele disse isso. -Eu não queria te machucar... -Ele chega mais perto de mim, e eu me encolho. -Eu não vou te machucar Marina...
Permaneço quieta.
—Eu sei... -Ele continua. -Eu não me controlei e acabei te machucando... Me desculpe por isso Mari, desculpa mesmo... -Ele diz, pegando minha mão, que ele apertou na noite passada.
O olho mas permaneço quieta.
Sinto seu olhar sobre minhas pernas, meus joelhos... Acho que ele viu. Eu acabei batendo em alguns lugares com meus joelhos, e acabei os rachando, mas não liguei tanto.
—Por que não me disse que havia rachado seus joelhos? -Ele pergunta, direcionando seu olhar a mim, me sento na cama devagar e cruzo as pernas.
—Por que você quer saber? Você não se importa... E por que veio me pedir desculpas?! Eu sei que você vai fazer isso de novo. -Tomo coragem, e o respondo.
Ele chega perto de mim, sentando mais ao meu lado.
—É claro que eu me importo! Você rachou seus joelhos... -Ele responde. -Eu apenas me senti mal por ter feito aquilo, o que você acha? Que eu tô te manipulando de novo?!
—Eu não acho, eu tenho certeza! -Respondo, me encolhendo e me afastando dele um pouco.
Ele suspira, desvia o olhar e me olha de novo.
—Vem cá. -Ele estendeu seus braços, ele quer o que?! Me carregar.
—Não, eu não vou! -Respondo, e ele me olha com o olhar de "Vamo logo".
—Eu não vou fazer nada com você! Vem logo. -Ele responde, penso por 5 segundos e vou até ele... Ele me segura no colo, no estilo noiva.
—O que você vai fazer? -Pergunto, e o olho.
—Você vai ver. -Ele respondo, saindo comigo do quarto enquanto ele me carrega... Meu deus.
