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Marina Miller
Eu estava na cama, dormindo. Eu lembro muito bem, eu estava sentada naquela cadeira e acabei caindo no sono ontem a noite... Quem me levou pra cama?
Eu acho que já sei quem... Aquele... Grr... Espero que ele não tenha me tocado novamente. Me olhei e eu ainda estava com minhas roupas, um milagre.
Eu estava cansada, mas eu teria que levantar pra ajudar a Lily. Me sentei na cama e me levantei, e fui direto até o banheiro para fazer as higienes e tomar um banho.
Depois disso, sai do banheiro já vestida com um vestido azul pastel, que ia até meus Joelhos, junto de sapatilhas azul bebê.
Sai do quarto, com a coragem que tive. Passei pelo corredor enquanto bonecas me olhavam, mas continuavam a fazer o que tinha que fazer. Continuei caminhando até encontrar Lily no caminho, dessa vez, ela não limparia pratos, mas varreria a casa, e eu... A ajudaria.
—Tome. -Ela me entregou uma vassoura, e eu peguei. -Tem certeza que quer me ajudar?
—Tenho, absoluta. -Respondo, sorrindo fraco, ela sorri de volta.
—Vamos começar então. -Ela disse. -Você varre a sala, enquanto eu a cozinha ok? -Ela propõe, e concordo com a cabeça, ela sorri e vai pra cozinha varrer o chão.
Comecei a varrer a sala, primeiro um canto, depois outro, e assim por diante. Fiquei fazendo isso por 30 minutos, eu limpei a sala 2 vezes.
Suspirei, cansada. Até que ouvi a porta abrindo, era ele, Jason estava machucado e sangrando, me espantei por um segundo.
—O que aconteceu com você?! -Largo a vassoura no canto da parede, e vou até ele, o seguro para tentar o manter em pé.
Ele da um gemido de dor, eu bem que poderia deixar ele ali sofrendo, mas não consigo.
—Me leva até a fábrica... Agora. -Ele disse, sussurrando, o ajudo a ir para a fábrica. Abro a porta ali e também o ajudo a descer as escadas, ele estava com o braço em volta do meu pescoço, e meu deus, ele é tão pesado assim!?
Descemos na fábrica, vi um sofá vermelho e o coloquei ali, procurei por um kit de primeiros socorros e achei num canto, abri e vi que tinha gase, alguns remédios para dor, esparadrapo, pinças, algodão e etc.
Peguei e fui até ele, ele estava sentado e com expressão de dor, ele apanhou de quem será? Bom, pergunto pra ele depois. Vi alguns cortes em seu colete, nas costas, e ele também tinha machucados nos ombros.
—Tira o colete e a blusa pra eu te ajudar. -Digo seria, em tom autoritário, ele me olhou confuso. -Quer minha ajuda ou quer ficar sofrendo aí? -Pergunto seca, ele tira o colete e depois a blusa, e se virou de costas para mim. -Ótimo.
Peguei algodão e uma pinça, molhei o algodão em uma espécie de remédio de cicatrização. Segurando o algodão com a pinça maior que minha mão, eu encostei em um corte em suas costas devagar, ele deu um gemido alto de dor.
