┊𝗢 𝗻𝗮𝗺𝗼𝗿𝗮𝗱𝗼 𝗱𝗮 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝗮𝗺𝗶𝗴𝗮 ⁺¹⁸ⁿᵒᵃⁿʸ

19- SEGREDOS

                           NOAH URREA

Eu estava tão confuso, eu queria Any, mas iria machucar a Bina se terminasse nosso relacionamento e acredito que se eu fizer isso Any não vai me querer.

Ouvi batidas na porta do quarto da Bina e me sentei na cama.

- Entra. - Falei e Any entrou com o rosto vermelho e levemente inchado.

— Só você sabe da minha família biológica, só posso falar com você... Eu preciso da sua ajuda. - Disse e bati no meu lado na cama a chamado.

— Antes preciso saber se você chorou. - Falei quando ela se sentou de frente para mim.

— Pepe me deu um tapa no rosto e chorei. - Disse envergonhada e meu sangue ferveu.

— puxei seu Corpo e a coloquei de bruços no meu colo, dei um tapa em sua bunda e ela começou a me estapear.

— Eu te disse para não falar com esse homem. - Falei dando outro tapa na sua bunda.

Ela parou de me bater e começou a chorar alto desesperada. Parei o que eu estava fazendo e ela se levantou.

— Esquece que te pedi ajuda... Eu te odeio. - Disse chorando e saio do quarto desesperada.

Minha consciência pesou, eu fiquei com tanta raiva daquele imbecil ter a tocado novamente que fiz burrada.

Me levantei e peguei um pote cheio de morango e um pouco de chantili. Fui até ao quarto de Any e a encontrei deitada de bruços na cama chorando. Coloquei as coisas no criado mudo e me sentei do seu lado.

— Sai daqui. - Disse entre soluços e acariciei suas costas.

— Desculpa. - Sussurrei.

— Desculpado, agora sai. - Disse sem me olhar e respirei fundo.

— Trouxe chantili e morango para comer com você, se não quiser eu vou ter que comer sozinho. - Falei e ela deu de ombros parecia uma criança mimada.

Ergui sua blusa e coloquei um pouco de chantili na suas costas, antes de ela protestasse corri minha língua pela sua coluna.

Vi seu corpo arrepiar e mordi suas costas. Any ficou calada e me aproximei de seu ouvido.

— Eu fui um imbecil, me deixei levar pela raiva de Pepe ter te tocado novamente. Eu fico louco de ver você sofrendo, desculpa. - Sussurrei e ela finalmente me olhou.

— Eu tenho um monte de segredos e só você partilha dela comigo, eu só posso conversar com você sobre meus pais biológicos, sobre o que aconteceu na ilha e não quero que você me magoe ainda mais. - Disse e assenti.

— Sinto muito. - Falei e ela se sentou limpando as lágrimas.

Peguei os morangos e coloquei entre nós com o chantili.

— Eu fiquei pensando em minha mãe biológica e decidi que quero a encontrar. - Disse mordendo um morango.

— Mas e se ela não quiser te ver? Eu acredito que pelo que ela passou, você deve ser uma lembrança ruim. - Falei sincero e ela me olhou triste.

— Eu preciso pedir desculpas a ela, Pepe destruiu sua vida e me sinto culpada por ter ajudado, mesmo que inconscientemente. - Disse e suspirou espirando chantili no morango e mordendo.

— Você não tem culpa, é tão inocente quanto ela. - Limpo o canto de sua boca com o dedo e o lambi depois.

Any ficou ofegante com meu ato e mordeu os lábios.

— Você vai me ajudar? - Perguntou sem graça - Não quero envolver mais ninguém nisso, Pepe é perigoso. - Disse e sorri de leve.

— Estou com você nessa, se não vamos poder nos Amar vamos tentar ser amigos. - Falei e ela assentiu.

— Sim, podemos tentar. - Disse e mordi um morango.

— Hum que docinho esse. — Falei e ela mordeu um pedaço do meu, nos olhamos e fiquei é excitado com seus lábios no morango.

Seu celular tocou e voltamos para o mundo real. Ela engoliu o pedaço de morango e atendeu o celular.

— Oi mãe... Tudo sim... Saby foi trabalhar... E mesmo necessário? - Ela falava com a mãe dela e continuei comendo. - Isso foi ideia do Marcos... Sabia. - Me olhou e piscou. - Com Noah?... Aff mãe ele e um idiota.

Mostrei minha língua para ela e mordi seu braço devagar.

— Tá bom, eu aturo esse imbecil por uma noite... Tudo bem... Aviso... Beijo, eu te amo. - Disse e desligou.

— O que ela queria? - Perguntei e ela se jogou nos travesseiros.

— Ela vai dar uma festa amanhã à noite para comemorar nosso retorno, ela adora fazer essas coisas. - Disse e joguei os morangos e o chantili no criado mudo.

— Você vai falar a verdade para ela quando? - Perguntei me deitando ao seu lado.

— Não sei, uma pessoa só magoada está de bom tamanho. - Disse e segurei sua mão.

— Pode contar comigo... Vamos encontrar sua mãe biológica. - Falei e ela sorriu.

— Obrigada. - Disse e beijei sua mãos

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ANY GABRIELLY

Tomei um banho demorado e me senti mais leve, eu realmente não pretendia ficar confinado na mesma casa que Noah o dia inteiro.

Vesti minha legging apertanda e uma com um moletom justo por cima, fiz um rabo de cavalo e quando sai do meu quarto encontrei Noah jogado no sofá.

— Uou, embalou sua roupa a Vácuo? - Perguntou e revirei os olhos.

— Vou correr,não quero roupa saindo do meu corpo. Falei e ele mordeu os lábios.

— Vai chamar a atenção dos homens assim. - Disse e dei de ombros.

— Talvez seja isso que eu quero, estou na seca e quero dar. - O provoquei rindo e quando me dei conta estava sendo pressionada contra a parede pelo corpo pelo corpo de Noah.

— Eu estou louco para resolver esse seu problema, eu quero te jogar no chão e te comer, te comer muito, Morena. - Sussurrou ofegante erguendo meus braços e os segurando.

— Me solta. - Pedi sem vontade, na verdade eu queria que ele fizesse o que estava prometendo, mesmo uma parte do meu consciente gritando que isso é errado.

— Te quero e você me quer. - Disse olhando para meus lábios e lembrei de Saby.

— Não. - O empurrei com força e sai rapidamente pela porta.

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