XVII

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- 𝗠𝗮𝘆𝗮 𝗔𝘂𝗯𝗶𝗻𝗲𝘁 -

O bobão do Robin estragou a nossa brincadeira, sem contar que ele tá no banho faz um tempão

Atualizando tudo, meu pai foi fazer uma viagem para outra cidade, pegar papeladas da mamãe e outras coisas

Vance foi na casa da vovó, ela tá muito doente e precisava de companhia, ela está se recuperando, e logo logo ele volta para casa

Escuto a porta abrir, e lá sai o bonitão, enrolado em uma toalha e com outra, amassando seus cachos úmidos, na tentativa falha de deixá-los definidos

— Robin, tá querendo umas aulas de como definir o cabelo?? — pergunto rindo e ele me olha com um olhar mortal —

— E você tá precisando de umas aulas de como ser linda como eu?? — ele fala me encarando enquanto mexe em seus cachos —

— Eu acho que sim em... — confesso que estou me segurando para não pular nele e finalizar aqueles belos fios —

Robin fica quieto me encarando e aproveito a oportunidade

— Quer um autógrafo??? — pergunto fazendo pose —

— E você, quer um soco?? — ele fala imitando uma voz fofinha, adentrando seu quarto —

Ele entrou e fechou a porta, logo escuto risadas na sala e vou ver oque é

Caminho até a sala, e vejo Max morrendo de sono, quase dormindo em pé

— Poxa gente, por que não me deixam dormir?? — ele pergunta sentando-se no sofá —

— Por que hoje vai passar "A Profecia" no cinema!!! — Gwen responde emburrada —

— Vão vocês!! Me deixem aqui — ele diz fazendo drama —

— Não, você vai!! Agora entra nesse quarto e se arrume — Donna aponta para o quarto de Max —

Max se levanta bufando e vai até o quarto

São 19:37h e o filme começa 20:30h

Decido chamar o Robin, mas como não sou abestalhada, bato na porta antes de entrar

"Toc toc"

— Quem é?? — pergunta Robin —

— Maya, posso entrar?? — pergunto arrumando meus cabelos —

— Não!! — ele diz sarcástico — anda, entra logo —

Entro e vejo Robin colocando um tênis que pretendo pegar para mim logo logo.

— Anda logo com isso — digo sem paciência —

— Não sabe esperar minha querida?? — ele fala imitando a voz de uma patricinha mimada —

— Não!! E eu quero que você me deixe finalizar seu cabelo, não vai se arrepender — exclamo feliz da vida—

— Nem morto!! — ele diz  convencido de sua resposta —

— Ah vai!! Por favor, eu sou uma pessoa tão boazinha — digo me fazendo de anjinho —

— Não! — ele exclama se levantando e saindo pela porta —

Vou atrás dele e começo a dar soquinhos de leve em suas costas

— Tem como parar?? — ele pergunta já irritado —

— Sim, me deixando finalizar seu cabelo — respondo sorrindo —

— A resposta é... — ele diz fazendo suspense — não — responde seco —

- 𝐛𝐞𝐥𝐨𝐯𝐞𝐝 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 -  Robin Arellano Onde histórias criam vida. Descubra agora