- 𝗠𝗮𝘆𝗮 𝗔𝘂𝗯𝗶𝗻𝗲𝘁 -
Eu chorava como um bebê, todos estavam dormindo, eu não tinha a quem dar um abraço.
Óbvio, tinha Robin, mas depois de tudo que rolou, eu prefiro dar um abraço no Moose de que abraçar o Arellano.
Eu estava o mais distante possível dele, e tentando fazer o meu choro ficar silencioso.
Lembranças com Bruce passaram na minha cabeça como um relâmpago.
E eu comecei a chorar ainda mais, tentando ser o mais discreta possível.
Sinto Robin se mexer ao meu lado e soltar um suspiro longo.
Me viro lentamente para ver ele, e me deparo com ele me encarando
— Você estava chorando mais cedo? — perguntou se referindo a hora que estávamos a sós no lado de fora da cabana —
— Não, não estava — neguei sem ao menos pensar —
— Os seus olhos estavam vermelhos, cheios de lágrimas, a ponta do seu nariz estava avermelhada, e sua respiração não estava normal — se sentou na cama —
— Por que presta tanta atenção nisso? — me sentei encarando-o novamente—
— Eu não sei — desviou o olhar — talvez isso seja apenas uma característica minha —
Um silêncio ensurdecedor se instalou no local, ambos estavam desconfortáveis, eu porque estava sendo questionada, ele porque estava duvidando de alguém, por mais que seja por uma boa causa.
— Me responde apenas uma pergunta — ele fechou os olhos — estava chorando? —
— Sim, eu estava — encostei minha cabeça no travesseiro —
— Por que? — que ele se deitou olhando para mim —
— Pensei que fosse apenas uma pergunta — me virei para o lado e fechei os olhos —
Pude escutar ele rir levemente e murmurar um "péssima noite".
[...]
Acordo, olho para os lados e não tem ninguém.
Decido sair para fora, a procura de algum ser humano.
Me levanto, e vou em direção a portinha da cabana, puxo o zíper para baixo e olho para frente.
Quando bato meus olhos no lado externo da cabana, posso avistar Robin esmurrando a cara de alguém.
Vou correndo até eles e posso ver que ele está batendo em August.
— Robin, para!! — tentei tocar nele mas.. a minha mão não chegou a toca-lo —
Olho para as minhas mãos para ver se tem algo de errado, mas não, não havia.
Olho para August que já estava ensanguentado.
— ROBIN PARA!! — comecei a gritar repetitivamente — PARA!! —
Eu estava desesperada, ver August assim partia o meu coração.
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- 𝐛𝐞𝐥𝐨𝐯𝐞𝐝 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 - Robin Arellano
Fanfiction-Maya Aubinet, que sempre teve um psicológico ferrado, desde que sua mãe morreu, se mudou para um estado distante, logo abandonando o seu único amigo na cidade, Finney ficou arrasado, mas ela não sabia disso, pois nunca entrou em contato com o mesmo...