- 𝗥𝗼𝗯𝗶𝗻 𝗔𝗿𝗲𝗹𝗹𝗮𝗻𝗼 -
Maya apenas bufou ao escutar a fala de Max, e se retirou do local.
— Ahn.. me desculpe Robin, eu não sabia que vocês.. — Max tentou se justificar mas foi interrompido por mim —
— Ela não sente o mesmo, Max — suspirei fundo após soltar aquelas palavras que estavam presas na minha garganta —
— Robin... você não precisa ficar forçando nada, é só.. — ele fez uma pausa antes de continuar — é só deixar acontecer —
— Você pensa que é fácil — revirei os olhos ao escutar aquela besteira —
— Pode parecer difícil aceitar, mas cara, quanto mais vocês brigarem, pior será — sorriu ele —
— E você quer que eu faça o que? — sorri sarcástico virando minha cabeça para a esquerda —
— Robin, nada que você fizer vai definir o seu futuro, basta você tomar uma pequena atitude — Max disse e se virou para trás, indo até a cachoeira. —
[...]
Eu já estava cansado de ficar nadando, a água já estava gelada, só havia umas 6 pessoas ali, então eu me retirei sem pressa nenhuma, indo em direção ao penhasco que havia ali...
Caminhei até o local, e me sentei na ponta do penhasco, olhei para baixo, vendo aquele precipício, a minha frente.
Minha mente traiçoeira me pedia para pular dali, porém eu não era louco a esse ponto.
Olhei para as estrelas que estavam aparecendo conforme o sol estava descendo mais.. e mais, aquela tarde estava maravilhosa.
Porém, maravilhosa somente na beleza, já que não estava tão boa quanto a tarde em que eu realizei o meu sonho..
Sinto a presença de alguém, e sem ter a oportunidade de apontar a minha visão para determinado local, sinto cabelos longos encostando desde os meus ombros até a minha cintura, e uma mão ao lado da minha.
Encouro um pouco minha cabeça para ver quem era.
— O céu está lindo hoje. — Maya sorriu —
"𝙚 𝙨𝙤 𝙙𝙚𝙞𝙭𝙖𝙧 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚𝙧..." foi o que Max disse
— Não tanto quanto você — sorri ao dizer a frase, porém, me arrependendo em seguida —
Um silêncio confortável tomou conta do local, apenas o som das folhas das árvores batendo umas contra as outras, e a presença maravilhosa da pessoa que eu amo.
— Me desculpa — Maya sussurrou —
— Por? — questionei olhando para sua direção —
— Você sabe... aquele dia... eu estava muito confusa e... — Ela falava calma, com uma voz baixa e um pouco trêmula —
— Tudo bem Maya. — afirmei rapidamente, sem mais delongas —
— Jura? — Maya se virou para mim, e eu sorri afirmando —
Maya olhou para baixo como se fosse pensar em algo, e me abraçou.
Meu coração começou a acelerar, eu sentia que poderia desmaiar a qualquer momento, ter ela assim tão perto de mim... era uma sensação inexplicável de realização.
"𝙚 𝙨𝙤 𝙙𝙚𝙞𝙭𝙖𝙧 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚𝙧..." não era tão simples assim.;
Percebi que até o momento, eu não havia retribuído o abraço, então coloquei minhas mãos em sua cintura, e deitei minha cabeça em seu ombro.
Após alguns segundos assim, Maya levantou sua cabeça, deixando-a próxima demais a mim.
"𝙚 𝙨𝙤 𝙙𝙚𝙞𝙭𝙖𝙧 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚𝙧..." a bendita frase insistia em ficar em minha cabeça.
Aproximei ainda mais os nossos rostos, chegando mais e mais perto a cada momento que passava.
Seus lábios já não estavam mais ressecados como mais cedo, seus olhos brilhavam como nunca, a minha respiração acelerou, e eu podia sentir o seu coração batendo forte por conta da proximidade.
"𝙚 𝙨𝙤 𝙙𝙚𝙞𝙭𝙖𝙧 𝙖𝙘𝙤𝙣𝙩𝙚𝙘𝙚𝙧..." novamente aquilo voltou ao meu pensamento.
— Caramba, porque você não me beija logo?! — Maya sussurrou em um tom um tanto quanto romântico —
Suspirei sorrindo após ouvir aquilo..
— Era só da sua permissão que eu precisava.. — finalizo —
Juntei nossos lábios, colocando minhas mãos em suas costas, e explorando cada canto em sua boca, sentindo seu perfume doce maravilhoso invadir as minhas narinas, e me fazer pensar ainda mais naquilo...
E foi aqui, o mundo parou, eu queria morar naquele beijo, ficar ali para sempre, Maya era o meu lar, o meu refúgio, o meu conforto, e beija-la me fazia esquecer todos os meus problemas.
E foi naquele momento, que eu percebi que o que eu sentia por ela...
Não era atração.
Não era paixão.
Era amor...
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- 𝐛𝐞𝐥𝐨𝐯𝐞𝐝 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 - Robin Arellano
Fiksi Penggemar-Maya Aubinet, que sempre teve um psicológico ferrado, desde que sua mãe morreu, se mudou para um estado distante, logo abandonando o seu único amigo na cidade, Finney ficou arrasado, mas ela não sabia disso, pois nunca entrou em contato com o mesmo...