- 𝗥𝗼𝗯𝗶𝗻 𝗔𝗿𝗲𝗹𝗹𝗮𝗻𝗼 -
Maya bufa e fica me encarando enquanto ponho aquela coisa em seu rosto
Os olhos dela são impressionantes, tem um controle inexplicável sobre mim
Seus olhar me hipnotiza, e eu até fico espantado com tanta beleza, como é possível?
Em anos nessa cidade, nunca achei alguém como a Maya, eu não sei se eu deveria desistir ou insistir
É uma decisão muito difícil, já que eu não sei se vou encontrar um outro alguém que eu ame, como eu amo a Maya
É complicado, muito complicado, e eu acho que não tenho maturidade suficiente para tomar essa decisão sozinho
Talvez eu contasse para Max, mas ele não tem experiência com isso
Acho que eu deveria contar para Finney, é óbvio que ele vai rir da minha cara, mas é melhor que nada.
Se Maya não tivesse esse completo pai idiota, eu estaria de boa em relação a esse "romance", já que ela continuaria na outra cidade
Eu estava pensando profundamente em tudo isso, até alguém tirar minha atenção
— Sai de cima, deixa eu ver o que você tanto faz no meu rosto — diz Maya tentando sair debaixo de mim —
— Espera, falta pouco — peço tentando prendê-la —
— Se apresse, pelo amor de Deus — assinto com a cabeça enquanto reviro os olhos —
Termino de passar aquilo em seu rosto, e saio de cima da mesma, sem falar uma palavra sequer
Vou em direção a Finney, que estava na cozinha, como sempre
— Ei, Finney — ele se vira e revela seu rosto, repleto de argila branca, e eu não aguento segurar a risada —
Começo a rir descontroladamente enquanto aponto meu dedo para o mesmo
— Não tem graça. A Donna nem deu chance — ele bufa e volta a fazer o que estava fazendo anteriormente —
— Você está esplêndido — tento amenizar a situação —
— Muito obrigada, vossa excelência, você também está formidável — ele agradece se curvando a mim —
Rio um pouco e ele volta a falar enquanto faz alguma coisa na pia
— O que você queria comigo?? Só isso? Tirar onda da minha cara? — perguntou Finney —
— Ah, é um assunto delicado — rio de desespero —
— Desembucha — ele manda enquanto se vira para mim secando as mãos e se apoiando no gabinete —
Minhas mãos começam a suar, estou realmente nervoso
— Tem que prometer que não vai falar pra ninguém — peço com uma expressão séria —
Finney pega um zíper imaginário e fecha sua boca
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- 𝐛𝐞𝐥𝐨𝐯𝐞𝐝 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 - Robin Arellano
Fanfiction-Maya Aubinet, que sempre teve um psicológico ferrado, desde que sua mãe morreu, se mudou para um estado distante, logo abandonando o seu único amigo na cidade, Finney ficou arrasado, mas ela não sabia disso, pois nunca entrou em contato com o mesmo...