XXII

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- 𝗥𝗼𝗯𝗶𝗻 𝗔𝗿𝗲𝗹𝗹𝗮𝗻𝗼 -

Estou sentado na minha cama, pensando em coisas aleatórias quando escuto a campainha tocar

Acredito que Max tenha atendido, já que ouvi algo do tipo " ele está lá em cima ", não tenho certeza.

Minhas teorias se confirmaram quando ouço passos ficando mais próximos

Eu me arrependi de ter convidado ela, gostaria de ficar sozinho com o tutor, para conseguir prestar atenção

Ela mal bate na porta e já entra

— Oi amor — ela vem me abraçar e eu desvio —

— 14h — ela me olha confusa — 14h quero você longe daqui.

— Por que honey!? — ela diz irritada —

— Porra, já falei para não me chamar assim — Bruce e Maya... — e não te interessa

— Tá bom, me desculpa querido— ela tenta me abraçar novamente e eu desvio —

— Qual o seu problema?? Não está claro que não quero contato físico??

Não posso negar que estou perdendo a paciência com essa garota

- 𝗠𝗮𝘆𝗮 𝗔𝘂𝗯𝗶𝗻𝗲𝘁 -
Momentos antes

Saio da coordenação, mal posso acreditar que serei tutora, a professora me passou o endereço, mas não me disse quem eu irei ajudar, penso indo em direção a Bruce

Quanto mais cedo, menos nos iremos sofrer

— Ei Bruce.. — olho para ele triste — preciso falar com você.

— O que aconteceu?? — ele pergunta enquanto é puxado por mim —

Quando chegamos na arquibancada abraço o mesmo e não me aguento, começo a chorar desesperadamente

— Eu te amo muito!! Eu não queria fazer isso — começo a me lamentar enquanto encharco sua roupa com minhas lágrimas —

— Eu te amo muito também Maya.. eu já estava esperando esse momento — o que?? — quando eu for para a faculdade, vamos se separar, e não quero que você fique presa a mim para sempre, quero que conheça outra pessoa que te ame o quanto eu te amo.

— Isso é um adeus?? — pergunto parando um pouco de chorar —

— Isso é o fim de um ciclo, uma fase que eu amei muito, e jamais esquecerei — quando ele diz isso, começo a chorar mais ainda e ele me puxa para mais um abraço apertado — promete manter contato comigo??

— Prometo Bruce, eu te amo demais, eu não queria fazer isso — dessa vez eu não estava atuando, minhas palavras eram verdadeiras —

— Posso ter um último beijo?? — ele diz me olhando profundamente —

— Precisa pedir?? — digo sorrindo entre lágrimas e selo nossos lábios —

Estou tão mal por isso estar acontecendo.. não quero sair desse beijo jamais!!

Acabamos o beijo e ele me dá um selinho

— Eu te amo e sempre te amarei... Minha Maya Aubinet — ele diz chorando também —

[...]

- 𝐛𝐞𝐥𝐨𝐯𝐞𝐝 𝐞𝐧𝐞𝐦𝐢𝐞𝐬 -  Robin Arellano Onde histórias criam vida. Descubra agora