10. Em quem CONFIAR? #2

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- Não foi nem um pouco fácil, tivemos muito trabalho. Principalmente naquela parte alí onde estão as cadeiras. -disse apontando para uma enorme escultura de mármore que era bem peculiar. -Tivemos muito trabalho nesta obra prima.

Percebi que Oolybama estava meio estranha então ofereci uma cadeira para ela sentar. Acho que foi muito cavalheiro. Agatha também percebeu e sentou perto dela. Deixei as duas sozinhas e fui aprensentar o lugar para o Sr. Eugênio.

- Amiga, o que aconteceu? Você parece muito distraída depois que encontramos você junto com o Michael. O que aconteceu?... Ele fez alguma coisa com você?

- Não... não, não fez nada. (como eu vou esplicar para minha amiga que eu viajei para um lugar extranhamente familiar? Não posso, ela não vai entender!) Ele só me manteve calma (essa foi a pior desculpa que eu já dei pra ela)

- Ah, tá. (Vou fingir que acreditei e seguir com essa mentira) Que bom que ele não fez nada com você, se não ele ia se ver comigo.

-Ah, sim. Mas não se preocupe, eu fui a melhor na minha turma de defesa pessoal. Acho que eu sei me virar sozinha kk

- É... kkk eu sei disso mas é porque você é muito importante para mim, ah... *suspira* eu só queria ser tão forte e tão corajosa quanto você, Ly. Eu te invejo muito, mas no sentido bom, é claro.

- Eu sei Agata, mas vou está aqui, sempre, por nós duas. Ok?

- Ok.

Se abraçaram com muito carinho uma pela outra.
*Minutos se passaram*

- É basicamente isso senhor Eugênio, tivemos trabalho mas valeu muito a pena, não?

- Claro, meu jovem. Olha, muito obrigado por ajudar a gente. Você não tem obrigação nenhuma de nos proteger.

- Sr. Eugênio eu faço questão de fazer isso por nós afinal estamos juntos nessa. -olho para as meninas com curiosidade. - Por que estão tão emotivas?

- Eu não estou emotiva. - Oolybama diz secando as lágrimas.

- Nem eu, *funga* só estávamos nos abraçando e lembrando de como somos importantes uma para a outra. Aí, eu acho que eu vou chorar de novo. - Agata diz fazendo vento com as mãos em direção ao olho.

- Não chora, por favor, se não eu vou chorar também.

E elas se abração novamente, ai ai.

- Que tal a gente, em vez de chorar, planejarmos como vamos sair bem dessa bagunga, né Sr. Eugênio?

- Sim. Eu já tenho planos mas não serão muito legais. Vamos precisar de cordas, um pouco de sangue da Oolybama, de algumas dessas cadeiras, soro, e um copo d'água.

- Pra que um copo d'água? -Perguntei.

- Sério que essa é a sua dúvida Taylor? -Oolybama me olha incrédula.

Dei de ombros.

- Vou precisar de água porque estou com sede, Taylor.

-Ah, sim. Nossa tomei um susto.

Novamente Oolybama não entende nada, tentei explicar mas ela me deu medo. Então desisti e fui pegar o copo de água.

- Sr. Eugênio, por que precisamos do meu sangue?

- Agatha, pode pegar um copo de água para a Ly por favor?

- Claro! TAYLOR, ME ESPERA, NÃO SEI ME ACHAR NESSA CASA!

Sai correndo kkk

- TAYLOOOOOOOOOOORRRRRRRR! VOCÊ ME PAGA!

- Ly, vi os olhos dos seus pais e eles tiveram uma lavagem celebral muito grave. Do tipo que não se volta fácil a memória, demora em média 40 anos para a pessoa se lembrar o nome dela as vezes.

- Como o senhor sabe disso?

- Sei disso porque eu que criei, junto com o meu antigo amigo, um soro para o pai dele.

- Como assim?

- Ah... quando eu era mais novo e não tinha muita malícia das coisas e acreditava 100% no meu amigo e no pai dele, nós criamos um soro que fazia com que as pessoas não conseguissem mais sentir dor pelo resto da vida. Tinhamos 16 anos. Testamos esse soro em pessoas com câncer, tivemos sucesso, mas as pessoas não conseguiam se lembrar de nada e com isso essas pessoas morriam sem se lembrar de seus nomes, parentes, idade, só saíam por aí e do nada morriam. Isso me afetou muito, porque os parentes queriam está com as pessoas quando elas iriam falecer. Mas eles não se lembravão só queriam saber de correr riscos e se desafiarem em qualquer coisa.

- Mas como isso parou?

- Fomos suspensos pelos hospitais e as famílias nos processaram. Perdemos milhões. Tudo isso por causa do Marsal. Ele colocou uma composição errada na hora em que estávamos criando o soro.

- Mas o que tem isso a ver com o meu sangue?

- Então... (pausa dramática) para essas pessoas voltarem a ser como eram antes do soro elas precisão sentir o cheiro do sangue de um familiar próximo e os seus pais são os chefes da empresa que o Marçal tomou que tem o controle de praticamente o país inteiro. Eles foram um alvo principal para o plano do Marçal. Só não sei como ele fez para aplicar o soro neles.

- Tá, mas como vamos fazer para que eles sintam o cheiro do meu sangue?

- Tenho planos Ly, - Coloca o mão em seu braço em sinal que acalento. - vamos consegui. Confia em mim?

- Claro! O senhor é o que sem esteve do meu lad...

*Oolybama desmaia e acorda em seguida*

- Ai!

*esfraga a cabeça como se tivesse caido naquele lugar com árvores  muito grandes e um céu lindo azul com um lago sintilante e uma ponte que atravessam a maior parte da população*

- Que lugar é esse?

- Senhorita!

- Ah? Quem é essa pessoa?

- Princesa, onde estava?

- Princesa? Eu?

- Sim, vossa majestade. Por que está com esse rosto duvidoso? E como a Senhorita veio parar aqui? Estamos preocurado-a há muito tempo.

- É... eu realmente não me lembro de nada, quem é você?

- C co como assim senhorita? Sou Yisdame, sua criada. Como não se lembra de mim? Nos conhecemos desde que nascemos. Sou filha da criada de sua falecida Rainha.

- Olha, Yisdame, não sei realmente quem você é e muito menos onde estou, só quero volar para casa ou pelo menos para o mundo em que eu conheço em ser meu porque... não faço ideia que lugar é esse, pode me esplicar porque estou com essas roupas e o nome desse lugar estranhamente familiar...

- É familiar Senhorita porque sempre vinhamos para cá quando éramos mais novas.

NO PROXIMO CAPITULO

- TAHIRA! - Um homem barbudo, alto e gordo veio correndo na direção de Oolybama.

- VOSSA MAJESTADE O REI ESTÁ CHEGANDO! - Um doido maluco estava o seguindo atrás.

- Rápido senhorita, levante. Seu pai está vindo.

- Como?

Até breve...

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⏰ Última atualização: Mar 04 ⏰

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Oolybama: A Menina Estranhamente Normal. (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora