Taylor
Nós entramos no galpão e tudo o que tinha lá dentro era um monte de coisas armazenadas para o estoque da loja, a princípio, nada de mais.
Oolybama
- Sr. Eugênio, por que estamos aqui?
- Espera. - Sr. Eugênio diz com um tom de impaciência.
Taylor
O Sr. Eugênio estava de costas para nós. De repente ele joga a bengala de lado, se vira e faz uma pose como se fosse fazer uma apresentação de dança.
Sr. Eugênio
- Na internet, a valente, adora mandar recado, mas abaixa a cabeça quando passa do meu lado. Sustenta esse deboche, môna aqui não tem babado. Me agradece pelos foras que eu dou no seu namorado. - Sr. Eugênio canta e faz a performance perfeitamente perfeita.
Taylor
Gente, quando eu vi isso eu não conseguia acreditar. Ao mesmo tempo que eu queria rir até a minha barriga doer, eu não acreditava que o Sr. Eugênio não precisava da bengala para andar! Depois que ele terminou de se apresentar, uma porta enorme foi se abrindo e dando espaço para uma sala com equipamentos científicos aparentemente muito estranhos para mim. O Sr. Eugênio se vira e vai andando sem nem mesmo se lembrar que antes precisava da uma bengala para fazer isso. Ele olha para trás e nos ver pasmos. Ele ri e acena com a mão para seguirmos ele. E fomos.
Oolybama
- Sr. Eugênio! - Oolybama diz caminhando atrás dele. - O senhor não precisa da bengala para andar? Então esse tempo todo que eu estou aqui o senhor estava me enganando?
Sr. Eugênio
- Você que se deixou ser enganada Oolybama. Você é uma menina tão inteligente, como não percebeu isso antes?
- Como assim? O, o senhor dan, dan, dança? - Falei sem apontando para ele e com uma cara de "O QUE TÁ ACONTECENDO AQUI?"
- Eu fiz Jass na minha adolescência, meu filho. - Ele fala andando em direção aos equipamentos.
- E o que foi aquilo? Como a senhor sabe que essa rima existe? O senhor nem tem celular! - Oolybama diz.
- Pasmem, ainda mais, meus amigos. - Ele tira um IPHONE do bolso.
Taylor
Eu e Oolybama olhamos para aquilo e ficamos extremamente chocados. MANO! O senhor de idade que eu acabara de ver usava uma bengala para se locomover e agora tem um espaço científico, um celular de última geração e dança extremamente bem. Como isso?
*Som de alarme disparando*
*Um tempo antes disso*
_
Agata
(Pensando)Droga, eu não deveria ter feito isso com a Ly, se ela não quer ninguém agora eu deveria respeitar ela e não ficar forçando ela a ficar com alguém. Mas fala sério, o Michel é um gato. Pena que ele não da bola para mim, se não, eu pegava kkk. Mas sério agora, acho que eu tenho que me desculpa com a Ly. Ela já deve estar no trapo agora, vou passar lá depois que eu terminar de arrumar a casa.
Ly e eu somos amigas desde quando nascemos, praticamente kkk. Eu nasci primeiro, sou 6 meses mais velha que ela, nós crescemos juntas porque minha mãe e a avó dela, Sra. Glória, um amor de pessoa, se conheceram e ficaram muito amigas. Daí, quando a Ly nasceu ela ia muito para a casa da vó e, como o meu pai não me assumiu e nem quis saber da minha mãe quando ela engravidou de mim, a Sr. Glória deixou morássemos com ela. E isso foi até ela falecer. Quando isso aconteceu o Sr. Damares, filho da Sr. Glória, deixou a casa para nós porque todos nós éramos praticamente família. Desde lá eu e a Ly nunca mais nos desgrudamos.
- Ah, pronto, terminei. - Falei depois de ter esfregado a última panela. - Ô MÃÃÃÃÃE! VOU NO TRAPO DA LY, TÁ? - Falo gritando porque ela estava no outro cômodo.
- TA BOM, MAS TOMA CUIDADO NO CAMINHO. VAI VOLTAR QUE HORAS? - A minha mãe é do tipo "preocupa".
-NÃO SEI, MAS SE EU CHEGAR DEPOIS QUE VOCÊ FOR PARA O TRABALHO, PODE DEIXAR QUE EU ESQUENTO O FEIJÃO. - Falo isso pois tenho certeza que era isso que ela ia falar.
Minha mãe trabalha em um restaurante, ela é cozinheira. Foi graças a Sr. Glória que ela conseguiu esse emprego.
- TA BOM, VAI COM DEUS, TE AMO. - Ela fala quando já estou na porta.
- TAMBÉM TE AMO. - Falo e saio de casa já colocando a minha jaqueta na cintura pois acho que vai chover.
Vou correndo mesmo até o trapo da Ly. Eu faço questão de pedir desculpas para a minha melhor amiga, não importa o lugar que ela está, eu vou. Não quero perder ela por nada nesse mundo. Nós brigamos uma vez e ficamos 3 anos sem nós falar. Isso foi horrível, não pode falar com a minha irmã de outra mãe só por causa de um orgulho besta me destrói até hoje só de fala. É por isso que eu me esforço tanto para manter essa amizade, porque sem ela eu vivo, mas com ela... como eu posso explicar? A vida fica tento mais sentido e eu agradeço a Deus por esta viva e poder ter ela junto comigo.
[...]
Chego no trapo da Ly e vejo que a porta está destrancada e estranho. Mesmo assim entro e vejo a bagunça de está a loja. De início não vejo ninguém e começo a gritar o nome da Ly. Do nada um som de alarme tocar. Tampei meu ouvidos de tão alto que foi.
_Taylor
Quando o alarme disparou, eu a Oolybama tomamos um susto MUITO grande. O Sr. Eugênio foi na mesa que estava perto dele e olhou para uma tela que tinha imagens da frente da loja, com isso, ele clicou em alguns botons e parou a som do alarme.
- Droga. - Ele disse. - Mais uma? - Ele diz e depois preciona um dos botons. - Agata, estamos no galpão, venha para cá.
Taylor
Segundos depois Agata chegou.
Agata
- O QUE É ISSO? Eu tô sonhando? Sr. Eugênio, sem a bengala? Que espaço é esse? Taylor, o que você está fazendo aqui? Ly, o que tá acontecendo? - Ela diz extramamente assustada e Oolybama vai até ela e a abraça e pede para se acamar depois de tê-la colocado sentada em um dos caixotes que tinha por perto. Dava para ver que ela estava desolada, até eu tava!
Escritora
E aí, gente? Que coisa, não? O Sr. Eugênio do nada fala uma das rimas que não sai da minha cabeça kkkkk. Bom, esse foi o capítulo de hoje. Tchau, até o próximo capítulo 😘
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Oolybama: A Menina Estranhamente Normal. (Em Revisão)
AventuraOolybama é uma menina com poderes que não são muito bem aceitos na sua realidade humana aqui na terra. Suas habilidades e dons a fazem descobrir que toda a sua vida foi uma trapaça de sua meia-irmã para conseguir a coroa.