- Favinho, meu tio me convidou.
- O petruchio é sobrinho do Cornélio - disse Dinorá.
- Meus pêsames por ter tal criatura na família, Dinorá você me prometeu não se fazer de casamenteira!
- Eu não sabia que ele viria.
- Eu vou embora! - Catarina se vira pra ir embora quando.
- Você? - dizem serafim e Catarina ao mesmo tempo.
- Vocês já se conhecem? - pergunta Dinorá.
- Infelizmente! - diz Catarina.
- Na verdade não, foi praticamente um mal entendido, não tive a oportunidade de conhecer a linda moça.
- Então deixe eu os apresentar, jornalista serafim essa é Catarina, Catarina esse é o jornalista serafim, ele é novo na cidade, veio da capital.
- Muito prazer, Catarina.
- Prazer... - ela faz uma cara de desdém.
- Me desculpe por mais cedo, gostaria de me retratar, porque não escreve um artigo pra revista?
- O que? - ela fica surpresa.
- Então, o que me diz?
- Sim... eu aceito.
- Espero que me perdoe pelo mal entendido de hoje - diz serafim.
Ela percebendo uma oportunidade de provocar ciúmes e se aproveita.
- Claro que não, águas passadas.
- Que bom que estão se entendendo tão bem - disse Dinorá.
- Sim, sim, estava convencendo Catarina a escrever um artigo.
- Um artigo! Isso é empolgante.
- É, e eu posso saber do que se trata? - pergunta petruchio se intrometendo.
- Ah, você está aí, ainda não deu o fora petruchio? Está esperando que eu lhe dê um ponta pé?
- Mas um ponta pé seria muito bem vindo dessas suas pernocas - ele a abraça.
- Que isso!
- Chega, vamos jantar! Vamos jantar sim, petruchio? - intervém Cornélio.
Todos se dirigem a sala de jantar, que no mesmo ocorre tudo bem, ao fim, todos vão para sala e Serafim convida Catarina para uma dança.
- Me concederia uma dança?
- Olha que eu danço muito bem.
Os dois então se encaminham pro centro da sala, onde todos ou quase todos dançavam e se divertiam, pois, Petruchio estava no canto da sala apenas assistindo Catarina dançando com Serafim e o olhando de lado, apenas o provocando, até que ele se intromete.
- Mas o que é isso!?
- Você não está vendo que está atrapalhando!?
- Posso tá atrapalhando mesmo, mas eu quero dançar com a minha namorada! - ele troca a música para um tango e vai até ela.
- Eu não... - antes de terminar de falar ele a puxa para si.
E os dois dançam em plena sintonia, passos rápidos e precisos, olhares conectados, junto com as batidas dos corações no mesmo compasso, no momento que a gira e a prende contra si, não conseguia resisti aos seus lábios tão perto dos dela, se não tivesse fugido ele beijaria Catarina ali mesmo.
- Catarina! - ele corre atrás dela.
Já na rua:
- Espera! - ele segura o seu braço.
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Conectados
FanfictionEm um futuro distópico em que Catarina e Petruchio nunca se casaram, seus filhos, Laura Isabel e Antônio voltam no tempo e tentam junta-los novamente.