Capítulo 13

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- Favinho, meu tio me convidou.

- O petruchio é sobrinho do Cornélio - disse Dinorá.

- Meus pêsames por ter tal criatura na família, Dinorá você me prometeu não se fazer de casamenteira!

- Eu não sabia que ele viria.

- Eu vou embora! - Catarina se vira pra ir embora quando.

- Você? - dizem serafim e Catarina ao mesmo tempo.

- Vocês já se conhecem? - pergunta Dinorá.

- Infelizmente! - diz Catarina.

- Na verdade não, foi praticamente um mal entendido, não tive a oportunidade de conhecer a linda moça.

- Então deixe eu os apresentar, jornalista serafim essa é Catarina, Catarina esse é o jornalista serafim, ele é novo na cidade, veio da capital.

- Muito prazer, Catarina.

- Prazer... - ela faz uma cara de desdém.

- Me desculpe por mais cedo, gostaria de me retratar, porque não escreve um artigo pra revista?

- O que? - ela fica surpresa.

- Então, o que me diz?

- Sim... eu aceito.

- Espero que me perdoe pelo mal entendido de hoje - diz serafim.

Ela percebendo uma oportunidade de provocar ciúmes e se aproveita.

- Claro que não, águas passadas.

- Que bom que estão se entendendo tão bem - disse Dinorá.

- Sim, sim, estava convencendo Catarina a escrever um artigo.

- Um artigo! Isso é empolgante.

- É, e eu posso saber do que se trata? - pergunta petruchio se intrometendo.

- Ah, você está aí, ainda não deu o fora petruchio? Está esperando que eu lhe dê um ponta pé?

- Mas um ponta pé seria muito bem vindo dessas suas pernocas - ele a abraça.

- Que isso!

- Chega, vamos jantar! Vamos jantar sim, petruchio? - intervém Cornélio.

Todos se dirigem a sala de jantar, que no mesmo ocorre tudo bem, ao fim, todos vão para sala e Serafim convida Catarina para uma dança.

- Me concederia uma dança?

- Olha que eu danço muito bem.

Os dois então se encaminham pro centro da sala, onde todos ou quase todos dançavam e se divertiam, pois, Petruchio estava no canto da sala apenas assistindo Catarina dançando com Serafim e o olhando de lado, apenas o provocando, até que ele se intromete.

- Mas o que é isso!?

- Você não está vendo que está atrapalhando!?

- Posso tá atrapalhando mesmo, mas eu quero dançar com a minha namorada! - ele troca a música para um tango e vai até ela.

- Eu não... - antes de terminar de falar ele a puxa para si.

E os dois dançam em plena sintonia, passos rápidos e precisos, olhares conectados, junto com as batidas dos corações no mesmo compasso, no momento que a gira e a prende contra si, não conseguia resisti aos seus lábios tão perto dos dela, se não tivesse fugido ele beijaria Catarina ali mesmo.

- Catarina! - ele corre atrás dela.

Já na rua:

- Espera! - ele segura o seu braço.

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