Capítulo 17

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- Onde está o seu patrão!? - disse Catarina visivelmente irritada.

- E-e-ele saiu - falou o funcionário com medo.

- Diga, aonde ele está! Ou eu quebro tudo que ver pela frente!

- Ele saiu.

- E para onde ele foi?

- Para confeitaria.

Então ela sai da redação com puro ódio, mas na porta da confeitaria:

- Catarina!

- Agora não petruchio!

- Arri, mai tá que é um cacho de abelha!

- O réptil do Jornalista serafim ousou mudar o meu artigo!

- O que! Mas é um salafrário mesmo, eu disse pro cê que ele não era boa coisa, te avisei!

- Olha aqui, você não tem que dizer nada, eu que escolho as minhas companhias tá bem!

- Certo, certo, escolhe tão bem que foi enganada.

Ela vai peita-lo de frente, mas ao encarar se perde e fica completamente mexida, ele continua sério, porém ao perceber a perturbação da mulher se aproxima, com isso, Catarina admira sua boca com o desejo de beija-la.

- Antônio olha o clima - Isabel lhe dá uma leve cotovelada.

- Ihhh.

Entretanto quando o beijo iria ser concretizado, serafim interveio.

- Mas o que é isso!? - disse petruchio furioso.

- Eu estava salvando essa senhorita das suas garras, ou melhor, dos seus lábios.

- Ela é minha noiva! Além de que tava era doida pra me dá um beijo.

- Eu?

- É, é sim.

- Sou sua noiva, mas isso já é atentado ao pudor, tentar me beijar no meio da rua.

- Isso mesmo por sorte eu estava aqui e a defendi.

- Ah! Seu réptil asqueroso como se atreveu a mudar o meu artigo!?

- É! - disse petruchio quase indo pra cima dele.

- Eu, e-eu não mudei o seu artigo.

- E como me explica isso aqui!? - ela lhe mostra o artigo que foi publicado na revista.

- Ah, eu apenas troquei o não de lugar, mas o não continua aí.

- É, na parte:

" fazem tudo exatamente como não deviam fazer"

- Hora seu...! - petruchio parte pra cima e o segura pelo paletó.

- Me perdoe, mas só depois de ter publicado e que abri minha mente... - tenta se defender.

- Eu que deveria abrir a sua cabeça! Não sei como pude acreditar numa pessoa falsa e mentirosa como você! - ela joga a revista na cara de serafim e sai bastante chateada.

Petruchio o solta e vai atrás dela.

- Catarina! Catarina! Ô favo de mel.

- Já disse pra não me chamar assim!

- Espera, precisamos conversar.

- Eu não tenho nada pra conversar com você! - ela grita.

- Tem sim! - ele a puxa pelo braço.

Ao olhar para o rosto dela, percebe lágrimas nos seus olhos, ela desvia o rosto, não queria que a visse daquele jeito.

- É por isso que eu falo, era uma grande oportunidade para eu expor minhas ideias, meus pensamentos... - se abre com ele, que não fala nada e a abraça.

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