- Onde está o seu patrão!? - disse Catarina visivelmente irritada.
- E-e-ele saiu - falou o funcionário com medo.
- Diga, aonde ele está! Ou eu quebro tudo que ver pela frente!
- Ele saiu.
- E para onde ele foi?
- Para confeitaria.
Então ela sai da redação com puro ódio, mas na porta da confeitaria:
- Catarina!
- Agora não petruchio!
- Arri, mai tá que é um cacho de abelha!
- O réptil do Jornalista serafim ousou mudar o meu artigo!
- O que! Mas é um salafrário mesmo, eu disse pro cê que ele não era boa coisa, te avisei!
- Olha aqui, você não tem que dizer nada, eu que escolho as minhas companhias tá bem!
- Certo, certo, escolhe tão bem que foi enganada.
Ela vai peita-lo de frente, mas ao encarar se perde e fica completamente mexida, ele continua sério, porém ao perceber a perturbação da mulher se aproxima, com isso, Catarina admira sua boca com o desejo de beija-la.
- Antônio olha o clima - Isabel lhe dá uma leve cotovelada.
- Ihhh.
Entretanto quando o beijo iria ser concretizado, serafim interveio.
- Mas o que é isso!? - disse petruchio furioso.
- Eu estava salvando essa senhorita das suas garras, ou melhor, dos seus lábios.
- Ela é minha noiva! Além de que tava era doida pra me dá um beijo.
- Eu?
- É, é sim.
- Sou sua noiva, mas isso já é atentado ao pudor, tentar me beijar no meio da rua.
- Isso mesmo por sorte eu estava aqui e a defendi.
- Ah! Seu réptil asqueroso como se atreveu a mudar o meu artigo!?
- É! - disse petruchio quase indo pra cima dele.
- Eu, e-eu não mudei o seu artigo.
- E como me explica isso aqui!? - ela lhe mostra o artigo que foi publicado na revista.
- Ah, eu apenas troquei o não de lugar, mas o não continua aí.
- É, na parte:
" fazem tudo exatamente como não deviam fazer"
- Hora seu...! - petruchio parte pra cima e o segura pelo paletó.
- Me perdoe, mas só depois de ter publicado e que abri minha mente... - tenta se defender.
- Eu que deveria abrir a sua cabeça! Não sei como pude acreditar numa pessoa falsa e mentirosa como você! - ela joga a revista na cara de serafim e sai bastante chateada.
Petruchio o solta e vai atrás dela.
- Catarina! Catarina! Ô favo de mel.
- Já disse pra não me chamar assim!
- Espera, precisamos conversar.
- Eu não tenho nada pra conversar com você! - ela grita.
- Tem sim! - ele a puxa pelo braço.
Ao olhar para o rosto dela, percebe lágrimas nos seus olhos, ela desvia o rosto, não queria que a visse daquele jeito.
- É por isso que eu falo, era uma grande oportunidade para eu expor minhas ideias, meus pensamentos... - se abre com ele, que não fala nada e a abraça.

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Conectados
FanfictionEm um futuro distópico em que Catarina e Petruchio nunca se casaram, seus filhos, Laura Isabel e Antônio voltam no tempo e tentam junta-los novamente.