Ela se arruma e sai logo em seguida pra casa das amigas.
- O que você tá fazendo aqui Catarina? - pergunta barbara com certa raiva ao abrir a porta.
- O que mais, comemorar que o plano deu certo e eu estou livre daquele grosseirão.
- Comemorar o que? Você me ofendeu muito ontem.
- Eu não te ofendi, eu estava interpretando.
- Mas precisava falar daquele jeito? - pergunta lurdes.
- Claro, se eu pegasse leve, meu pai não iria acreditar e o nosso plano ia todo por água abaixo.
- Pois pra mim você não tava fingindo, pra mim você estava mesmo com ciúmes.
- Hora barbara, agora quem me ofendeu foi você.
- Mas é que pareceu.
- Eu já disse que estava interpretando.
- Não tava não! - disseram em uníssono.
- É, tava morrendo de ciúmes do papai - disse Isabel.
- Estava mesmo?
- Sim
- Então me deve um pedido de desculpas - diz barbara.
- Não, você que me deve desculpas, nós somos companheiras, não devemos jogar isso fora por causa de uma simples cena, vem cá - ela estende os braços para abraça-la - eu te desculpo.
As duas se abraçam.
- Nossa mas como a mamãe consegue inverter o jogo.
- Parece até alguém que eu conheço - diz Antônio.
- Então finalmente você está livre? - pergunta lurdes.
- Sim, sim! Finalmente livre!
- Que ótimo Catarina, não precisará mais aguentar aquele grosseirão.
- Ah, parece que tirei 10 elefantes das minhas costas.
- Não consigo imaginar você casada com aquele brutamontes - Diz lurdes.
- É, realmente Catarina, que pena seria sua vida com ele.
- Não seria não! Vocês nem sabem! - diz Isabel com raiva.
- Iria passar a vida com a barriga no fogão isso sim...
- Quando isso? - pergunta Isabel se referindo ao irmão.
- Não sei quando aconteceu.
- Não e ele já me disse que queria 12 filhos! Imagina eu, Catarina batista! Mãe de pequenos jumentos...
- Mamãe! - Isabel se indigna.
- Ela nos ofendeu! - diz Antônio incrédulo e em tom sentimental.
- ... Por favor - diz Catarina.
- 12! - se espanta barbara.
- Valha me Deus! Ele deve achar que você é uma chocadeira ambulante - diz lurdes.
- Como todos os homens aliás né - ela diz.
Enquanto isso na fazenda:
- O senhor tá bem? - perguntava calixto para petruchio que estava sentado nos degraus da casa.
- Tô calixto, tô, porque?
- Ah, é porque o senhor saiu da festa ontem tão irritado, e pareceu até que cê chorou no caminho.
- Eu chorar, homem não chora calixto!
- Foi a moça rica, num foi?
- Foi, foi Catarina! Ela... Terminou o noivado.

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Conectados
FanfictionEm um futuro distópico em que Catarina e Petruchio nunca se casaram, seus filhos, Laura Isabel e Antônio voltam no tempo e tentam junta-los novamente.