Capítulo 19

39 2 0
                                        

Ela se arruma e sai logo em seguida pra casa das amigas.

- O que você tá fazendo aqui Catarina? - pergunta barbara com certa raiva ao abrir a porta.

- O que mais, comemorar que o plano deu certo e eu estou livre daquele grosseirão.

- Comemorar o que? Você me ofendeu muito ontem.

- Eu não te ofendi, eu estava interpretando.

- Mas precisava falar daquele jeito? - pergunta lurdes.

- Claro, se eu pegasse leve, meu pai não iria acreditar e o nosso plano ia todo por água abaixo.

- Pois pra mim você não tava fingindo, pra mim você estava mesmo com ciúmes.

- Hora barbara, agora quem me ofendeu foi você.

- Mas é que pareceu.

- Eu já disse que estava interpretando.

- Não tava não! - disseram em uníssono.

- É, tava morrendo de ciúmes do papai - disse Isabel.

- Estava mesmo?

- Sim

- Então me deve um pedido de desculpas - diz barbara.

- Não, você que me deve desculpas, nós somos companheiras, não devemos jogar isso fora por causa de uma simples cena, vem cá - ela estende os braços para abraça-la - eu te desculpo.

As duas se abraçam.

- Nossa mas como a mamãe consegue inverter o jogo.

- Parece até alguém que eu conheço - diz Antônio.

- Então finalmente você está livre? - pergunta lurdes.

- Sim, sim! Finalmente livre!

- Que ótimo Catarina, não precisará mais aguentar aquele grosseirão.

- Ah, parece que tirei 10 elefantes das minhas costas.

- Não consigo imaginar você casada com aquele brutamontes - Diz lurdes.

- É, realmente Catarina, que pena seria sua vida com ele.

- Não seria não! Vocês nem sabem! - diz Isabel com raiva.

- Iria passar a vida com a barriga no fogão isso sim...

- Quando isso? - pergunta Isabel se referindo ao irmão.

- Não sei quando aconteceu.

- Não e ele já me disse que queria 12 filhos! Imagina eu, Catarina batista! Mãe de pequenos jumentos...

- Mamãe! - Isabel se indigna.

- Ela nos ofendeu! - diz Antônio incrédulo e em tom sentimental.

- ... Por favor - diz Catarina.

- 12! - se espanta barbara.

- Valha me Deus! Ele deve achar que você é uma chocadeira ambulante - diz lurdes.

- Como todos os homens aliás né - ela diz.

Enquanto isso na fazenda:

- O senhor tá bem? - perguntava calixto para petruchio que estava sentado nos degraus da casa.

- Tô calixto, tô, porque?

- Ah, é porque o senhor saiu da festa ontem tão irritado, e pareceu até que cê chorou no caminho.

- Eu chorar, homem não chora calixto!

- Foi a moça rica, num foi?

- Foi, foi Catarina! Ela... Terminou o noivado.

Conectados Onde histórias criam vida. Descubra agora