Capítulo 8

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Eles vão atrás de Kiki.

- Deixa eu ver se eu entendi, você quer que eu o distraia para que vocês peguem as roupas dele?

- É, e isso!

- E o que eu ganho com isso?

- A minha amizade.

- Ha! Eu quero mais que sua amizade mon cher!

- Vai Kiki, ocê num vai me negar isso.

- Tudo bem!

E assim o plano e colocado em prática, Kiki o atraí até o rio onde o convence de nadar com ela só que sem roupa, fazendo com que se aproveitassem para pegá-las, com as roupas ele se encontra com Catarina.

- Então, trouxe as roupas? - pergunta do portão.

- Sim, tão aqui - lhe entrega as roupas.

- Ótimo! Muito obrigado! - diz fechando o portão na cara dele.

- Ei que isso? E o nosso combinado?

- Combinado, Anh? - se faz de desentendida.

- Se eu conseguisse as roupas pro ocê eu poderia entrar, e eu vou entrar - ele entra.

- Está certo, na sala e espere, fique na sala e espere, vamos ver se fez tudo certo ou se é um incompetente.

Os gêmeos vêem tudo.

- O papai voltou - diz Antônio.

- Vamos ver no que vai dar - diz Isabel e eles saem correndo atrás da mãe.

Ela sobe e vai até a irmã e lhe joga as roupas.

- Que isso?

- São roupas, roupas do Heitor!

- O que?

- Isso mesmo que você ouviu.

- Como conseguiu isso Catarina?

- Simples, Heitor estava nadando, pelado, com uma moça de má reputação.

Eles ficam surpresos.

- Meu deus - diz Isabel.

- Isso coisa do papai, mas como? - disse Antônio.

- Melhor nos nem sabermos - falou Isabel.

- Como foi que você conseguiu isso, Catarina?

- Não interessa, o que importa e que essa e a prova de que ele não presta e está te traindo.

- Isso não prova nada você pode muito bem ter mandado alguém pegar essas roupas em algum varal.

- Você prefere acreditar nele do que em mim!

- O Heitor nunca mentiria pra mim Catarina, já você inventaria toda essa história.

- Ela não acredita na mamãe, tia! - diz Isabel.

- Ela ia casar com aquele salafrário, e ele ia ser nosso tio! Meu Deus! Que bom que isso não aconteceu, obrigado senhor! - ele agradece.

Isabel bate na cabeça dele por ter se abaixado fazendo suas palhaçadas.

- Para de palhaçada, se levanta!

- Eu avisei! Depois não se arrependa! - sai do quarto furiosa e depois desce para sala.

- Então como foi lá?

- Péssimo! Ela preferiu acreditar nele do que em mim.

- Então não adiantou nada?

- Não, mas embora não tenha dado certo, cumprirei minha palavra, permitirei que venha me visitar.

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